A notícia abaixo não é nenhuma novidade para nós educadores, pois sabemos, alías sofremos na pele como está a educação em nosso país.Lutamos bravamente todos os dias para estimular nossos alunos a estudar e tentamos deseperadamente depertá-los para a beleza do conhecimento e, quase sempre, obetmos pouco êxito. Mas a tristeza maior está na saída que o ministro da educação propõe na notícia seguinte: mais uma avaliação. Essa história já está ficando cansativa.
Nós educadores sabemos que, se as avaliações externas fossem o remédio para os problemas da educação esses problemas já não mais existiriam pois estamos há pelo menos uma década fazendo essas avaliações e nada muda. Porém sabemos o que é necessário ser feito para que haja mudança: escolas de tempo integral e professores, bem remunerados, numa só escola com dedicação exclusiva; um plano nacional de educação elaborado pelos educadores e comunidade escolar e mínimo de 10% do PIB para a escola pública já e não em 2020.
Brasil tem pior taxa histórica de repetência
Em 2007, o índice era de 12,7% e teve pequenas variações para
cima e para baixo. Mas o salto entre 2010 e 2011 foi o maior já registrado. Se
for levado em conta apenas as escolas públicas do País, a taxa de 2011 é ainda
maior e chega a 14,1%. Já a taxa de abandono do ensino médio ficou em 9,6%,
apresentando melhora.
Segundo a educadora Wanda Engel, do Instituto Unibanco, o
ensino médio é o ponto mais delicado para a melhoria da educação do País. 'Uma
das causas desses resultados é a falta de condições acadêmicas para o aluno
cursar o ensino médio, onde os conteúdos são acumulativos. Os dados refletem
também o pouco avanço do ensino fundamental', explica Wanda.
'Agora que sabemos os resultados, temos condições de dar um
choque nesse problema. Tem muita coisa que dá para fazer agora, não precisa
esperar gerações para ver os resultados.' Wanda cita, por exemplo, que os piores
resultados estão no noturno - período que concentra 40% das vagas. Entretanto,
só 27% dos alunos desse período conjugam trabalho e estudos.
No ensino fundamental, a reprovação foi de 9,6% e o abandono,
de 2,8%. Segundo Wanda, pesquisas mostram que os resultados de reprovação acabam
por expulsar alunos da escola. 'Um ano de reprovação aumenta em 20% a chance de
o aluno sair da escola no ensino médio. Enquanto isso, 92% dos alunos com bom
desempenho no último ano do ensino fundamental se matricula no médio',
completa.
O Brasil tem 2 milhões de jovens com idade entre 15 e 17 anos
fora da escola./ P.S.
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