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Ato contra a repressão será nesta quarta-feira (16) na USP

14/05/2012

No dia 16 de maio ocorrerá o primeiro depoimento de estudantes que estão sendo acusados segundo um regimento de 72, período da ditadura. No caso dos funcionários foi marcada uma audiência para 03/05, que foi suspensa e adiada devido a irregularidades no processo apontadas pelo advogado da defesa.

Os processos contra os estudantes estão sendo organizado por uma comissão disciplinar que estabelece a penalidade antes de qualquer apuração, visando a eliminação dos acusados (perda do direito a qualquer vínculo acadêmico ou trabalhista com as universidades estaduais paulista), que são considerados culpados, até que se prove o contrário, invertendo um princípio jurídico elementar, ficando a cargo do estudante provar inocência, diante da culpa atribuída a prior. O mesmo acontece nos processos políticos contra os funcionários, que visão a demissão por justa causa.

Trata-se de perseguição política às lideranças dos movimentos que se levantam em defesa da universidade pública, gratuita e autônoma. A reitoria e o governo do Estado vêm militarizando a universidade com o objetivo de prender e intimidar àqueles que resistem. Esta política é implementada autoritariamente por meio dos processos, de demissões em massa e terceirizações.

É necessário defender todos os perseguidos políticos com medidas concretas que pressionem a reitoria e o governo pelo fim imediato de todos os processos. Por isso, convocamos todos a se incorporarem a essa luta, participando do ato que tomará as ruas dessa universidade em marcha até a Alvarenga. Esta é apenas uma das ações concretas em defesa do direito de organização e manifestação daqueles que estudam e trabalham, arrancado a força pela reitoria.

TODOS AO ATO DO DIA 16/05, Concentração às 9h da manhã, em frente à reitoria

Comitê Unificado contra a repressão na USP