A direção da Subsede de Juiz de Fora convocou a categoria para uma manifestação, ontem dia 09/10 contra Anastasia que estaria em visita a nossa cidade. Manifestações como essas são sempre convocadas em cima da hora porque as autoridades não repassam com antecedência informações de suas visitas às cidades. O motivo disso é muito claro: evitar manifestações contrárias e Anastasia, é óbvio, tem conhecimento da indignação dos servidores e, em especial, dos educadores contra ele e seu governo.
Recebemos informação precisa da visita do governador somente um dia antes pela manhã e, assim que soubemos, decidimos que diante do tratamento que temos recebido do governo, -tanto no que tange a salário como condições de trabalho e projeto pedagógico - deveríamos demonstrar nossa indignação através de uma manifestação num dos locais por onde Anastasia passaria.
Marcamos uma concentração na Câmara, local central da cidade, divulgamos amplamente nas redes sociais e enviamos emails às escolas, porém, infelizmente pela pequena presença dos educadores, apenas doze atenderam à convocação do sindicato, fomos forçados a suspender a manifestação.
Compreendemos que era um dia de trabalho e que muitos não poderiam participar por esse motivo, afinal não era um dia de paralisação, mas queremos fazer um debate honesto com nossa categoria. Avaliamos que, diante do tratamento totalmente desrespeitoso do governo Anastasia os trabalhadores em educação precisam estar sempre, permanentemente dispostos a fazer todo tipo de enfrentamento e desgaste do governo. E essa tarefa não pode ser apenas da direção do sindicato pelo simples fato de que sozinhos não somos capazes de fazer o que dezenas, centenas e milhares de trabalhadores são capazes de fazer. As manifestações de junho, julho, agosto e agora a greve dos educadores no Rio demonstram isso.
Devemos estar organizados em nosso local de trabalho, a postos para uma chamada de emergência do nosso sindicato. É possível discutir e reivindicar da direção a liberação de representantes para as manifestações nos dias sem paralisações das atividades. Se estivermos no dia de extra classe há sempre a possibilidade de adiarmos alguns compromissos e participarmos das manifestações.
Sem esse esforço de cada trabalhador em educação e do coletivo das escolas não avançaremos no enfrentamento a nenhum governo e seremos, sempre, atacados em nossos direitos e nossas conquistas.
A direção da Subsede continuará convocando a categoria às lutas, organizando e mobilizando a categoria para que de uma dezena possamos, em breve, passarmos a centenas e milhares como os jovens de junho, os trabalhadores de 11de julho e 30 de agosto e o milhares de educadores do Rio.
SÓ A NOSSA LUTA MUDA A NOSSA VIDA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário