Na 6ª economia mundial e num país dirigido por uma mulher essa é uma trágica estatística. A luta contra o machismo, a exploração e a opressão da mulher em nosso país é uma necessidade de sobrevivencia. É urgente que o governo federal realize campanhas de conscientização; que dê condições concretas de impelementação da lei Maria da Penha; que torne mais riogorosas as leis contra agressão às mulheres; que nas escolas esse seja um tema permanente.
Estudo sobre homicídio de mulheres coloca Brasil em 7º lugar no ranking mundial
El Salvador lidera o ranking, com taxa de 10,3 vítimas para
cada 100 mil mulheres. Na frente do Brasil ainda aparecem Trinidad e Tobago
(7,9), Guatemala (7,9), Rússia (7,1), Colômbia (6,2) e Belize (4,6).
Com taxa zero, Marrocos, Egito, Bahrein, Arábia Saudita e
Islândia estão na outra ponta do índice de homicídios entre as mulheres.
A pesquisa, coordenada pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz,
foi batizada de 'Mapa da Violência de 2012: Homicídios de Mulheres no Brasil' e
foi feita com apoio da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais - FLACSO -
e do Instituto Sangari.
O objetivo do estudo é traçar um panorama da evolução do
homicídio de mulheres entre 1980 e 2010, quando foram assassinadas 91.932
mulheres, sendo quase a meta e - 43.486 mortes - na última década desse
período.
Os Estados com maiores taxas, no ano de 2010, foram: Espírito
Santo, Alagoas e Paraná, com taxas de 9.4, 8.3 e 6.3 homicídios para cada 100
mil mulheres, respectivamente.
Um detalhe também significativo é o local onde aconteceu a
agressão: em 69% das vítimas femininas atendidas pelo SUS, foi na própria
casa.
O relatório completo do estudo pode ser acessado pelo site:
http://www.mapadaviolencia.net.br/
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