quarta-feira, 4 de julho de 2012

 

CSP-Conlutas propõe e bancada dos trabalhadores protocola nota pela libertação dos presos políticos de Jirau


Por iniciativa da CSP-Conlutas, e com a assinatura de todas as organizações nacionais dos trabalhadores da Indústria da Construção, acaba de ser protocolado ao Governo Federal, Junto a Mesa Nacional da Construção, que realiza nesse momento sua segunda reunião oficial, a solicitação de libertação aos presos políticos de Jirua-RO.

Veja, abaixo, a íntegra do documento:


Pelo esclarecimento da situação de encarceramento de operários de Jirau-RO e imediata solução com a libertação dos companheiros

Todos acompanhamos os episódios ocorridos nas Usinas de Jirau no início deste ano. Deles, deu-se muito destaque ao que se denominou “violência” dos operários, acusados de incendiar os barracões que seriam de alojamento e outras instalações das obras. Não teve o mesmo destaque nos noticiários, nem mobilizou com tanta presteza as autoridades os abusos e desrespeitos aos direitos dos trabalhadores que eram praticados naquelas instalações, conforme vários relatórios do Ministério Público do Trabalho. A expressão mais evidente desta desigualdade é o fato de o Estado de Rondônia ter instalado uma delegacia de polícia dentro da obra, para vigiar os operários. Note-se que não foi instalada nenhuma delegacia do Ministério do Trabalho para fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista pelas empresas e para zelar pelos direitos dos trabalhadores.

Consideramos inaceitável que Jhonata Lima Carvalho, funcionário da Enesa Engenharia e membro da Comissão de Operários formada na última greve; e Carlos Moisés Maia da Silva, cipeiro da Camargo Correa, presos desde o dia 4 de abril, continuem detidos no Presídio Urso Branco, em Rondônia, sem que tenha sido esclarecido o porque dessa prisão. As Centrais Sindicais, Federações e Confederações que assinam este texto, consideram inadmissível a continuidade dessa situação.

Pedimos que sejam tomadas todas as providencias necessárias, pelo governo federal (Advocacia Geral da União, Ministério da Justiça, Secretaria de Direitos Humanos), e pelas empresas, para libertação dos companheiros presos, para dar celeridade as devidas investigações e para que cessem os processos criminais contra trabalhadores.

Brasília, 03 de julho de 2012

Central Única dos Trabalhadores
Força Sindical
CTB
UGT
NCST
CSP-Conlutas
Fenatracop
Conticom
Contricon

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