OS CAPITALISTAS CONSTROEM A CRISE ECONÔMICA COM UMA PRODUÇÃO EXCESSIVA, LUCROS EXORBITANTES E SUPEREXPLORAÇÃO DOS TRABALHADORES E DEPOIS A SAÍDA QUE PROPÕE, PARA PRESERVAR SEUS LUCROS, É SEMPRE MAIS EXPLORAÇÃO E MENOS BENEFÍCIOS À CLASSE TRABALHADORA.
FMI propõe dispensa de 50 mil professores
António Pedro Ferreira
Manifestação de professores em Lisboa em março de 2008
O aumento das taxas moderadoras, a
dispensa de 50 mil professores e um corte em todas as pensões são
algumas das medidas propostas do Fundo Monetário Internacional num
relatório pedido pelo Governo sobre o corte nas funções do Estado.
No relatório, divulgado hoje pelo "Jornal de
Negócios", mas que tem data de dezembro, o Fundo Monetário Internacional
(FMI) detalha medidas que "poderão aumentar a eficiência do Estado,
reduzindo a sua dimensão de forma a suportar a saída da crise".
No documento, o FMI propõe "um corte permanente na
despesa de quatro mil milhões de euros a partir de 2014, que poderá ser
precedido de uma redução de 800 milhões já este ano".
Redução de funcionários e salários na Educação, Saúde
e forças de segurança e cortes no Estado Social, que consideram iníquo,
especialmente para os mais jovens, são algumas das áreas a que o FMI dá
especial atenção.
"Demasiadas regalias"
O documento, que já foi entregue ao Governo
português, refere que há classes profissionais (polícias, militares,
professores, médicos e juízes) que têm "demasiadas regalias".
No relatório é referido que os polícias, os militares
e os professores "continuam a ser um grupo privilegiado na sociedade",
que os médicos têm salários excessivamente elevados (principalmente
devido ao pagamento de horas extraordinárias) e os magistrados
beneficiam de um regime especial que aumenta as pensões dos juízes em
linha com os salários".
De acordo com o FMI, o corte dos salários dos
funcionários públicos e nas pensões são as duas vias centrais para a
redução do peso do Estado.
O FMI chama também a atenção para o sistema de
proteção social, que diz ser "demasiado dispendioso, injusto e
especialmente para os mais jovens", defendendo que o "subsídio de
desemprego continua demasiado longo e elevado".
A dispensa de 50 mil professores, que permitiria uma
poupança até 710 milhões, e um aumento das propinas no ensino superior
são outras opções apontadas no relatório.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/fmi-propoe-dispensa-de-50-mil-professores=f778142#ixzz2HfkLS5sP
Nenhum comentário:
Postar um comentário