Se as terrras improdutivas dos grandes latifúndios e as terras ocupadas pelo agronegócio, que gera pouco emprego e polui muito por causa do uso indiscriminado dos agrotóxicos, forem divididas entre trabalhadores do campo que não tem onde plantar e da cidade que não tem onde morar, estarão resolvidos boa parte dos problemas sociais que assolam as grandes cidades do nosso país.
A violência urbana causada pelo desemprego ou subemprego, pela fome, pela falta de espaço público para vivências culturais e de lazer, pela precariedade da oferta de educação e saúde, pelos baixos salários que não supre as necessidades básicas do trabalhador etc. sofrerão uma grande diminuição se as populações das regiões campesinas tiverem condições de ter uma vida digna plantando e comercializando a sua produção para o sustento da sua família e para o suprimento de alimentos nas cidades. Para isso é necessário vontade política da presidente Dilma de enfrentar as oligarquias rurais, os grandes proprietários, os especuladores de terras e fazer a reforma agrária.
Enquanto isso não ocorre os trabalhadores rurais sem terra pressionam o governo.
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