A marcha dos servidores públicos federais reuniu mais de 4 mil pessoas nesta quinta-feira (28), em Brasília. Com faixas, cartazes e palavras de ordem, manifestantes vindo de diversas regiões do país pressionaram o governo para o atendimento da pauta de reivindicações da campanha salarial 2012 Após a passeata, representantes das entidades do funcionalismo se reuniram com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, que mais uma vez teve uma postura evasiva.
O secretário descartou a possibilidade de reajuste linear e de uma política salarial para o setor, indicando que o governo só admite discussões salariais setoriais e que não tenham impacto em 2012. Os servidores públicos presentes na manifestação enfatizarão que responderão com mais mobilizações unificadas.
Mendonça queria jogar a próxima reunião da mesa geral de negociação para maio, mas acabou concordando em fixar a data para 24 de abril, véspera de novo Dia Nacional de Mobilizações do funcionalismo.
Em entrevista para a Agencia Fenajufe de Noticias o servidor e um dos membros da CSP-Conlutas Paulo Barela, informou que tanto na reunião, quanto na Marcha, os trabalhadores demonstraram que estão unidos em torno da campanha salarial. “Enquanto conversávamos com o representante do governo na mesa, aproveitamos para mostrar que estamos unificados também nas mobilizações e não somente na pauta de reivindicações. Pudemos mostrar que estamos unidos e que vamos pressionar o governo até o final”, disse.
Mesmo com a pressão dos servidores PLC2/2012 é aprovado - Uma das principais reivindicações dos servidores foi pela rejeição do PLC 2/2012 que cria o fundo de pensão complementar e privatiza o sistema de previdência do funcionalismo federal. Mesmo com a pressão feita pelos manifestantes, o projeto foi aprovado nas comissões e Plenário do Senado.
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