Olhem aí Aécinho envolvido nas cascatas do Cachoeira
Aécio diz que 'não recaía questionamento' sobre seu colega
Aécio afirmou que 'desconhecia o parentesco e a origem do
pedido'. Segundo sua assessoria, a solicitação foi encaminhada para avaliação da
Secretaria de Governo de Minas Gerais, a quem cabia a análise.
O governo mineiro informou que a prima de Carlinhos Cachoeira
foi nomeada para um cargo DAD 4, com salário de R$ 2.310,00. Em um diálogo
interceptado pela PF em 26 de maio do ano passado - um dia após a publicação da
nomeação no Diário Oficial do Estado - Cachoeira pergunta a Mônica se 'o salário
lá é bom'. Ela diz não saber. 'Eu tentei pesquisar, mas não sai. Esses cargos
comissionados não sai o salário.' Cachoeira responde: 'Aqui (em Goiás) no mínimo
um cargo desses aí é uns 10 mil reais.' A prima conta que trabalhava na
diretoria de qualificação profissional da Prefeitura de Uberaba. 'Até briguei,
falei 'se for menos eu tô perdida.''
Ao Estado, Mônica alegou que foi indicada para o cargo por sua
'competência'. 'Pode ter certeza disso. Eu sou funcionária de carreira há 25
anos, coordenei vários órgãos e o meu convite veio por competência', disse a
diretora.
Para o governo mineiro, o currículo da servidora preenchia a
qualificação para o cargo e ela possuía experiência profissional como
coordenadora dos programas federais.
O secretário Danilo de Castro disse que a nomeação de Mônica
foi em 'comum acordo' com o deputado federal Marcos Montes (PSD-MG, ex-DEM).
'Agora, pedido eu não lembro de quem. Todas as nomeações do interior partem
daqui, da Secretaria de Governo. Esses cargos regionais têm indicações
políticas. ' Montes foi procurado ontem no seu escritório em Uberaba, mas não
respondeu às ligações. O advogado
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