O MEL (movimento educação em luta) exige há tempos da CNTE a organização de uma marcha à Brasília em defesa do Piso e da Carreira e, diante disso, essa notícia poderia ser bem vinda. No entanto, há questões estranhas na notícia que não podemos deixar de registrar.
Se há, nesse momento, tres greves em andamento pelo piso como afima o texto, porque chamar uma marcha só em setembro?
Como a CNTE já sabe, com tanta antecedência, que serão cerca cinco mil educadores na marcha?
Marcha
nacional em setembro cobrará respeito ao piso |
Uma paralisação
nacional de 24 horas vai acontecer durante a Semana da Pátria, quando cerca
de cinco mil trabalhadores vão marchar em Brasília por uma educação de
qualidade. A mobilização foi definida hoje (25) durante da reunião do
Conselho Nacional de Entidades, a primeira a ser realizada após a greve
nacional promovida nos dias 14, 15 e 16 de março.
Durante o
debate, chegou-se ao consenso de que, apesar do piso nacional dos professores
estar na pauta da sociedade, a área educacional ainda não é tratada como
prioridade. A Secretaria Geral da CNTE, Marta Vanelli, afirmou isso pode ser
sentido na resistência dos prefeitos e governadores em pagar o piso, que tem
ocasionado greves mais duras do que no ano passado. "Estamos lutando com
os gestores independente dos partidos", afirmou. "No primeiro
semestre tivemos uma luta acirrada. Embora haja poucos estados em greve agora
(Bahia, Sergipe, Piauí), são greves emblemáticas, porque revelam a
incompreensão sobre a lei do piso", salientou o presidente da CNTE,
Roberto Leão.
A manifestação
que será promovida no dia 5 de setembro tem como objetivo justamente reforçar
a luta pela implementação completa da Lei do Piso. Além disso, os
trabalhadores vão destacar a importância de se investir 10% do Produto
Interno Bruto (PIB) na Educação. A marcha será precedida de uma vigília na
Praça dos Três Poderes. (CNTE, 25/05/12)
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