As privatizações continuam.O governo Dilma privatiza as estradas, portos, aeroportos, hospitais universitários e o petróleo. Mas os trabalhadores, as centrais sindicais e sindicatos não governistas seguem defendendo o partimônio público e as riquezas naturais de nosso páis.
A FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) está
promovendo um calendário de mobilizações contra a 11ª rodada de
licitações para exploração de petróleo e gás, que ocorre nos dias 14 e
15 de maio.
De acordo com a Federação, no total, serão colocados à venda 289
blocos de petróleo, sendo 166 no mar – 81 em águas profundas, 85 em
águas rasas – e 123 em terra.
O Governo Dilma entregará para as multinacionais- segundo estimativas
da própria ANP (Agencia Nacional do Petróleo) – 37 bilhões de barris de
petróleo. Esse ataque está apoiado na Lei 9.478, criada em 1997 por
Fernando Henrique Cardoso, para entregar o patrimônio brasileiro aos
estrangeiros.
A FNP fez o cálculo e com base o preço médio de U$ 100,00 por barril,
serão entregues às multinacionais U$ 3,7 de dólares, valor muito
superior ao PIB do Brasil, que alcançou em 2012 U$ 2,3 trilhões. Um
absurdo!
De acordo com a Federação, as multinacionais como Shel, Chevron,
Repsol, Exxon Mobil Corp e British Petroleum aguardam ansiosas por esta
rodada, pois o lobby, realizado com a ajuda inestimável da grande
imprensa, tem sido feito de maneira ostensiva há muito tempo.
Segundo a FNP o número de empresas habilitadas para a 11ª rodada foi
recorde. Ao todo, 64 empresas irão tentar abocanhar uma fatia da riqueza
brasileira, número que supera as 61 corporações habilitadas na Nona
Rodada de Licitações, realizada em 2007. Fato comemorado pelo próprio
Governo.
A FNP denuncia que a ANP defende que o objetivo é atender à “geração
de empregos e à distribuição de renda”, mas que na verdade o que ocorre é
um “crime de lesa pátria”.
Por isso, para a federação é inaceitável o silêncio e a cumplicidade do governo em relação às privatizações.
Na última reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, realizada
no dia seguinte a Marcha em Brasília, que reuniu 20 mil na capital
federal, a orientação foi continuar a implementação do calendário de
lutas nos estados contra todos os processos de privatização que vem
sendo encaminhados pelo governo (metrô, estradas, aeroportos, ferrovias
etc.)”.
A CSP-Conlutas, a FNP e seus sindicatos filiados, estão impulsionando
a luta contra a entrega do petróleo brasileiro. Neste sentido, a
campanha “O Petróleo Tem Que Ser Nosso” ganha uma importância
fundamental.
É preciso que toda a categoria, e mais ainda, que toda a sociedade
abrace a campanha contra os leilões e por uma Petrobrás 100% Estatal!
Confira as outras atividades do calendário de lutas da FNP:
13 de maio
Dia Nacional de Luta Contra os Leilões. O objetivo é ampliar a
campanha às mais diversas categorias, com panfletagem em nível nacional
para sensibilizar a população.
13 de maio
No mesmo dia, ato em frente o Edise (Edifício-Sede da Petrobrás), às 12h.
14 e 15 de maio
Datas agendadas pelo Governo Federal para a 11ª rodada de leilões. FNP indica mobilizações em todas as bases.
14 de maio
Ato contra o leilão do petróleo na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Foto: Sindpetro AL SE
Fonte: Site CSPConlutas
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