Por CSP-Conlutas
Policiais da África do Sul cometeram um verdadeiro massacre contra mineiros grevistas da África do Sul, nesta quinta-feira (16). Durante protesto realizado por operários da Mina de platina na cidade de Marikana, policiais abriram fogo contra esses trabalhadores e mataram ao menos 30 operários.
O protesto reunia cerca de 3 mil trabalhadores, que em greve acamparam na Mina e montaram barricadas no local.
A polícia, sem pestanejar, num ato de covardia e de total atrocidade, utilizou armas automáticas contra esses mineiros e cometeu um verdadeiro banho de sangue.
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Numa disputa desleal, a polícia tinha o apoio de veículos blindados, helicópteros contra parte dos mineiros que, para tentar se proteger à ofensiva policial, e numa demonstração de resistência, levava às mãos bastões de ferro e madeira.
O massacre está sendo comparado aos que ocorriam na época do regime de Apartheid que acometeu a África do Sul.
Esses mineiros estão em greve há mais de uma semana. A paralisação abrange cerca de 13 mil operários que lutam por melhores salários e condições de trabalho.
Ações de repúdio – A CSP-Conlutas manifesta seu repúdio a esse massacre e se solidariza com os familiares desses operários que tombaram lutando por direitos.
Exigimos a apuração desses crimes e punição dos policiais envolvidos.
Nos próximos dias, aproveitando a vinda ao Brasil do dirigente mineiro de Asturias/Espanha Jose G.Marin, Sindicato Independente CSI (Corriente Sindical de Izquierda), a Central irá articular iniciativas em repúdio à repressão e assassinatos dos mineiros sul-africanos e uma campanha de solidariedade.
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