quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Movimentos Sindical e Social realizam o Plebiscito Popular sobre a redução da tarifa de energia e do ICMS na conta de luz

A subsede de Juiz de Fora está, desde 2ª feira coletando votos da categoria. Se a urna ainda não passou na sua escola, ligue para o sindicato: 32164963.
A proposta do Plebiscito surgiu de uma Plenária dos Movimentos Sociais de Belo Horizonte e do Estado, que abordou, entre outros assuntos, as altas tarifas cobradas pela Cemig, detentora de uma das contas mais caras do Brasil.
A votação do Plebiscito vai acontecer em todos os 853 municípios mineiros. Para viabilizar a iniciativa, foram realizados dois seminários de Formação de Formadores do Plebiscito Popular que formaram multiplicadores para dialogar com a sociedade e preparar para a votação, que será itinerante no Estado.
O Plebiscito é uma proposta dos movimentos social, sindical e estudantil. Participam a Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), o Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outras entidades.
Força dos Movimentos
Para a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e presidenta da CUT/MG, Beatriz Cerqueira, o Plebiscito é muito importante para a conscientização dos mineiros e resgata a atuação dos sindicatos, que busca protagonistas cidadãos na construção de dias melhores para todos. O Plebiscito também acontece após as manifestações que marcaram todo o país e representam um divisor de água para a sociedade brasileira. “A força dos atos de junho é inquestionável, não tem volta e empoderou toda a população, no sentido de que elas podem e devem ter voz e vez e o plebiscito cumpre este papel – é o direito da população cobrar redução da tarifa de energia.”
O diretor do Sindieletro, Jefferson Leandro, acredita na força do Plebiscito e explica por quê. “As pautas populares tomaram espaço e se incorporaram no calendário, por isso os governantes terão cautela para lidar com as reivindicações, em especial as sociais, frente às eleições de 2014.”
Uma das coordenadoras do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Sônia Mara Maranho avalia que o Plebiscito pode mudar a realidade no estado. “Estamos nesta luta porque precisamos mudar a política mineira que está posta, onde se concentra a riqueza do trabalho dos trabalhadores.”
Trabalhadores em educação
Todas as subsedes do Sind-UTE/MG estão empenhadas na atividade. São mais de 800 urnas que irão percorrer os municípios mineiros, de todas as regiões do Estado. As subsedes estão responsáveis por levar as urnas itinerantes na cidade onde estão localizadas e nos municípios vizinhos nos mais diversos locais como: comércio, escolas, praças, Câmaras Municipais, mercado central municipal, universidades, feiras livres, supermercados, agências bancárias, ruas, pontos de ônibus, rodoviárias, hospitais, comunidades rurais, assentamentos.
Fonte: Site Sindute/MG

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