O ano de 2012 começou com uma nova ofensiva do governo de Minas sobre as escolas. Em grande parte delas está havendo, por determinação da SEE, fechamento de turmas, com o argumento de que o número de alunos é pequeno.
A nova Superintendente da 18ª está esmerando-se em cumprir as ordens de sua chefia e já mandou fechar turmas em várias escolas de Juiz de Fora e região, causando superlotação nas salas, excedência entre os efetivos e efetivados e desemprego entre os designados.
Mas, a comunidade escolar está reagindo, indignada, e a superindente está passando maus momentos com denúncias na imprensa e manifestações em portas de escolas. A direção da subsede do Sind-Ute tem apoiado as manifestações e participado dos atos.
As junções de turmas estão resultando em salas de aula superlotadas com número de alunos muito superior ao que determina a lei estadual nº 16056/2006, chegando ao absurdo de na Escola Estadual Cândido Mota Filho ter uma turma multiseriada de 1º e 2º ano do ensino fundamental com 30 alunos. Isso é inadimissível. Crianças em fases diferentes de alfabetização amontoados em uma sala superlotada. É claro que, nessas condições, a qualidade fica comprometida e a professora superexplorada.
Temos tentado fazer uma reunião com a superintendência, mas até agora, a resposta que recebemos é de que só poderemos ser recebidos no turno da manhã, e os diretores do sindicato, todos, trabalham nesse turno. Não entendemos porque a nova superintendente não pode receber o sindicato no turno da tarde. Isso nunca aconteceu antes. Sempre tivemos muitas discordâncias com as (os) Superintendentes porque são agentes do governo e representam seu projeto na região, que é contrário ao nosso, mas todas as vezes que solicitamos reunião, fomos recebidos. Agora isso não está mais acontecendo e acreditamos ser parte da definição da política do governo Anastasia de não dialogar com o sindicato, nem mesmo com as subsedes.
Mas, continuaremos estimulando e apoiando as manifestações das comunidades escolares que estão defendendo a qualidade da educação de seus filhos e alunos. Vamos continuar denunciando a política de destruição da escola pública promovida pelo governo mineiro e, se necessário acionar a justiça para o cumprimento da lei 16056/2006.
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