quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


 A coluna ETA POVO QUE NÃO PARA DE LUTAR! ficou alguns dias de férias, mas a lutas não. Voltamos a publicar as notícias de lutas dos trabalhadores com os nossos companheiros da GM lutando para manter seus empregos uma vez que a empresa insiste em fechar a unidade e demitir todos os trabalhadores.

 

Metalúrgicos de São José dos Campos fazem ato em defesa dos empregos nesta quinta (10)

08/01/2013

Em defesa de seus empregos, os trabalhadores da General Motors realizarão o primeiro protesto em 2013. O ato será realizado junto aos metalúrgicos que estão em layoff (suspensão do contrato de trabalho) e acontecerá nesta quinta-feira (10), às 9 horas, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.

Depois de se concentrarem na sede da entidade, os metalúrgicos devem sair em passeata rumo à Prefeitura. Além dos trabalhadores afastados da empresa, o Sindicato está convocando também familiares e a população em geral.

A ideia da mobilização é cobrar um posicionamento efetivo do prefeito Carlinhos Almeida (PT), empossado no dia 1º de janeiro, em defesa da manutenção dos empregos na GM.

Esses metalúrgicos estão em luta contra a tentativa da GM em fechar o setor do MVA em São José, o que resultaria na demissão de 1.600 trabalhadores.

“O Sindicato tem realizado, junto com os metalúrgicos, uma série de iniciativas e mobilizações para manter os empregos na planta”, ressaltou o presidente do Sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.

O presidente diz ser lamentável que esses ataques aconteçam mesmo depois de o governo brasileiro ter beneficiado as montadoras com redução de impostos.

Esse duro ataque é parte da reestruturação produtiva que a montadora está aplicando em todo o mundo, como fez nos Estados Unidos e mais recentemente na Europa. Até agora, a empresa já eliminou cerca de 2.200 postos de trabalho no país no último ano. A fábrica de São José dos Campos foi a mais atingida.

A General Motors está em São José dos Campos há mais de 50 anos e é a segunda maior metalúrgica da cidade. Hoje trabalham cerca de 7.700 funcionários na fábrica. Há ainda dezenas de empresas que alimentam o setor automotivo e que dependem diretamente da GM para continuar em atividade.

“Somente a unidade e a solidariedade da classe trabalhadora podem combater os ataques da montadora e evitar uma tragédia”, destaca o presidente do Sindicato.

A CSP-Conlutas e o sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos fazem um chamado a todos os Sindicatos e entidades de Movimentos Populares da classe trabalhadora a se somarem à Campanha em Defesa dos Empregos na GM.

O ato acontecerá na sede do sindicato, na Rua Maurício Diamente, 65, em São José dos Campos. No mesmo dia, às 15 horas, acontecerá a reunião do sindicato.
Fonte: site CSP conlutas

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