segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vejam com quem anda o ex- ministro da Educação. Agora, compreendemos melhor o apoio dado por ele ao Anastasia, na atitute antidemocrática de contratação de substitutos para os educadores em greve  ano passado. São todos farinha do mesmo saco. Os educadores paulistanos que se previnam, porque se Haddad ganhar lá pode querer fazer o mesmo com eles.


Na casa de Maluf, Haddad participa de anúncio de apoio do PP
Andre Lessa/AE

"Para o petista, apoio do PP segue lógica de alianças do PT"

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou às 12h50 à casa do presidente do PP de São Paulo, Paulo Maluf, no bairro do Jardim Paulista. O partido vai anunciar seu apoio ao pré-candidato do PT à Prefeitura da capital paulista, Fernando Haddad. O pré-candidato petista acompanhará o anúncio da formalização do acordo.

Até a noite desse domingo, 17, a agenda oficial de Haddad não informava a participação do pré-candidato aos dois eventos previstos para formalizar a aliança. Após o anúncio, às 14h30 ocorrerá a homologação da aliança, na sede do PP Paulista. Nesta manhã, a assessoria de Haddad confirmou presença no primeiro evento.

O apoio do partido de Maluf vai render ao pré-candidato petista mais 1min35s na propaganda eleitoral de TV. O PP estava prestes a apoiar o pré-candidato do PSDB, José Serra, mas se afastou dos tucanos depois que o governador Geraldo Alckmin resistiu a abrir espaço para Maluf na Secretaria de Habitação. Para garantir a união com os petistas, foi negociado com o PT a nomeação de um aliado de Maluf para a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.

A participação de Maluf na campanha do petista não foi recebida com ressalvas por parte dos petistas e pela deputada e ex-prefeita Luiza Erundina (PSB), pré-candidata a vice ao lado de Haddad. "Não vou estar confortável no mesmo palanque com o Maluf. Com certeza não", chegou a dizer a deputada. A senadora Marta Suplicy, que vem se mantendo distante da campanha, reagiu com ironia: "Eu pensava que teria pesadelos com o Kassab (prefeito de São Paulo, que chegou a se reunir com líderes do PT para negociar parceria), imagine agora com o Maluf (risos)". Para Haddad, a aliança segue a proposta inicial de seu partido, de fechar apoio com siglas da base de sustentação do governo Dilma Rousseff.

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