Quando
o governador Aécio Neves criou a lei 100 em 2007 ele tinha plena consciência de
que estava cometendo um ato de inconstitucionalidade, porém entre quitar uma
dívida com o INSS ou jogar milhares de servidores numa insegurança jurídica por
anos, Aécio escolheu a segunda opção.
Anastasia
assumiu no governo seguinte e manteve a mesma política de enganar a
categoria "garantindo" uma tranquilidade e segurança que não existia,
chegando mesmo estimular que os servidores alcançados pela lei 100 não fizessem
o concurso público realizado em 2011.
Nessa
política Aécio e Anastasia puderam, ainda, contar com o apoio da APPMG que, da
mesma forma que o governo, criava uma falsa expectativa de manutenção da lei,
principalmente entre os Auxiliares de Serviços Gerais. Essa associação enviava
frequentemente às escolas notícias sobre a lei que reafirmavam sua manutenção
aumentando assim a credibilidade numa estabilidade que não existia. Além de
enganar a categoria, Anastasia e APPMG ainda tentavam coloca-la contra o SindUte,
difundindo falsas informações e boatos sobre o sindicato.
Essa
tática de divisão da categoria tem sido adotado
há anos pelo governo de Minas e foi aprofundada com a lei 100. Nesse
processo o governo saiu fortalecido e os educadores enfraquecidos o que
facilitou ao governo implementar sua política de desmonte da nossa carreira, da
retirada de direitos, do arrocho salarial e da opressão nos momentos de luta da
categoria.
O
SindUte, ao contrário do que afirmavam o governo e a APPMG, desde o início da
vigência da LEI 100, reivindicou que todos os direitos dos efetivos fossem
estendidos aos efetivados, pois não admitia que uma parte dos trabalhadores em
educação tivessem tratamento rebaixado dentro da categoria, porém ao
mesmo tempo, lutava pelo concurso e orientava os que estavam na lei a fazê-lo.
Agora,
diante da sentença de inconstitucionalidade decretada pelo STF, Anastasia
deve uma resposta aos servidores que encontram-se nessa situação. O
governo que criou uma falsa lei para solucionar seus problemas financeiros deve
garantir que não fiquem desempregados os que foram colocados por ele nessa
condição.
Nós
do MEL, Movimento Educação em Luta da qual a direção da Subsede faz parte,
exigimos de Anastasia uma resposta imediata que traga tranquilidade e dê
condições para que os servidores possam continuar com suas atividades nas
escolas e nas SREs. Exigimos também que sejam mantidos os direitos adquiridos no
período de vigência da lei. Não
aceitaremos nenhuma demissão, nenhuma retirada de direitos e nem enrolação.
É
hora de lutarmos juntos para que nossos companheiros não fiquem desamparados.
Nosso inimigo é o governo que tenta nos dividir e que promove situações como a
que vivem hoje nossos colegas da lei 100.
Não
à precarização dos empregos
Não
à divisão da categoria
Direitos
iguais para trabalho igualSÓ A LUTA MUDA A VIDA!
E como fica a situação de quem esta em tratamento a mais de 2 anos sendo um cargo efetivo e outro efetivado,nesse caso o efetivado,ja posso requerer a minha aposentadoria ,ja que estou a mais de 2 anos afastada,existe essa possibilidade,pois eu tenho mais de 20 anos de trabalho,isso é uma injustiça ,não fiz o concurso pois estava em tratamento e muito abatida com a greve ,que não tinha condição para fazer o concurso ,devo tentar minha aposentadoria,pois no primeiro cargo tenho mais de 25 anos e o segundo 21 .anos.Eva da Penha Mutum penha_mtm@hotmail.com responda por favor.
ResponderExcluirEu não roubei, não matei, não lavei dinheiro público!!! Trabalhei foi muito!!! Vou ter que ir também para a Cadeia (Miséria)???
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