A mídia governista, mesmo querendo "mostrar serviço" para seus governos, nem sempre pode deixar de divulgar o que toda a sociedade sabe. Em uma matéria, oportunísticamente, publicada pelo site da SEE, o jornal hoje em dia, mesmo atacando ferozmente os educadores, não pôde deixar de reconhecer que a greve é um direito dos trabalhadores.
Em um dos seus parágrafos o jornal diz: "a greve é legítima, mas é a última opção em uma negociação. Não a primeira".
Ora, precisamos dizer ao jornal hoje em dia que essa frase não contém nenhma novidade. Todos os educadores de Minas concordam com essa afirmativa. A greve é legítima, mas deve ser num momento extremo.
Queremos, então, informar ao jornal hoje em dia que vivemos esse momento extremo há mais de tres anos. Ou será que os (as) donos (as) desse jornal não sabem que em Minas o governo não cumpre a Lei Nacional de Piso Salarial que é de 2008?; será que não sabem que o governo de Minas não negocia com os educadores e que, quando negocia não cumpre o que foi acordado?; será que não sabem que os deputados governistas aprovaram, no final do ano passado, uma lei que retira direitos dos educadores e achata seus salários através de uma engodo chamado subsídio?;será que não sabem das precárias condições de trabalho nas escolas mineiras?; será que não sabem da política de destruição da educação através de junção de turmas e superlotação das salas de aula?; será que não sabem que em Minas está sendo reeditada a prática de turmas multisseriadas, que era utilizada há décadas atrás, e apenas nas zonas rurais?.
Diante dessa realidade, até um jornal governista tem que admitir: A GREVE É LEGÍTIMA!
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