A subsede de Juiz de Fora está, desde 2ª feira coletando votos da categoria. Se a urna ainda não passou na sua escola, ligue para o sindicato: 32164963.
A
proposta do Plebiscito surgiu de uma Plenária dos Movimentos Sociais de
Belo Horizonte e do Estado, que abordou, entre outros assuntos, as
altas tarifas cobradas pela Cemig, detentora de uma das contas mais
caras do Brasil.
A
votação do Plebiscito vai acontecer em todos os 853 municípios
mineiros. Para viabilizar a iniciativa, foram realizados dois seminários
de Formação de Formadores do Plebiscito Popular que formaram
multiplicadores para dialogar com a sociedade e preparar para a votação,
que será itinerante no Estado.
O
Plebiscito é uma proposta dos movimentos social, sindical e estudantil.
Participam a Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), o Sindicato dos
Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro) e o Movimento dos Atingidos
por Barragens (MAB), entre outras entidades.
Força dos Movimentos
Para
a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação
de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e presidenta da CUT/MG, Beatriz Cerqueira,
o Plebiscito é muito importante para a conscientização dos mineiros e
resgata a atuação dos sindicatos, que busca protagonistas cidadãos na
construção de dias melhores para todos. O Plebiscito também acontece
após as manifestações que marcaram todo o país e representam um divisor
de água para a sociedade brasileira. “A força dos atos de junho é
inquestionável, não tem volta e empoderou toda a população, no sentido
de que elas podem e devem ter voz e vez e o plebiscito cumpre este papel
– é o direito da população cobrar redução da tarifa de energia.”
O
diretor do Sindieletro, Jefferson Leandro, acredita na força do
Plebiscito e explica por quê. “As pautas populares tomaram espaço e se
incorporaram no calendário, por isso os governantes terão cautela para
lidar com as reivindicações, em especial as sociais, frente às eleições
de 2014.”
Uma
das coordenadoras do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Sônia
Mara Maranho avalia que o Plebiscito pode mudar a realidade no estado. “Estamos
nesta luta porque precisamos mudar a política mineira que está posta,
onde se concentra a riqueza do trabalho dos trabalhadores.”
Trabalhadores em educação
Todas
as subsedes do Sind-UTE/MG estão empenhadas na atividade. São mais de
800 urnas que irão percorrer os municípios mineiros, de todas as regiões
do Estado. As subsedes estão responsáveis por levar as urnas
itinerantes na cidade onde estão localizadas e nos municípios vizinhos
nos mais diversos locais como: comércio, escolas, praças, Câmaras
Municipais, mercado central municipal, universidades, feiras livres,
supermercados, agências bancárias, ruas, pontos de ônibus, rodoviárias,
hospitais, comunidades rurais, assentamentos.
Fonte: Site Sindute/MG
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