quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

OS CAPITALISTAS CONSTROEM A CRISE ECONÔMICA COM UMA PRODUÇÃO EXCESSIVA, LUCROS EXORBITANTES E SUPEREXPLORAÇÃO DOS TRABALHADORES E DEPOIS A SAÍDA QUE PROPÕE, PARA PRESERVAR SEUS LUCROS, É SEMPRE MAIS EXPLORAÇÃO E MENOS BENEFÍCIOS À CLASSE TRABALHADORA.

 

FMI propõe dispensa de 50 mil professores



Esta é apenas uma das medidas encontradas pelo Fundo Monetário Internacional para que o Estado consiga "um corte permanente na despesa de quatro mil milhões de euros a partir de 2014". Mas há mais.



Manifestação de professores em Lisboa em março de 2008 António Pedro Ferreira Manifestação de professores em Lisboa em março de 2008
O aumento das taxas moderadoras, a dispensa de 50 mil professores e um corte em todas as pensões são algumas das medidas propostas do Fundo Monetário Internacional num relatório pedido pelo Governo sobre o corte nas funções do Estado.
No relatório, divulgado hoje pelo "Jornal de Negócios", mas que tem data de dezembro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) detalha medidas que "poderão aumentar a eficiência do Estado, reduzindo a sua dimensão de forma a suportar a saída da crise".
No documento, o FMI propõe "um corte permanente na despesa de quatro mil milhões de euros a partir de 2014, que poderá ser precedido de uma redução de 800 milhões já este ano".
Redução de funcionários e salários na Educação, Saúde e forças de segurança e cortes no Estado Social, que consideram iníquo, especialmente para os mais jovens, são algumas das áreas a que o FMI dá especial atenção.

"Demasiadas regalias"

O documento, que já foi entregue ao Governo português, refere que há classes profissionais (polícias, militares, professores, médicos e juízes) que têm "demasiadas regalias".
No relatório é referido que os polícias, os militares e os professores "continuam a ser um grupo privilegiado na sociedade", que os médicos têm salários excessivamente elevados (principalmente devido ao pagamento de horas extraordinárias) e os magistrados beneficiam de um regime especial que aumenta as pensões dos juízes em linha com os salários".
De acordo com o FMI, o corte dos salários dos funcionários públicos e nas pensões são as duas vias centrais para a redução do peso do Estado.
O FMI chama também a atenção para o sistema de proteção social, que diz ser "demasiado dispendioso, injusto e especialmente para os mais jovens", defendendo que o "subsídio de desemprego continua demasiado longo e elevado".
A dispensa de 50 mil professores, que permitiria uma poupança até 710 milhões, e um aumento das propinas no ensino superior são outras opções apontadas no relatório.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/fmi-propoe-dispensa-de-50-mil-professores=f778142#ixzz2HfkLS5sP

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