Várzea da Palma (MG)
Os Motivos vão desde atrasos de pagamento até corte de benefícios, como plano de saúde
Nesta manhã, por volta das 6h, cerca de 160 metalúrgicos da Italmagnésio, de Várzea da Palma (MG), decidiram paralisar a produção da empresa por tempo indeterminado. Voltada à produção de ferroligas à base de silício, a fábrica também é conhecida por Rotavi Industrial. Até o momento cerca de cinco fornos foram desligados.
As razões que levaram os operários a tomar esta medida são várias: os adiantamentos que a empresa é obrigada a fornecer sempre ao 15º dia útil do mês estão atrasados, os trabalhadores estão sem acesso ao convênio médico por falta de pagamento da empresa à operadora [mesmo tendo descontados nos seus salários a porcentagem relativa ao benefício], muitos estão sem receber pagamentos relativos às férias e, além disso, a empresa já anunciou que não há previsão de pagamento dos salários deste mês de maio.
Mesmo tendo passado horas desde que a paralisação foi iniciada, o Sindicato dos Metalúrgicos de Várzea da Palma e região informou que até o momento a empresa não se pronunciou sobre quando iniciará a negociar a resolução dos problemas. “Só estamos esperando que a empresa nos chame para apresentar alguma proposta. Os problemas apontados pelos trabalhadores são graves e até o momento não há perspectiva de resolução. Se não houver diálogo o Sindicato seguirá com a greve”, disse Gerci de Souza, dirigente da entidade.
Por Ricardo Malagoli – Imprensa CSP-Conlutas MG
Trabalhadores da Italmagnésio/Rovavi Industrial entram em greve
03/05/2012Nesta manhã, por volta das 6h, cerca de 160 metalúrgicos da Italmagnésio, de Várzea da Palma (MG), decidiram paralisar a produção da empresa por tempo indeterminado. Voltada à produção de ferroligas à base de silício, a fábrica também é conhecida por Rotavi Industrial. Até o momento cerca de cinco fornos foram desligados.
As razões que levaram os operários a tomar esta medida são várias: os adiantamentos que a empresa é obrigada a fornecer sempre ao 15º dia útil do mês estão atrasados, os trabalhadores estão sem acesso ao convênio médico por falta de pagamento da empresa à operadora [mesmo tendo descontados nos seus salários a porcentagem relativa ao benefício], muitos estão sem receber pagamentos relativos às férias e, além disso, a empresa já anunciou que não há previsão de pagamento dos salários deste mês de maio.
Mesmo tendo passado horas desde que a paralisação foi iniciada, o Sindicato dos Metalúrgicos de Várzea da Palma e região informou que até o momento a empresa não se pronunciou sobre quando iniciará a negociar a resolução dos problemas. “Só estamos esperando que a empresa nos chame para apresentar alguma proposta. Os problemas apontados pelos trabalhadores são graves e até o momento não há perspectiva de resolução. Se não houver diálogo o Sindicato seguirá com a greve”, disse Gerci de Souza, dirigente da entidade.
Por Ricardo Malagoli – Imprensa CSP-Conlutas MG
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