O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta
terça-feira que a atual lei do piso nacional do magistério deve ser
revista ainda em 2013. Segundo ele, o atual formato, que vem garantindo
aumentos acima da inflação, "tensiona” as contas dos estados e
municípios ao longo dos anos.
“Reconhecemos que tem problemas da forma como a lei foi aprovada e há o compromisso da CNTE e Undime para se chegar a um entendimento que ajuste a legislação para valorizar o professor de forma compatível com a receita dos municípios e estados”, completou.
O ministro disse que a posição do Ministério da Educação é que o piso nacional do magistério precisa continuar crescendo de forma sustentável e progressiva, para atrair bons profissionais. Ele apontou como alternativa de financiamento a destinação dos recursos dos royalties do petróleo para a educação. “Se tivermos recursos dosroyalties, vamos resolver o problema de financiamento, inclusive salarial dos professores”.
No início deste mês, o MEC anunciou que o reajuste do piso salarial nacional do magistério da educação básica para 2013 será 7,97%. Com o aumento, o piso passa de R$ 1.451 para R$ 1.567 e já será pago por estados e municípios em fevereiro.
*com Agência Brasil
Lei 11.738, que estabelece o piso nacional
do magistério público da educação básica, foi criada para valorizar a
carreira de professor ao tentar equiparar o salário dos docentes com os
demais profissionais com nível superior. Aprovada em 2008, foi
questionada na Justiça e confirmada pelo Supremo Tribunal Federal
apenas em 2011. Até o ano passado, muitos governos ainda não cumpriam
a legislação
Ao participar do Encontro Nacional de Novos
Prefeitos e Prefeitas, Mercadante disse que "A lei como está, ao longo
dos próximos anos, tensiona demais as finanças municipais e estaduais, e
temos que ter crescimento salarial dos professores que seja
sustentável, progressivo e compatível com os recursos orçamentários”. Na
avaliação de Mercadante, é importante que a questão seja resolvida
ainda este ano.
De acordo com Mercadante, entidades como a Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a União Nacional dos
Dirigentes Municipais de Educação (Undime) reconhecem que a lei que
trata do piso precisa de ajustes e apresentaram propostas de alteração
que estão em discussão no Congresso Nacional.“Reconhecemos que tem problemas da forma como a lei foi aprovada e há o compromisso da CNTE e Undime para se chegar a um entendimento que ajuste a legislação para valorizar o professor de forma compatível com a receita dos municípios e estados”, completou.
O ministro disse que a posição do Ministério da Educação é que o piso nacional do magistério precisa continuar crescendo de forma sustentável e progressiva, para atrair bons profissionais. Ele apontou como alternativa de financiamento a destinação dos recursos dos royalties do petróleo para a educação. “Se tivermos recursos dosroyalties, vamos resolver o problema de financiamento, inclusive salarial dos professores”.
No início deste mês, o MEC anunciou que o reajuste do piso salarial nacional do magistério da educação básica para 2013 será 7,97%. Com o aumento, o piso passa de R$ 1.451 para R$ 1.567 e já será pago por estados e municípios em fevereiro.
*com Agência Brasil
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