quinta-feira, 20 de março de 2014

No 3º e último dia da greve nacional, subsede faz panfletagem no calçadão denunciando o fechamento do ensino médio noturno

Em Juiz de Fora os três dias de greve nacional foram marcados por  manifestações, atos, panfletagens, representação no MP e muita denúncia na imprensa dos ataques que a educação nacional e estadual vem sofrendo. 
Em nível nacional  a reivindicação histórica de investimento de 10% do PIB na educação está sendo discutida e proposta no PNE (Plano Nacional de Educação do governo), apenas para daqui a 10 anos. Dilma tenta desfocar o debate sobre o tema desviando para os royalties do petróleo, no entanto não deixa claro para a sociedade que também os royalties serão para a próxima década, além do fato de que alcançarão apenas 0,6% do PIB. Ao invés de privatizar o petróleo e ficar apenas com as migalhas dos royalties, a presidente poderia ter optado por mantê-lo estatal e utilizar toda a sua renda (prevista em trilhões) para solucionar os problemas não só da educação, mas de todas as políticas públicas necessárias à a uma vida digna de toda a classe trabalhadora.
Diante disso fica muito evidente que solucionar os problemas vivenciados, hoje, pelos trabalhadores em educação em todo o país não é prioridade do governo federal, e assim como Anastasia, Dilma utiliza-se de muitos pronunciamentos  e propagandas tentando mostrar o contrário.
Ainda no âmbito nacional temos a luta pela implementação da lei do piso salarial que ainda não é cumprida na maioria dos estados e municípios e não há sequer uma previsão, na lei, de punição para os governantes que não a cumprem.
Aqui em Minas, além do não pagamento do piso e retirada de direitos do plano de carreira,  Anastasia nos penaliza com  muitos outros ataques: sucateamento da estrutura física das escolas, salas de aula superlotadas, aprovação automática, não autonomia pedagógica e administrativa, mudança de turnos, redução do número de servidores etc, e agora o fechamento do ensino médio noturno.
Foi esse ataque do governo estadual que a direção da Subsede decidiu focar nessa greve nacional e ontem na panfletagem do calçadão a indignação da população com essa medida de Anastasia nos demonstrou que, se intensificarmos nossa luta e denúncia é possível reverte-la.
Continuaremos nossa mobilização, dia 24 de abril haverá nova paralisação para pressionar o governo a negociar e atender nossas reivindicações. Nesse dia, além da assembleia estadual em BH será realizada uma audiência pública na Câmara Municipal de Juiz de Fora
SÓ A LUTA MUDA A VIDA!  


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