Proposta apresentada pelo governo Alckmin sequer estava por escrito. O que a maioria da categoria queria era que o mvimento continuasse até que o governo assinasse a proposta. Isso é o mínimo que uma direção (decente) de sindicato deve exigir para sair de uma greve.
A assembleia dos professores da rede estadual de ensino
foi atropelada pela presidente da Apeosp, Maria Izabel Azevedo Noronha, a
“Bebel”, que, sem levar em conta a vontade da categoria, encerrou a
assembleia e impôs o fim do movimento. A maioria dos professores votou
na proposta da Oposição Alternativa (agrupamento em que atuam os
militantes da CSP-Conlutas) de continuidade da greve.
Por considerar a proposta rebaixada, a Oposição Alternativa defendeu a
manutenção da paralisação e assembleia na próxima terça-feira, bem como
a unificação com os professores da rede municipal, que também estão em
greve e farão assembleia nesta data.
Na votação a proposta da Oposição Alternativa foi categoricamente
vitoriosa. Mas, para espanto e perplexidade de todos, a presidente do
sindicato declarou vitoriosa a proposta de fim da greve e deu como
encerrada a assembleia.
Houve um impasse já que os professores se recusavam a aceitar a imposição feita pela presidente do sindicato.
Professores da base jogaram ovos no carro de som e tentaram impedi-lo de se retirar do local.
Para Eliana Nunes da Oposição Alternativa, essa atitude é uma traição
à categoria: “mais uma vez a direção do Sindicato, ligada a CUT, tenta
impor uma traição à categoria. Estamos aqui para fazer valer a vontade
dos trabalhadores que aprovaram por ampla maioria dos votos a
continuidade da greve e a unificação com os colegas da rede municipal.”
Veja matéria sobre o ocorrido na grande imprensa: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/05/10/professores-da-rede-estadual-de-sp-decidem-acabar-greve.htm
Fonte: site CSPConlutas
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