quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Estudantes, educadores e SindUte realizam manifestação em defesa da educação






Hoje pela manhã as ruas do centro de Juiz de Fora ficaram, mais uma vez, cobertas por centenas de estudantes, educadores e diretores do SindUte numa manifestação contra o fechamento de turmas do noturno e superlotação de turmas do diurno.
Com megafone, panfleto, cartazes e faixas a  manifestação, animada como é a juventude, denunciou à população as consequências do nefasto projeto do governo: desemprego ou excedência entre os trabalhadores em educação, alunos trabalhadores fora da escola, salas superlotadas. 
A caminhada pelas ruas da cidade terminou em frente à SRE onde uma comissão formada por alunos do IEE, Estevão de Oliveira, Duarte de Abreu, Batista de Oliveira, professores e SindUte solicitou uma reunião com a Superintedente, porém como a mesma está em viagem a comissão foi recebida por dois de seus assessores.
Na reunião ficou decidido que a comissão deverá entregar por escrito as reivindicações para serem enviadas à SEE. Deixamos bem claro que essa é a primeira de muitas manifestações caso não seja revogado os artigos da resolução que determinam o fechamento de turmas no noturno. Enquanto acontecia a reunião, os estudantes ficaram, de vigília, em frente a SRE.
Na sexta feira (14/02) haverá reuniã, no SindUte, dos Representantes de  Escola para levantamento dos problemas que cada escola está encontrando nesse caótico início de ano. A comissão estrá presente e as reivindicações das escolas serão acrescentadas ao documento que será entregue, para a SRE, na segunda feira (17/02).

Polícia Militar e segurança do prédio tentam impedir entrada da comissão

Num fato inesperado e completamente arbitrário a polícia militar e a segurança do prédio da SRE, tentaram impedir nossa presença lá alegando que o espaço é privado e que precisariam de uma autorização da direção para que pudessemos subir.
Após muitos minutos e protestos contra o cerceamento ao acesso a uma instituição pública, nossa entrada no prédio foi liberada. Na reunião colocamos aos representantes da SRE nosso repúdio a essa atitude absurda. É inaceitável o que aconteceu, o fato da SRE estar num prédio privado não pode impedir nenhum cidadão de ter acesso às suas dependências, que são públicas e mantidas com  dinheiro público.




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