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quinta-feira, 31 de maio de 2012
MAIS UMA GREVE PELO PISO SALARIAL NACIONAL. E A CNTE MARCA MARCHA NACIONAL PARA SETEMBRO?
Betim não cumpre o Piso e educadores/as entram em greve
Trabalhadores/as em educação infantil de Betim deflagraram uma greve nessa quarta-feira (30/5). Eles querem ser contemplados pelo plano de carreira da Prefeitura da cidade e reivindicam o pagamento do Piso Salarial Profisssional Nacional (PSPN), conforme determina a lei 11.738/08. A paralisação está com 50% de adesão em toda a cidade.
A decisão de iniciar a paralisação foi tomada em assembleia da categoria, realizada na última quarta-feira (23/5). De acordo com os trabalhadores/as, no dia 3 de janeiro, foi entregue por eles à Prefeitura uma pauta com todas as reivindicações da categoria. Entretanto, até o momento, nenhuma das demandas foi atendida.
Os/as profissionais da educação denunciam falta de estrutura adequada nos Centros Infantis Municipais (CIM), onde trabalham. “Temos informações de lugares que não têm sequer sala de professor. Os profissionais são obrigados a lanchar em banheiros desativados. Em alguns deles, houve até infestação de ratos e a administração municipal não tomou nenhuma providência”, afirma a integrante da direção da subsede do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) em Betim, Denise Romano.
A categoria informa, ainda, que o Executivo Municipal está intimidando os/as educadores/as com ameaças de exoneração e de abertura de processo administrativo disciplinar. “É importante que a sociedade saiba que a atual prefeita, Maria do Carmo Lara, votou favorável à lei do Piso em 2008, quando ela era deputada federal. Mas, agora, que ela representa o Poder Executivo, ela descumpre a norma”, reiterou Denise Romano.
Fonte: site Sindutemg
Betim não cumpre o Piso e educadores/as entram em greve
Trabalhadores/as em educação infantil de Betim deflagraram uma greve nessa quarta-feira (30/5). Eles querem ser contemplados pelo plano de carreira da Prefeitura da cidade e reivindicam o pagamento do Piso Salarial Profisssional Nacional (PSPN), conforme determina a lei 11.738/08. A paralisação está com 50% de adesão em toda a cidade.
A decisão de iniciar a paralisação foi tomada em assembleia da categoria, realizada na última quarta-feira (23/5). De acordo com os trabalhadores/as, no dia 3 de janeiro, foi entregue por eles à Prefeitura uma pauta com todas as reivindicações da categoria. Entretanto, até o momento, nenhuma das demandas foi atendida.
Os/as profissionais da educação denunciam falta de estrutura adequada nos Centros Infantis Municipais (CIM), onde trabalham. “Temos informações de lugares que não têm sequer sala de professor. Os profissionais são obrigados a lanchar em banheiros desativados. Em alguns deles, houve até infestação de ratos e a administração municipal não tomou nenhuma providência”, afirma a integrante da direção da subsede do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) em Betim, Denise Romano.
A categoria informa, ainda, que o Executivo Municipal está intimidando os/as educadores/as com ameaças de exoneração e de abertura de processo administrativo disciplinar. “É importante que a sociedade saiba que a atual prefeita, Maria do Carmo Lara, votou favorável à lei do Piso em 2008, quando ela era deputada federal. Mas, agora, que ela representa o Poder Executivo, ela descumpre a norma”, reiterou Denise Romano.
Fonte: site Sindutemg
quarta-feira, 30 de maio de 2012
CSP-Conlutas sindicatos e PGT se reúnem para resolver impasse na greve dos metroferroviários
30/05/2012Greve dos trabalhadores da CBTU já dura três semanas
Nesta terça-feira (29), foi realizada, a pedido da CSP-Conlutas, uma reunião na PGT (Procuradoria Geral do Trabalho) para tratar do impasse em que se encontram as negociações envolvendo a CBTU (Companhia Brasileira de Transportes Urbanos ) e os sindicatos que representam seus empregados, que se estão em greve há quase três semanas.
Já foram realizadas nove rodadas de negociação e, até o momento, a empresa mantém a proposta de reajuste zero para a categoria. Mesmo depois de reunião realizada na Secretaria Geral da Presidência da República, também a pedido da CSP-Conlutas, onde formalmente o governo autorizou a empresa a negociar, não houve mudança de postura da CBTU.
Depois de mais de quatro horas de reunião, o diretor Juridico da empresa se comprometeu a levar à direção da CBTU uma proposta para reabertura das negociações.
Fonte: Site CSPConlutas
Greve nas universidades federais já é uma das maiores dos últimos anos
Greve iniciada no dia 17 de maio ganha apoio dos estudantes; marcha nacional pela Educação ocorre dia 5 de junho em Brasília
• No dia 17 de maio, os professores das universidades federais iniciaram uma forte greve que atinge hoje cerca de 50 instituições em todo o país, sendo já um dos maiores movimentos grevistas dos últimos anos no setor. Desde o início, a greve nas federais surpreendeu pela ampla adesão, começando com mais de 30 instituições logo no primeiro dia.
Além do apoio dos estudantes, a greve vem atingindo instituições federais e setores normalmente refratários a movimentos paredistas. Não é difícil entender a indignação que atinge a comunidade universitária. Os docentes sofrem com um plano de carreira defasado e o descaso do governo, enquanto as universidades federais estão literalmente caindo aos pedaços, com uma infraestrutura sucateada e falta de professores.
O quadro é tão dramático que, segundo o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), o início do ano letivo de 2012 foi suspenso ou atrasado em diversos cursos devido à falta de condições em várias universidades. “Existem instituições sem professores, sem laboratórios, sem salas de aula, sem refeitórios ou restaurantes universitários, até sem bebedouros e papel higiênico” , Além da ampla adesão dos docentes, a greve nas universidades federais também conta com apoio massivo dos estudantes. Nesse dia 29 de maio uma assembleia histórica na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a maior do país, reuniu cerca de 2 mil alunos, que aprovaram greve estudantil por melhorias nas condições de ensino. Estudantes de 20 universidades federais já teriam decretado também greve estudantil.
Descaso do governo
O governo Dilma e o Ministério da Educação, além de serem responsáveis pela situação de precariedade das universidades federais, vêm tratando a greve e as reivindicações dos docentes e estudantes com total descaso. No último dia 25 o representante do Ministério do Planejamento indicado para negociar com os professores simplesmente desmarcou a reunião agendada para aquele dia, sem qualquer justificativa. Seria a primeira reunião com o governo desde o início da greve. Já o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, se limita a atacar a greve e a exortar os professores a voltarem ao trabalho na imprensa, mas se nega a abrir diálogo com os docentes.
Parte da indignação dos docentes vem do fato de o governo ter assinado, em 2011, um acordo em que se prontifica a fechar um novo plano de Carreira até o dia 31 de março de 2012. Porém, passada essa data, não havia nada de concreto. A desvalorização da carreira docente nas universidades públicas afeta a qualidade de ensino e, junto com a precarização causada pelos sucessivos cortes no Orçamento, aprofunda a crise da Educação. A isso se somam as unidades sem a menor infraestrutura abertas após a aprovação do Reuni (Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) em 2007 e que impôs o aumento do número de vagas nas federais sem o consequente aumento nas verbas destinadas às universidades. Resultado: salas superlotadas, estudantes sem salas ou professores e falta de materiais básicos.
"A greve é uma reação ao desmonte da universidade pública imposta por sucessivos governos que, desde FHC, vem aplicando os planos dos organismos internacionais como ONU, Banco Mundial e a OMC, com o objetivo de atender às demandas do capital em crise", afirma Cláudia Durans, docente da UFMA (Universidade Federal do Maranhão), explicando que tal plano prevê a "flexibilização e dissociação entre ensino, pesquisa e extensão, diversificação nas modalidades de ensino (cursos sequenciais, licenciaturas e bacharelados interdisciplinares), ensino à distância, avanço da privatização favorecendo os grandes grupos econômicos, como o Prouni, e a própria degradação das condições de trabalho e de desenvolvimento das atividades acadêmicas, de qualificação".
Unificar as lutas
"É importante avançar na unificação da greve com os técnicos administrativos das universidades federais, que tem indicativo de greve para o dia 11 de junho, assim como reafirmar a unidade com os estudantes", afirma Durans. Entidades como o Andes-SN, Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras) e ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes-Livre) convocam uma marcha nacional pela Educação para o próximo dia 5 de junho em Brasília, exigindo o atendimento das reivindicações dos trabalhadores em educação e a melhoria no ensino, incluindo a exigência de 10% do PIB para a Educação.
Fonte: site PSTU
Greve iniciada no dia 17 de maio ganha apoio dos estudantes; marcha nacional pela Educação ocorre dia 5 de junho em Brasília
Estudantes da UFRJ aprovam greve estudantil |
• No dia 17 de maio, os professores das universidades federais iniciaram uma forte greve que atinge hoje cerca de 50 instituições em todo o país, sendo já um dos maiores movimentos grevistas dos últimos anos no setor. Desde o início, a greve nas federais surpreendeu pela ampla adesão, começando com mais de 30 instituições logo no primeiro dia.
Além do apoio dos estudantes, a greve vem atingindo instituições federais e setores normalmente refratários a movimentos paredistas. Não é difícil entender a indignação que atinge a comunidade universitária. Os docentes sofrem com um plano de carreira defasado e o descaso do governo, enquanto as universidades federais estão literalmente caindo aos pedaços, com uma infraestrutura sucateada e falta de professores.
O quadro é tão dramático que, segundo o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), o início do ano letivo de 2012 foi suspenso ou atrasado em diversos cursos devido à falta de condições em várias universidades. “Existem instituições sem professores, sem laboratórios, sem salas de aula, sem refeitórios ou restaurantes universitários, até sem bebedouros e papel higiênico” , Além da ampla adesão dos docentes, a greve nas universidades federais também conta com apoio massivo dos estudantes. Nesse dia 29 de maio uma assembleia histórica na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a maior do país, reuniu cerca de 2 mil alunos, que aprovaram greve estudantil por melhorias nas condições de ensino. Estudantes de 20 universidades federais já teriam decretado também greve estudantil.
Descaso do governo
O governo Dilma e o Ministério da Educação, além de serem responsáveis pela situação de precariedade das universidades federais, vêm tratando a greve e as reivindicações dos docentes e estudantes com total descaso. No último dia 25 o representante do Ministério do Planejamento indicado para negociar com os professores simplesmente desmarcou a reunião agendada para aquele dia, sem qualquer justificativa. Seria a primeira reunião com o governo desde o início da greve. Já o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, se limita a atacar a greve e a exortar os professores a voltarem ao trabalho na imprensa, mas se nega a abrir diálogo com os docentes.
Parte da indignação dos docentes vem do fato de o governo ter assinado, em 2011, um acordo em que se prontifica a fechar um novo plano de Carreira até o dia 31 de março de 2012. Porém, passada essa data, não havia nada de concreto. A desvalorização da carreira docente nas universidades públicas afeta a qualidade de ensino e, junto com a precarização causada pelos sucessivos cortes no Orçamento, aprofunda a crise da Educação. A isso se somam as unidades sem a menor infraestrutura abertas após a aprovação do Reuni (Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) em 2007 e que impôs o aumento do número de vagas nas federais sem o consequente aumento nas verbas destinadas às universidades. Resultado: salas superlotadas, estudantes sem salas ou professores e falta de materiais básicos.
"A greve é uma reação ao desmonte da universidade pública imposta por sucessivos governos que, desde FHC, vem aplicando os planos dos organismos internacionais como ONU, Banco Mundial e a OMC, com o objetivo de atender às demandas do capital em crise", afirma Cláudia Durans, docente da UFMA (Universidade Federal do Maranhão), explicando que tal plano prevê a "flexibilização e dissociação entre ensino, pesquisa e extensão, diversificação nas modalidades de ensino (cursos sequenciais, licenciaturas e bacharelados interdisciplinares), ensino à distância, avanço da privatização favorecendo os grandes grupos econômicos, como o Prouni, e a própria degradação das condições de trabalho e de desenvolvimento das atividades acadêmicas, de qualificação".
Unificar as lutas
"É importante avançar na unificação da greve com os técnicos administrativos das universidades federais, que tem indicativo de greve para o dia 11 de junho, assim como reafirmar a unidade com os estudantes", afirma Durans. Entidades como o Andes-SN, Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras) e ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes-Livre) convocam uma marcha nacional pela Educação para o próximo dia 5 de junho em Brasília, exigindo o atendimento das reivindicações dos trabalhadores em educação e a melhoria no ensino, incluindo a exigência de 10% do PIB para a Educação.
Fonte: site PSTU
TODO SANTO DIA TEM UMA NOVA LUTA COMEÇANDO. EDUCAÇÃO, CORREIOS, CONSTRUÇÃO CIVIL.
ETA POVO QUE NÃO PARA DE LUTAR!
Trabalhadores dos Correios Itaguaí e Sindicato ocupam sede da empresa
30/05/2012
Os
trabalhadores do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) de Itaguaí,
no Rio de Janeiro, que está paralisado desde a segunda-feira (28),
junto com a direção do Sindicato, ocuparam a sala do COPER nesta
quarta-feira (30), na sede central da DR/RJ para exigir uma solução para
estes ecetistas que enfrentam péssimas condições de trabalho.
Em uma postura ditatorial, o diretor regional Omar Assis Moreira se
nega a receber os trabalhadores para solucionar suas reivindicações.
Além disso, os gestores insistem em descontar os dias parados.
O CDD Itaguaí atende a 12 distritos. Por falta de pessoal, as
encomendas chegam atrasadas, o que tem gerado revolta na população, que
ontem protestou no local, a polícia foi, inclusive, acionada.
A situação do CDD Itaguaí se repete por várias unidades, pois falta pessoal e as condições de trabalho são precárias, além dos assaltos. O Sindicato tem realizado diversas paralisações para cobrar da direção da empresa uma solução definitiva para esse problema.
O Sindicato pede o apoio de todos os ecetistas para que este caso seja resolvido o mais rápido possível e que seja repudiada a intransigência do diretor regional Omar Assis.
Fonte: Sintect RJ
A situação do CDD Itaguaí se repete por várias unidades, pois falta pessoal e as condições de trabalho são precárias, além dos assaltos. O Sindicato tem realizado diversas paralisações para cobrar da direção da empresa uma solução definitiva para esse problema.
O Sindicato pede o apoio de todos os ecetistas para que este caso seja resolvido o mais rápido possível e que seja repudiada a intransigência do diretor regional Omar Assis.
Fonte: Sintect RJ
Paulínia: Trabalhadores da construção civil na Rhodia em greve desde segunda-feira
30/05/2012
Operários reivindicam reajuste salarial de 10% e vale-alimentação de R$ 400,00
Escrito por: Edilson Damas
Os trabalhadores da construção civil que atuam na empresa Rhodia, em
Paulínia, estão em greve desde segunda-feira (28). São cerca de 200
operários que atuam nas empresas terceirizadas das áreas da construção
civil, manutenção e montagem industrial. Os trabalhadores estão em
campanha salarial e a data-base é 1º de maio.
Segundo o diretor do Sindicato da Construção Civil e Mobiliário de
Campinas e Região, Ailton Martinelli, as principais reivindicações são
reajuste salarial de 10% e vale alimentação de R$ 400,00, além da
manutenção das demais cláusulas sociais e econômicas. “Fechamos um
acordo salarial na semana passada na Replan de 10,5% e vale alimentação
de R$ 420,00. Aqui na Rhodia não pode ser diferente”, destaca
Martinelli.
As empresas terceirizadas oferecem reajuste salarial de 7,47% e
vale-alimentação de R$ 300,00. “Vamos manter nossa mobilização para
exigir que as empresas apresentem uma contraproposta que atenda às
reivindicações dos trabalhadores”, afirma o diretor.
Fonte: site CUT
Fonte: site CUT
terça-feira, 29 de maio de 2012
Na greve da Bahia o governador que é do PT faz exatamente o que o PSDB fez em Minas ano passado: corte de salário; solicitação na justiça de ilegalidade da greve; propaganda mentirosa sobre o piso para desmoralizar o moviemento. No entanto parece que lá tem uma pequena diferença de Minas: o judiciário. Vejam abaixo nota do sindicato.
DESEMBARGADORA CONCEDE LIMINAR QUE OBRIGA O GOVERNO A DEVOLVER OS SALÁRIOS CORTADOS – VITÓRIA DA APLB-SINDICATO. VITÓRIA DA CATEGORIA
Nossos colegas de Sergipe e da Bahia continuam exigindo de seus governos (que são do PT:Jaques Wagner e Marcelo Déda) o reajuste do Piso
Continua greve na rede estadual (Sergipe)
Na assembleia os educadores
também receberam apoio de estudantes que realizam um ato público dia 01 a partir
das 8h em frente ao Palácio do Governo.
A presidenta fez um histórico de
como ocorreu a ocupação ao prédio da SEPLAG e chamou todos os educadores que
participaram do jejum 24 horas durante quatro dias. “Agradecemos a esses
companheiros pelo sacrifício que fizeram em nome da luta pelo piso, porque essa
luta não é só nossa é de todos aqueles que lutam pela valorização do
magistério”, disse a presidenta.
Fonte: site Sintese
Fonte: site Sintese
A greve continua. Nesta terça: manifestação na Praça Municipal e panfletagem na Terça da Bênção.
29 de maio de 2012
A categoria realizou assembleia nesta manhã de terça-feira, 29 de maio, no estacionamento da Assembleia Legislativa.
A greve continua. Após a assembleia, ficou definido a realização da reunião das zonais na própria Assembleia Legislativa (AL). À tarde, tem manifestação na Praça Municipal. À noite, panfletagem na Terça da Bênção, no Terreiro de Jesus e no Pelourinho.
Qualquer semelhança com nossa heróica greve do ano passado NÃO é mera coicindência.
PROFESSORES DE SÃO GONÇALO (Bahia) FAZEM ‘FEIRA DA SOBREVIVÊNCIA’
29 de maio de 2012
Os professores da Rede Estadual que atuam em São Gonçalo dos Campos promovem nessa quarta (30/5) a Feira da Sobrevivência. Na ocasião serão vendidas frutas e verduras para arrecadar dinheiro em prol dos docentes que estão em greve e tiveram os salários cortados.
Os grevistas aproveitarão a oportunidade e o contato com a população do município para esclarecer os motivos da paralisação, que já dura 48dias. A feira será realizada às 8 horas na praça Cazuza Machado.
Eta povo que não para de lutar!Todo santo dia tem luta
Trabalhadores do Transporte de SC entram em greve; veja nota de apoio da CSP-Conlutas
29/05/2012Os trabalhadores do transporte de Florianópolis e região (SC) estão em greve, desde as 0h de segunda-feira (28), por melhores condições de trabalho. A paralisação foi deflagrada em assembleia da categoria, realizada neste domingo (27), que contou com a presença de mais de 2 mil pessoas.
Na assembleia, os motoristas e cobradores de ônibus aprovaram fazer uma greve de 24 horas. Como não houve avanço na negociação, os trabalhadores decidiram realizar mais um dia paralisação nesta terça-feira (29).
Segundo informações do membro da CSP-Conlutas de Santa Catarina, Daniel Silveira Ramos, a adesão à greve é total. “Os ônibus não estão saindo da garagem, a paralisação é muito forte”.
Esses trabalhadores reclamam das péssimas condições de trabalho, a falta de manutenção dos ônibus, a carga horária excessiva de trabalho e a baixa na qualidade do transporte público, que, segundo Ramos, vem caindo com o passar dos anos em Florianópolis. “Esses fatores foram determinantes para a categoria deflagrar a paralisação”.
A categoria reivindica, ente outras demandas, reajuste salarial – INPC mais 5% - e redução da jornada para 6 horas – atualmente é de 6h40min.
A patronal oferece reajuste baseado no INPC mais 2%, aumento de 2% do vale alimentação e não sinalizou com uma proposta sobre a redução da jornada.
Nesta terça-feira, haverá uma reunião na Justiça do Trabalho, entre o Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis), o Setuf (Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos e Passageiros da Grande Florianópolis) e com representantes da prefeitura, para tentar o avanço das negociações.
Nesta reunião, o Sintraturb vai apresentar uma proposta de catraca livre para demonstrar que os trabalhadores não querem prejudicar a população.
Segundo o membro da CSP-Conlutas, apesar da ofensiva da grande imprensa, da prefeitura e do sindicato patronal, para tentar intimidar a greve, os trabalhadores continuam mobilizados.
“Nós da CSP-Conlutas apoiamos essa greve e estamos ao lado desses trabalhadores para melhorias em suas condições de trabalho“.
Veja abaixo nova de apoio da CSP-Conlutas sobre a greve
Nota de apoio à luta dos trabalhadores do transporte em Florianópolis e região
O país vem crescendo nos últimos anos e os patrões lucrando muito. Enquanto isso os trabalhadores amargam péssimas condições de trabalho, ataques a direitos e arrocho salarial. Os trabalhadores do transporte no país todo estão lutando muito contra essa insuportável situação.
Em São Paulo, os trabalhadores pararam o metrô para garantir direitos e mostraram a força da categoria unida e disposta a lutar. Em pelo menos mais seis capitais também houve greves no transporte. Agora em “Floripa” os trabalhadores do transporte começam a GREVE.
Lamentamos o papel dos grandes canais de TV, dos grandes jornais, da justiça, dos patrões do ônibus, da prefeitura e demais políticos que se colocam na defesa do lucro patronal e tentam criminalizar a legítima greve dos trabalhadores do transporte.
Nós, da CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular, nos colocamos de maneira incondicional ao lado dos trabalhadores e da sua greve, de suas reivindicações e de um transporte público que atenda as necessidades de todos os trabalhadores de Floripa! Todo apoio à greve!
Redução da jornada de trabalho sem redução de salários!
Atendimento das demais reivindicações dos trabalhadores do transporte!
Estatização do transporte sob controle dos trabalhadores!
CSP-Conlutas Santa Catarina
segunda-feira, 28 de maio de 2012
O MEL (movimento educação em luta) exige há tempos da CNTE a organização de uma marcha à Brasília em defesa do Piso e da Carreira e, diante disso, essa notícia poderia ser bem vinda. No entanto, há questões estranhas na notícia que não podemos deixar de registrar.
Se há, nesse momento, tres greves em andamento pelo piso como afima o texto, porque chamar uma marcha só em setembro?
Como a CNTE já sabe, com tanta antecedência, que serão cerca cinco mil educadores na marcha?
Marcha
nacional em setembro cobrará respeito ao piso |
Uma paralisação
nacional de 24 horas vai acontecer durante a Semana da Pátria, quando cerca
de cinco mil trabalhadores vão marchar em Brasília por uma educação de
qualidade. A mobilização foi definida hoje (25) durante da reunião do
Conselho Nacional de Entidades, a primeira a ser realizada após a greve
nacional promovida nos dias 14, 15 e 16 de março.
Durante o
debate, chegou-se ao consenso de que, apesar do piso nacional dos professores
estar na pauta da sociedade, a área educacional ainda não é tratada como
prioridade. A Secretaria Geral da CNTE, Marta Vanelli, afirmou isso pode ser
sentido na resistência dos prefeitos e governadores em pagar o piso, que tem
ocasionado greves mais duras do que no ano passado. "Estamos lutando com
os gestores independente dos partidos", afirmou. "No primeiro
semestre tivemos uma luta acirrada. Embora haja poucos estados em greve agora
(Bahia, Sergipe, Piauí), são greves emblemáticas, porque revelam a
incompreensão sobre a lei do piso", salientou o presidente da CNTE,
Roberto Leão.
A manifestação
que será promovida no dia 5 de setembro tem como objetivo justamente reforçar
a luta pela implementação completa da Lei do Piso. Além disso, os
trabalhadores vão destacar a importância de se investir 10% do Produto
Interno Bruto (PIB) na Educação. A marcha será precedida de uma vigília na
Praça dos Três Poderes. (CNTE, 25/05/12)
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Essa boa notícia é um exemplo de que a luta vale a pena e também de que os intrasigentes não somos nós, os trabalhadores e o povo pobre. Quando o governo ou os patrões negociam e fazem acordo, nós cumprimos a nossa parte.
Famílias da Ocupação Novo Pinheirinho do DF conquistam vitória em negociações com o governo
28/05/2012A ocupação Novo Pinheirinho, em Ceilândia/DF, conquistou uma importante vitória em negociação nos últimos dias, envolvendo o GDF e a Secretaria Geral da Presidência da República.
Após meses de intransigência, o GDF apresentou uma proposta concreta de solução ao problema de moradia das quase 1.500 famílias organizadas pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) em Ceilândia e Brazlândia.
A proposta envolve três compromissos principais:
1) A inclusão imediata de 600 famílias que estão em situação de maior vulnerabilidade em auxílio emergencial de R$408 ao mês;
2) O envio de Projeto de Lei para a câmara Legislativa do DF que institui o Programa de Bolsa Aluguel;
3) A inclusão da Associação que representa as famílias do MTST no Programa Morar Bem, com o compromisso de viabilizar terrenos públicos para a construção de moradias mediante apresentação de projeto pelo Movimento.
Diante destes compromissos, as famílias da Ocupação Novo Pinheirinho de Ceilândia decidiram em assembleia realizada no último dia 24/5 por sair pacificamente do terreno ocupado.
O MTST entende que mais uma vez a luta dos trabalhadores cumpriu seu papel, fazendo com que um governo que não demonstrava disposição de negociar atendesse – ainda que parcialmente – as reivindicações apresentadas.
O movimento seguirá firme na luta no DF e vigilantes para o cumprimento dos acordos firmados.
Com informações do MTST
A coragem desses (as) trabalhadores (as) é uma lição para toda a classe. Enfrentam inúmeras ameças, inclusive de demissão, mas não abrem mão de sua dignidade.
Reparem na singeleza das reivindicações. É revoltante comparar o preço de um imóvel com o salário que é pago para quem o constrói. Quem fica com o lucro? Os patrões!
Nota Pública sobre a greve dos operários da C. Civil de Fortaleza que completa 21 dias
28/05/2012Nota Pública sobre a nossa greve
Estamos em nosso 18º dia de Greve. Hoje, realizamos na Praça Portugal mais uma assembleia geral de nossa categoria e votamos, por unanimidade, pela manutenção do processo grevista.
Dirigimo-nos ao povo Cearense para agradecer o apoio e solidariedade que temos recebido ao longo desses dias de imensa batalha e longas caminhadas, onde lutamos por um pouco mais de dignidade, respeito, melhores condições de trabalho e de salário.
Temos enfrentado uma intransigência absurda por parte dos empresários da indústria da construção civil que, obtém lucros exorbitantes com caras vendas de prédios luxuosos que brotam em cada esquina da cidade. Fortaleza, possuí atualmente inúmeros canteiros de obras.
Através desta nota desejamos esclarecer a verdade de nosso movimento, denunciando as informações incompletas, distorcidas e desatualizadas que, infelizmente são veiculadas em alguns dos meios de comunicação cearenses.
Para o trabalhador, é muito importante que a população saiba o quanto são modestas as nossas reivindicações:
Piso salarial para o servente de obra: R$ 640,00
Piso Salarial para o meio profissional: R$ 725,00
Salário do profissional: R$ 970,00
Mestre de obras: R$ 1.700,00
Encarregado de obra: 1.150,00
Reajuste para outras profissões de 9,47%
Cesta-básica no valor de R$ 50,00
Não desconto dos dias de greve
Lutamos também pelo fim das mortes e acidentes de trabalho, desde o ano passado, 28 operários morreram no exercício de sua profissão.
O fato é que os empresários se recusam a dar um aumento de R$ 15,00 mensal no valor da cesta-básica e querem impor um salário miserável de menos de R$ 640,00, e para conseguir satisfazer sua ganância ainda desencadeiam uma verdadeira campanha que visa criminalizar o direito, LEGAL E LEGITIMO, do exercício da greve.
Somos atacados violentamente por alguns meios de comunicação impressos e televisivos de uma forma extremamente pejorativa e agressiva que suprimem, de maneira intencional, a verdadeira razão do impasse.
Reafirmamos nossa disposição de seguir na luta pelos nossos direitos e contamos com o apoio de todos na defesa por melhores condições de vida e de trabalho.
Somos pais e mães de família, e através deste comunicado, buscamos deixar pública a verdade.
Nestor Bezerra
Coordenador Geral do STICCRMF – Filiado à CSP-Conlutas
A marcha já aconteceu e o nome pode, inicialmentre, chocar. Porém tem uma explicação muito séria. Vale a pena ler o texto que ajuda-nos a compreender a necessidade da luta contra o machismo.
CSP-Conlutas e Movimento Mulheres em Luta participam da “Marcha das Vadias”, neste sábado
25/05/2012No dia 26 de maio, irá ocorrer manifestações da “Marcha das Vadias” em todo o Brasil. A CSP-Conlutas, juntamente com o Movimento Mulheres em Luta, estará presente denunciando a violência sexual contra as mulheres!
A “Marcha das Vadias” iniciou-se no ano passado e teve origem com a slutwalk (caminhada das vadias) que ocorreu no Canadá em resposta à justificativa dada por um policial de que meninas de uma universidade estavam sendo estupradas porque se vestiam como “vadias”. As manifestações se organizaram sob o lema de que “se ser livre, é ser vadia, então somos todas vadias” e questiona a culpabilização das mulheres que sofrem com a violência sexual.
Basta de Violência contra as Mulheres!
No Brasil, a cada 2 minutos, 5 mulheres são espancadas; e a cada 12 segundos, uma mulher é estuprada. A violência sexual é uma realidade, um drama e um trauma para milhares de mulheres.
Neste ano, o país assistiu chocado ao caso de Queimadas, na Paraíba, em que um estupro coletivo tirou a vida de duas mulheres. A ação criminosa da polícia de São Paulo no Pinheirinho também utilizou a violência sexual e o estupro de duas moradoras do bairro vizinho foi denunciado no Ministério Público.
Os dados podem ser maiores, porque muitas mulheres não denunciam. Isso acontece porque a maior parte das delegacias em todo o país não possui atendimento especializado às mulheres que passam por esse tipo de violência. Além disso, é muito recorrente que a responsabilidade por essa violência seja atribuída à mulher, como se ela tivesse dado condições para algum estuprador. Estamos na Marcha das Vadias para dizermos que as mulheres não são culpadas e sim vítimas.
Para as mulheres trabalhadoras: machismo e exploração
As mulheres que mais sofrem com a violência sexual são as mulheres trabalhadoras, que andam de transporte público, em ruas escuras, sem iluminação, precisam sair de casa de madrugada para trabalhar ou voltam muito tarde do trabalho.
Também são as mulheres trabalhadoras as que mais sofrem com a falta de amparo social do Estado, pois os casos de violência demandam acompanhamento médico, psicológico e social que o Estado não garante.
Dilma: exigimos mais recursos para aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha!
A lei 11.340/2006 significou avanços importantes no reconhecimento jurídico de que a violência contra a mulher merece atenção e penas especiais. Assim, pôde configurar-se um instrumento importante para ajudar milhares de mulheres que sofrem com a violência. A Lei prevê a criação de Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, a implementação de atendimento policial especializado nas Delegacias de Atendimento à Mulher e a criação de Casas Abrigo.
No entanto, 5 anos após sua aprovação, existem apenas 48 Juizados e Varas com competência exclusiva para aplicação da Lei Maria da Penha em todo o país e apenas 55 novas delegacias foram inauguradas. De 2007 para cá, o número de Casas Abrigo foi de 65 para 72, em todo o Brasil.
Segundo pesquisa do Instituto Avon, 52% dos entrevistados acham que juízes e policiais desqualificam o problema da violência contra a mulher. No que concerne à violência sexual, a denúncia é ainda mais reprimida pela atribuição de culpa às mulheres que sofrem violência.
Hoje, podemos dizer que a Lei Maria da Penha não vem sendo aplicada. Cresceram as denúncias, mas deixaram de crescer os problemas, pois as punições aos agressores e o amparo social ainda são pouco significativos em relação ao problema social que a violência contra a mulher significa.
A Secretaria de Políticas para Mulheres definiu a destinação de 36 milhões de seu orçamento de 2011 para ser aplicado em programas de combate à violência. No entanto, apenas metade desse dinheiro foi realmente utilizado. O orçamento da saúde, cuja ampliação pode incidir no amparo às vítimas de violência sexual, sofreu o maior corte em 2012: 5 bilhões de reais. Para o pagamento da dívida pública – que vai para o bolso dos banqueiros – o governo de Dilma destinou 49% do orçamento da União, o que significa 954 bilhões de reais!
Chega de Sufoco! Basta de Violência!
Pegar o ônibus, metrô ou trem lotado todos os dias é um sofrimento! As grandes capitais do país revelam que a situação do transporte público brasileiro é um caos. As mulheres ficam submetidas ao assédio sexual dos homens que se aproveitam do aperto para abusar sexualmente das mulheres. Desde encostar a mão na bunda, chegando até os casos de estupro. No metrô de São Paulo, só em 2011, ocorreram mais de 50 casos e na CPTM (linha de trens) foram 43.
O Movimento Mulheres em Luta esteve ao lado do Sindicato dos Metroviários de São Paulo numa campanha para combater a violência sexual contra as mulheres no metrô. Parte dessa campanha é exigir que o metrô faça uma campanha de conscientização contra a violência e o assédio sexual e uma campanha de incentivo para que as mulheres denunciem.
Violência contra as mulheres não é piada!
Em um quadro do Programa Zorra Total, infelizmente, essa triste realidade é tratada como piada. O Sindicato dos Metroviários entregou uma carta à emissora exigindo que o quadro fosse alterado.
Setorial de Mulheres da CSP Conlutas
Movimento Mulheres em Luta
domingo, 27 de maio de 2012
ETA POVO QUE NÃO PARA DE LUTAR!
A GRANDE MÍDIA NÃO NOTICIA, MAS AS LUTAS ESTÃO E OS LUTADORES ESTÃO AÍ: MÉDICOS, ENFERMEIROS, RODOVÁRIOS, PROFESSORES, SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS....O POVO SEGUE LUTANDO.
Greve dos rodoviários segue forte em São Luís e Salvador
24/05/2012
São Luís e Salvador continuam sem transporte rodoviário em razão da greve dos trabalhadoresque conta com 100% de adesão da categoria.
A greve em Salvador começou na última quarta-feira (23) e além da capital, atinge todo o estado baiano. Na sessão de conciliação desta quinta-feira (24) ficou definido que os dissídios de greve envolvendo os rodoviários intermunicipais e de Salvador serão julgados conjuntamente nessa sexta-feira, às 14h, na sala de sessões plenárias, na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRT), em Nazaré. A relatora é a desembargadora Graça Boness e a reunião das ações foi determinada em audiência em razão da similaridade das matérias.
Portal CTB
Portal CTB
Professores federais em greve farão ato em frente ao Ministério do Planejamento, nesta segunda (28)
Centenas de professores federais em greve realizam, na próxima segunda-feira (28), uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento. A atividade está sendo organizada pelo Comando Nacional de Greve, em conjunto com o Comando Local de Greve dos docentes da Universidade de Brasília (UnB).
Rio Grande do Norte
Os servidores da saúde do Estado do Rio Grande do Norte estão há quase de dois meses em greve. Segundo o Sindsaúde-RN (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte), filiado à CSP-Conlutas, esses trabalhadores têm realizado diversas manifestações desde o início da paralisação com o objetivo de reabrir o diálogo com o governo e retomar as negociações com a categoria.
Além disso, nessas manifestações, os servidores também denunciam as péssimas condições de trabalho e a situação precária dos hospitais, como equipamentos quebrados, falta de material e o mínimo de estrutura para o atendimento à população.
Na última terça-feira (22) os servidores do Hospital Giselda Trigueiro realizaram uma passeata pela Avenida Mário Negócio até à 7ª DP onde entregaram um relatório a respeito do curto-circuito ocorrido na Unidade de Terapia Intensiva, na última sexta-feira (18) e outros problemas que vêm dificultando o atendimento aos pacientes. O curto-circuito na parte elétrica do Hospital fez com boa parte dos aparelhos da UTI parassem de funcionar e houve grande correria para que os pacientes fossem transferidos.
O delegado titular da 7ª DP, Raimundo Lucena, recebeu o relatório e prometeu encaminhá-lo à Degepol. Segundo ele o delegado geral deverá determinar se o inquérito será aberto na jurisdição do hospital ou da Secretaria de saúde.
Os servidores fizeram um Ato Público na porta da delegacia denunciando o descaso do governo que deixa a greve dos servidores chegar aos 50 dias sem dialogar com a categoria. Os servidores esperam serem chamados para negociar desde o dia 14 de maio.
Com informações do Sindsaúde-RN
Servidores da Saúde, em greve há quase dois meses, denunciam descaso do governo
24/05/2012Os servidores da saúde do Estado do Rio Grande do Norte estão há quase de dois meses em greve. Segundo o Sindsaúde-RN (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte), filiado à CSP-Conlutas, esses trabalhadores têm realizado diversas manifestações desde o início da paralisação com o objetivo de reabrir o diálogo com o governo e retomar as negociações com a categoria.
Além disso, nessas manifestações, os servidores também denunciam as péssimas condições de trabalho e a situação precária dos hospitais, como equipamentos quebrados, falta de material e o mínimo de estrutura para o atendimento à população.
Na última terça-feira (22) os servidores do Hospital Giselda Trigueiro realizaram uma passeata pela Avenida Mário Negócio até à 7ª DP onde entregaram um relatório a respeito do curto-circuito ocorrido na Unidade de Terapia Intensiva, na última sexta-feira (18) e outros problemas que vêm dificultando o atendimento aos pacientes. O curto-circuito na parte elétrica do Hospital fez com boa parte dos aparelhos da UTI parassem de funcionar e houve grande correria para que os pacientes fossem transferidos.
O delegado titular da 7ª DP, Raimundo Lucena, recebeu o relatório e prometeu encaminhá-lo à Degepol. Segundo ele o delegado geral deverá determinar se o inquérito será aberto na jurisdição do hospital ou da Secretaria de saúde.
Os servidores fizeram um Ato Público na porta da delegacia denunciando o descaso do governo que deixa a greve dos servidores chegar aos 50 dias sem dialogar com a categoria. Os servidores esperam serem chamados para negociar desde o dia 14 de maio.
Com informações do Sindsaúde-RN
Dia de paralisação mobiliza municipários de Porto Alegre
24/05/2012Os municipários de Porto Alegre estão em campanha salarial e realizaram paralisação nesta terça-feira (22) para pressionar o governo a reabrir as negociações com a categoria. Na última sexta-feira (18) o governo Fortunati (PDT) comunicou o cancelamento de todas as reuniões de negociação agendas.
As principais reivindicações econômicas da categoria são: 15% de reajuste – correspondente a reposição do IPCA e perdas acumuladas –; reajuste do vale alimentação para R$ 21,60 e cumprimento da lei que prevê a equiparação das faixas iniciais ao salário mínimo nacional. Em relação a esta última, o governo vem descumprindo a própria lei que criou, desde janeiro de 2012. Aproximadamente dois mil servidores estão recebendo como vencimento básico valor inferior ao salário mínimo nacional.
O Executivo não reconhece as perdas salariais e, até o momento, mantém sua postura autoritária de não negociar com a categoria. Por isso, os municipários, após a assembleia geral, foram em passeata até a Câmara Municipal para solicitar à Mesa Diretora que faça a mediação necessária junto ao governo para reabrir o processo de diálogo e negociação com a categoria.
Governo opta pelo enfrentamento
O governo Fortunati tentou desmobilizar e desqualificar a mobilização, mas não teve êxito. Pela manhã, o Paço Municipal ficou lotado de servidores. Após o ato público, saíram em passeata até a Secretaria Municipal de Educação onde denunciaram a política de perseguição aos servidores que estão lutando por seus direitos.
Fonte: Simpa
Ceará
Na manhã desta quinta-feira (24/05), dois mil trabalhadores da construção civil da região metropolitana de Fortaleza saíram da Praça Portugal em direção a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALCE), para pedir o apoio da Casa para as negociações da Campanha Salarial 2012 da categoria.
Os operários solicitaram aos deputados estaduais que intercedessem para a reabertura do processo de negociação, encerrado desde 11 de maio, quando ocorreu uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho.
Uma comissão de negociação, formada por operários e dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), se reuniu com o Presidente da ALCE, Deputado Estadual Roberto Cláudio, e com os deputados Lula Morais, Dedé Teixeira, Mario Hélio e Carlomano Marques, às 12 horas, no salão nobre do Plenário 13 de Maio.
Os trabalhadores apresentaram as reivindicações da categoria como o reajuste de 9,47%, o piso do servente de R$ 640,00 e a cesta-básica de R$ 50,00.
O deputado Estadual Roberto Cláudio, aceitou acompanhar a reunião entre operários e patrões, e entrou em contato com o Presidente do Sinduscon/CE, Roberto Sérgio, para agendar uma reunião que irá acontecer na segunda-feira ( 28/05) às 11h, na ALCE.
Para Nestor Bezerra, Coordenador Geral do STICCRMF, a reunião “foi uma vitória dos trabalhadores que conseguiram o retorno das negociações com o apoio da Assembleia Legislativa”.
Fonte: site CSPConlutas
Operários conquistam reabertura das negociações durante ato na Assembleia Legislativa
25/05/2012Na manhã desta quinta-feira (24/05), dois mil trabalhadores da construção civil da região metropolitana de Fortaleza saíram da Praça Portugal em direção a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALCE), para pedir o apoio da Casa para as negociações da Campanha Salarial 2012 da categoria.
Os operários solicitaram aos deputados estaduais que intercedessem para a reabertura do processo de negociação, encerrado desde 11 de maio, quando ocorreu uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho.
Uma comissão de negociação, formada por operários e dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), se reuniu com o Presidente da ALCE, Deputado Estadual Roberto Cláudio, e com os deputados Lula Morais, Dedé Teixeira, Mario Hélio e Carlomano Marques, às 12 horas, no salão nobre do Plenário 13 de Maio.
Os trabalhadores apresentaram as reivindicações da categoria como o reajuste de 9,47%, o piso do servente de R$ 640,00 e a cesta-básica de R$ 50,00.
O deputado Estadual Roberto Cláudio, aceitou acompanhar a reunião entre operários e patrões, e entrou em contato com o Presidente do Sinduscon/CE, Roberto Sérgio, para agendar uma reunião que irá acontecer na segunda-feira ( 28/05) às 11h, na ALCE.
Para Nestor Bezerra, Coordenador Geral do STICCRMF, a reunião “foi uma vitória dos trabalhadores que conseguiram o retorno das negociações com o apoio da Assembleia Legislativa”.
Fonte: site CSPConlutas
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Vejam que dois maravilhosos exemplos de organização popular. Aqui, num bairro simples de Juiz de Fora e lá num país de primeiro mundo, trabalhadores e jovens se organizando e lutando!
MANIFESTAÇÃO NO BAIRRO BORBOLETA HOJE DE MANHÃ.
PEÇO A TODOS QUE COMPARTILHEM ESSAS IMAGENS E LEIAM A NOTICIA QUE SAIU HOJE NO TRIBUNA DE MINAS SOBRE O FECHAMENTO DE TURMAS. http://www.tribunademinas.com.br/cidade/mais-turmas-fechadas-em-j...f-1.1094707
ESSAS FOTOS FORAM TIRADAS HOJE, DIA 22 DE MAIO, NA MANIFESTÇÃO FEITA PELA COMUNIDADE E PELOS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL SÃO VICENTE DE PAULO. VAMOS REPASSAR ESSA NOTICIA. NÃO PODEMOS ACEITAR SEM LUTAR....
MANIFESTAÇÃO NO BAIRRO BORBOLETA HOJE DE MANHÃ.
PEÇO A TODOS QUE COMPARTILHEM ESSAS IMAGENS E LEIAM A NOTICIA QUE SAIU HOJE NO TRIBUNA DE MINAS SOBRE O FECHAMENTO DE TURMAS. http://www.tribunademinas.com.br/cidade/mais-turmas-fechadas-em-j...f-1.1094707
ESSAS FOTOS FORAM TIRADAS HOJE, DIA 22 DE MAIO, NA MANIFESTÇÃO FEITA PELA COMUNIDADE E PELOS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL SÃO VICENTE DE PAULO. VAMOS REPASSAR ESSA NOTICIA. NÃO PODEMOS ACEITAR SEM LUTAR....
Pstu La Plata compartilhou a foto de Difusiones Libertarias.
Eta povo que não para de lutar!
Continua greve dos rodoviários em Salvador
Uma reunião começou por volta das 9h desta quinta na sede do
Tribunal Regional do Trabalho, no bairro de Nazará, em Salvador e, segundo a
categoria, deve acontecer uma segunda proposta por parte do governo do Estado e
da Prefeitura de Salvador.
Os rodoviários da capital estão 100% parados desde a manhã da
última quarta, 23, e reivindicam aumento salarial e real de 14%, vale-refeição
de R$ 15 diários. Segundo o Sindicato, o motivo da paralisação foi a oferta do
Governo, feita na última sexta-feira, 18, de 4,88% de reajuste a ser pago a
partir do mês de setembro, mesmo a data base da categoria ser no mês de
maio.
Conforme determinação da Justiça, os trabalhadores deveriam
manter a circulação de 60% da frota nos horários de pico, entre às 5h e 8h da
manhã e entre às 16h e 19h no fim do dia. Nos demais horários a circulação
deveria acontecer com 40% da frota.
O Sindicato dos Rodoviários não tem previsão para o fim das
paralisações e afirma que a circulação volta ao normal com uma oferta de
reajuste que agrade os trabalhadores.
Sergipe
Professores da rede estadual farão jejum pelo resgate da dignidade da profissão
A partir das sete da manhã desta
quinta-feira(24) um grupo de professores da rede estadual e também da direção do
SINTESE farão um jejum de 24 horas. Grupos de educadores se revezarão e o ato
prosseguirá até a segunda (28).
A atitude dos professores foi
consequência das várias ações do governo que, além de não cumprir a lei do piso
ao reajustar os salários dos professores em todos os níveis ainda, através de
entrevistas que visam colocar o magistério contra a população sergipana e
tratando os docentes como criminosos e após audiência ocorrida no início da
tarde desta quarta (23) com o secretário de Estado da Fazenda, João Andrade.
“Os professores que têm o
importante e imprescindível papel de educar os filhos dos trabalhadores e não
podemos abrir mão de um direito conquistado com muita luta e garantido por lei
federal”, disse Ângela Maria de Melo, presidenta do SINTESE.
Os educadores acampados na Seplag
convidam os demais professores, alunos e pais de alunos a participarem e se
solidarizarem neste momento de luta.
Audiência
Além dos membros da comissão de
negociação do SINTESE participaram da audiência a deputada estadual Ana Lúcia e
o economista do Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos - Dieese/SE, Luiz Moura.
A audiência foi marcada após a
ocupação dos educadores da rede estadual ao prédio da Secretaria de Estado do
Planejamento, Orçamento e Gestão, ocorrida na terça-feira (22).
“Nosso objetivo ao tentar abrir o
diálogo com o governo é buscar alternativas para a construção do processo de
reajuste do piso salarial que está garantido por lei federal”, aponta a
presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.
O secretário da Fazenda voltou a
repetir do discurso ensaiado de que não há dinheiro para o reajuste. No debate
os membros da comissão de negociação colocaram as alternativas para a construção
financeira para o reajuste do piso ser efetivado.
João Andrade apresentou um
cenário tenebroso inclusive para os demais servidores públicos, para o
secretário há a possibilidade de não haver reajuste para os servidores não só em
2012, mas também para 2013 e talvez só em 2014 talvez possa haver uma composição
salarial.
“O magistério é, atualmente, a
única categoria que tem um reajuste garantido por lei e o governo não cumpre a
lei”, disse a presidenta.
Fonte: site Sintese
Fonte: site Sintese
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Alckmim e Serra vieram com a ladainha de sempre: "greve política em ano eleitoral e é um grupelho radical". Mas os metroviários de São Paulo demonstraram que sem eles a maior cidade da América Latina para.
Mas São Paulo não para só em dia de greve. Veja abaixo o que provoca tantos transtornos no trânsito.
Greve no metrô: Quem faz São Paulo parar? Por Altino Prazeres
Nosso metrô é o mais lotado do mundo, com 11 pessoas por metro quadrado. Essa “gente diferenciada” se espreme ali todos os dias, aguardando uma fresta para embarcar e trabalhar mais um dia. Há uma crise geral no transporte. Começa nas filas de ônibus e continua nos trens da CPTM, sucateados, que carregam a população em longas viagens de volta à periferia.
É difícil imaginar como a população consegue lidar com o sufoco. Os mais pobres são os que mais sofrem na ida para o trabalho, seja no aperto, no assédio às mulheres, e nas horas de vida perdidas. De certa forma, a política para os transportes é um outro lado da guerra aos pobres que o governo Alckmin vem fazendo, como quando expulsou milhares de famílias do Pinheirinho.
Os dados dos últimos anos não mostram esperanças de melhora. Nesta década, o metrô cresceu 2,6 km por ano. Em período semelhante, a cada ano, Madrid construiu 16,7 km e Xangai, 31,5 km.
O argumento mais comum é a falta de recursos. Não é verdade. O orçamento estadual dobrou desde 2004, indo para R$ 149 bilhões em 2011. Além disso, estudo encomendado pelos metroviários mostra que o metrô tem lucrado muito. A inflação de 1995 para cá foi 131%, mas as tarifas subiram 263%. Se o reajuste seguisse a inflação, o bilhete custaria hoje R$ 1,84. Essa “diferença” gera quase R$ 1 bilhão de lucro “extra” por ano ao metrô. Nos ônibus, é pior, chega a R$ 3 bilhões…
Definitivamente, o caos não se explica pela falta de recursos. A raiz está na lógica do transporte individual, que prioriza carros em prejuízo do transporte de massa, como trem e metrô. Se as verbas para recapeamento e obras tivessem ido para o metrô, estaríamos muito próximos dos 200 km de linha necessários. Infelizmente, seguimos com 70 km.
Todos perdem com essa lógica. Ou quase… As montadoras ganham muito com vendas recordes de carros. As empreiteiras também não têm do que reclamar. É preciso muitas obras e licitações para que os utilitários caibam nas ruas. Políticos e governantes são o outro elo da cadeia. Aprovam as obras e, em troca, recebem doações das empresas nas eleições – basta ver as conversas do ex-presidente da Delta e o caso Cachoeira…
O sufoco tem um lado que parece invisível, o dos funcionários. O número de passageiros aumenta a cada dia, mas o total de metroviários é praticamente igual a 1995. O resultado é um ritmo alucinante, com horas em pé, sem poder nem ir ao banheiro. Muitos de nós estamos doentes. Do mesmo jeito que os operadores da CPTM, os ferroviários de outras cidades e os rodoviários. Por isso que hoje sete capitais convivem com greves nos transportes e nos trens, mostrando que o drama dos trabalhadores é nacional, resultado ainda dos anos do governo petista.
As causas disso são as mesmas que afligem a população. Por isso, lançamos em 2011 a campanha “Chega de sufoco: Todos juntos por mais metrô e direitos!”. Chegamos a propor que, no lugar da greve, as catracas fossem liberadas à população, sinalizando o protesto. Mas o governo do estado e a empresa negaram, assim como negaram as diversas reivindicações dos trabalhadores. O governo não parece se importar com os funcionários do metrô. Em vez de investir nas pessoas que são responsáveis por tantas vidas, adotam a intransigência e a arrogância. O governo Alckmim é o responsavel por Sao Paulo amanhecer parada neste dia 23 e por todo o impacto na vida de milhões de paulistanos.
Na campanha salarial, brigamos pelo salário, corroído pela inflação, mas não só. Queremos um transporte totalmente público, mais metrôs, trens, estações e funcionários respeitados. Só assim será possível uma ampliação com qualidade, sem acidentes ou novos buracos.
Infelizmente, ao se plantar asfalto, colhemos engarrafamento. Essa lógica precisa ser quebrada. É isso que, de fato, faz São Paulo parar todos os dias e nao só em uma greve.
Altino Prazeres, presidente do Sindicato dos Metroviários de Sáo Paulo
terça-feira, 22 de maio de 2012
Eta povo que não para de lutar!
Os metroviários de São Paulo, reunidos em assembleia nesta terça-feira (22), decidiram entrar em greve a partir da 0h desta quarta-feira (23). Os trabalhadores realizarão uma nova assembleia para avaliar os rumos da paralisação às 12h. A audiência entre os representantes do Sindicato e do metro terminou sem acordo
Metroviários de SP decidem em assembleia entram em greve nesta quarta-feira
Os metroviários de São Paulo, reunidos em assembleia nesta terça-feira (22), decidiram entrar em greve a partir da 0h desta quarta-feira (23). Os trabalhadores realizarão uma nova assembleia para avaliar os rumos da paralisação às 12h. A audiência entre os representantes do Sindicato e do metro terminou sem acordo
segunda-feira, 21 de maio de 2012
A imprensa "descobriu" agora o que, nós educadores, já sabíamos há muito tempo. Só faltou explicar que "as faltas e tantos dias de licença" que a diretora executiva (que provavelmente não é educadora, quando muito deve ser dona de escola privada) do projeto Educação para Todos que é gerenciado por empresários é causado pelo excesso de trabalho por causa da necessidade de mais de um emprego pois, como comprova a notícia o salário é muito baixo; pelo desinteresse dos alunos que vivem num país onde o conhecimento não é valorizado e pelos projetos governamentais que vem de cima para baixo desrespeitando a autonomia das escolas e o protagonismo dos educadores.
Professor tem pior salário entre os profissionais com nível superior
segunda, 21 de maio de 2012
Segundo o IBGE, porém, a diferença para demais
profissionais com nível superior caiu.O salário dos professores da educação básica no Brasil registrou, na década passada, ganhos acima da média dos demais profissionais com nível superior, fazendo encurtar a distância entre esses dois grupos. Esse avanço, no entanto, foi insuficiente para mudar um quadro de trágicas consequências para a qualidade do ensino: o magistério segue sendo a carreira de pior remuneração no país.
Tabulações feitas pelo O Globo nos microdados do Censo do IBGE mostram que a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.
Apesar do avanço, o censo revela que as carreiras que levam ao magistério seguem sendo as de pior desempenho. Entre as áreas do ensino superior com ao menos 50 mil formados na população, os menores rendimentos foram verificados entre brasileiros que vieram de cursos relacionados a ciências da Educação — principalmente Pedagogia e formação de professor para os anos iniciais da educação básica.
Em seguida, entre as piores remunerações, aparecem cursos da área de religião e, novamente, uma carreira de magistério: formação de professores com especialização em matérias específicas, onde estão agrupadas licenciaturas em áreas de disciplinas do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática, História e Biologia.
Pagar melhor aos professores da educação básica, no entanto, é uma política que, além de cara, tende a trazer retorno apenas a longo prazo em termos de qualidade de ensino. A literatura acadêmica sobre o tema no Brasil e em outros países mostra que a remuneração docente não tem, ao contrário do que se pensou durante muitos anos, relação imediata com a melhoria do aprendizado dos alunos.
No entanto, o achatamento salarial do magistério traz sérios prejuízos a longo prazo. Esta tese é comprovada por um relatório feito pela consultoria McKinsey, em 2007, que teve grande repercussão internacional ao destacar que uma característica dos países de melhor desempenho educacional do mundo — Finlândia, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Singapura — era o alto poder de atração dos melhores alunos para o magistério.
— Não dá para imaginar que, dobrando o salário do professor, ele vai dobrar o aprendizado dos alunos. O problema é que os bons alunos não querem ser professores no Brasil. Para atrair os melhores, é preciso ter salários mais atrativos — afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, concorda com o diagnóstico da baixa atratividade da profissão. Ele afirma que a carreira de professor, salvo exceções, acaba atraindo quem não tem nota para ingressar em outra faculdade. Para Roberto Leão, salário é fundamental, mas não o suficiente para melhorar a qualidade do ensino.
— Sem salário, não há a menor possibilidade de qualidade. Agora, claro que é preciso mais do que isso: carreira, formação e gestão.
Priscila Cruz também diz que o salário é só parte da solução:
— É preciso melhorar salários para que os alunos aprendam mais. Mas o profissional também tem que ser mais cobrado e responsabilizado por resultados. Não pode, por exemplo, faltar e ficar tantos dias de licença, como é frequente.
Fonte: O Globo
Eta povo que não para de lutar! Aqui no Brasil e lá no Chile: o povo segue lutando por seus direitos.
Mesmo com as denúncias recebidas pelo sindicato da construção civil de Fortaleza de que as empresas cortaram o vale transporte dos trabalhadores, a categoria segue forte na luta pela campanha salarial 2012.
O número de trabalhadores, aglomerados na Praça Portugal, tradicional ponto de manifestação dos operários, parece aumentar a cada dia. A participação cada vez maior fica visível nas manifestações que saem da Praça em direção a diferentes pontos da cidade de Fortaleza.
Empresários cortam vale transporte dos operários de Fortaleza (CE), mas categoria segue em luta
21/05/2012O número de trabalhadores, aglomerados na Praça Portugal, tradicional ponto de manifestação dos operários, parece aumentar a cada dia. A participação cada vez maior fica visível nas manifestações que saem da Praça em direção a diferentes pontos da cidade de Fortaleza.
39 instituições aderem à greve nacional dos docentes das Federais; servidor público realiza dia de luta
Professores de mais três universidades aderiram nesta segunda-feira (21) à greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior deflagrada na última quinta-feira (17). A Universidade de Brasília (UnB), a Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Federal do Pampa (Unipampa) também começaram a semana com as atividades paralisadas.
Metroviários de RS deflagram greve nesta segunda; em São Paulo, sindicato desafia governo e propõe catraca livre aos usuários
Nesta segunda-feira (21), os metroviários do Rio Grande do Sul iniciam uma greve de 24 horas. A decisão foi tomada em assembleia realizada na última quinta-feira (17). Cem por cento da categoria aderiu ao movimento grevista.Chile: cem mil estudantes voltam às ruas
Nos novos protestos, uma novidade: manifestantes reivindicam reforma tributária, para financiar acesso de todos ao ensino superior
Galeria de fotos: Elaine Santana
As longas jornadas de luta dos estudantes, que sacudiram o Chile em 2011, podem estar de volta. Cem mil manifestantes tomaram as ruas de Santiago na quarta-feira (16/5). Voltaram a reivindicar uma reforma universitária que democratize o acesso ao ensino superior, sem submeter os universitários a compromissos com o sistema financeiro. Conhecidos pela criatividade que marcou suas iniciativas no ano passado, agora deram um passo adiante.
Apresentaram planos concretos em favor da Educação pública. “Pedimos uma reforma tributária que redistribua a riqueza, para estabelecer a educação como direito universal”, afirmou Gabriel Boric, o novo presidente da Federação dos Estudantes do Chile (Fech). Um conjunto de propostas apresentadas pela Fech permitiria, segundo ele, arrecadar cerca de 1 bilhão de dólares ao ano.
Os recursos suprimiriam uma das características mais perversas do sistema universitário chileno. Como não há mais gratuidade no ensino, desde a ditadura Pinochet, centenas de milhares de estudantes são obrigados a obter empréstimos junto aos bancos e iniciam a vida profissional gravemente endividados.
Como o governo, chefiado pelo megaempresário Álvaro Piñera, resiste à proposta, é provável que o movimento retorne às ruas, nas próximas semanas. A fotógrafa brasileira Elaine Santana, que está em Santiago, fotografou o primeiro grande protesto do ano.
domingo, 20 de maio de 2012
Assembleia em Diamantina
A Subsede de Juiz de Fora compareceu à mais uma assembleia estadual com uma caravana de trinta trabalhadores em educação. Desta vez na bela, porém distante, Diamantina, a caravana chegou de volta na madrugada (4h) desse domingo
Nas atividades de ontem, pela manhã, aconteceram as discussões da reunião do conselho geral, onde foi repassado as negociações com o governo e a avaliação da direção estadual de que a luta pelo piso será ainda, uma longa batalha.
Sobre as turmas multiseriadas foi esclarecido que a vitória (parcial, porque o governo pode recorrer) é mesmo proibindo o governo de fazer novas turmas, porém as já existentes, como a daqui de JF, serão revistas em mesa de negociação.
Uma deliberação muito importante tomada na reunião do conselho e na assembleia na parte da tarde é a de realizar uma caravana de aposentados (as|) à Seplag no dia 05/06. Esse segmento da nossa categoria, do qual todos faremos parte um dia, está muito prejudicada no posicionamento na lei do subsidio em relação ao tempo de serviço e mobilizar-los é necessário para pressionar o governo a atualizar o posicionamento já. A subsede realizará uma assembleia de aposentados antes do dia 05 e organizará uma grande caravana para esse importante dia de luta da nossa categoria.
A Subsede de Juiz de Fora compareceu à mais uma assembleia estadual com uma caravana de trinta trabalhadores em educação. Desta vez na bela, porém distante, Diamantina, a caravana chegou de volta na madrugada (4h) desse domingo
Nas atividades de ontem, pela manhã, aconteceram as discussões da reunião do conselho geral, onde foi repassado as negociações com o governo e a avaliação da direção estadual de que a luta pelo piso será ainda, uma longa batalha.
Sobre as turmas multiseriadas foi esclarecido que a vitória (parcial, porque o governo pode recorrer) é mesmo proibindo o governo de fazer novas turmas, porém as já existentes, como a daqui de JF, serão revistas em mesa de negociação.
Uma deliberação muito importante tomada na reunião do conselho e na assembleia na parte da tarde é a de realizar uma caravana de aposentados (as|) à Seplag no dia 05/06. Esse segmento da nossa categoria, do qual todos faremos parte um dia, está muito prejudicada no posicionamento na lei do subsidio em relação ao tempo de serviço e mobilizar-los é necessário para pressionar o governo a atualizar o posicionamento já. A subsede realizará uma assembleia de aposentados antes do dia 05 e organizará uma grande caravana para esse importante dia de luta da nossa categoria.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Postamos aqui no blog que havia acontecido uma reunião de negociação com o sindicato e o governo no dia de ontem e, que a mesma já estava noticiado no site da SEE. No entanto, ponderamos que seria necessário aguardar uma avaliação da direção estadual sobre a negociação. Pois bem, ela já está no site do sindicato, é só acessar: www.sindutemg.org.br
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