Mais um índice positivo de riqueza do país. Resta saber: positivo para quem? Para os trabalhadores é que não é. Além disso vem acompanhado de um preocupante esgotamento das riquezas naturais. É a ganância do sistema capitalista destruindo a natureza.
Brasil é 4º em novo índice de riqueza da ONU
Por Simone Iwasso | Agência Estado
Em ranking baseado num novo cálculo que associa riqueza dos países com
uso dos recursos naturais, divulgado neste domingo pelo programa das
Nações Unidas para o Ambiente (Pnuma), braço da ONU, o Brasil ficou em
quarto lugar, empatado com Índia, Japão e Reino Unido e na frente dos
Estados Unidos. A China foi a primeira colocada, seguida da Alemanha. O
resultado, porém, não indica um cenário otimista - China, Estados
Unidos, África do Sul e Brasil aparecem com tendo esgotado parte
significativa de seu capital natural - a soma de um conjunto de recursos
renováveis e não renováveis, como combustíveis fósseis, florestas e
pesca.
A proposta, batizada de Índice de Riqueza Inclusiva (IRI), busca integrar aspectos sociais e ambientais ao desempenho econômico das nações, se apresentando como um indicador mais completo do que o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medidas usadas para mostrar riqueza e desenvolvimento dos países. O indicador foi apresentado neste domingo na Rio+20.
O relatório observou as mudanças na riqueza inclusiva em 20 países, que juntos representam quase três quartos do PIB mundial, de 1990 a 2008. Durante o período avaliado, os recursos naturais per capita diminuíram em 33% na África do Sul, 25% no Brasil, 20% nos Estados Unidos e 17% na China. Das 20 nações pesquisadas, somente o Japão não sofreu diminuição do capital natural, devido a um aumento da cobertura florestal.
A proposta, batizada de Índice de Riqueza Inclusiva (IRI), busca integrar aspectos sociais e ambientais ao desempenho econômico das nações, se apresentando como um indicador mais completo do que o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medidas usadas para mostrar riqueza e desenvolvimento dos países. O indicador foi apresentado neste domingo na Rio+20.
O relatório observou as mudanças na riqueza inclusiva em 20 países, que juntos representam quase três quartos do PIB mundial, de 1990 a 2008. Durante o período avaliado, os recursos naturais per capita diminuíram em 33% na África do Sul, 25% no Brasil, 20% nos Estados Unidos e 17% na China. Das 20 nações pesquisadas, somente o Japão não sofreu diminuição do capital natural, devido a um aumento da cobertura florestal.
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