quinta-feira, 9 de maio de 2013

Petroleiros se mobilizam contra o leilão do petróleo


 As privatizações continuam.O governo Dilma privatiza as  estradas, portos, aeroportos, hospitais universitários e o petróleo. Mas os trabalhadores, as centrais sindicais e sindicatos não governistas seguem defendendo o partimônio público e as riquezas naturais de nosso páis.

 Petroleiros se mobilizam contra o leilão do petróleo


A FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) está promovendo um calendário de mobilizações contra a 11ª rodada de licitações para exploração de petróleo e gás, que ocorre nos dias 14 e 15 de maio.

De acordo com a Federação, no total, serão colocados à venda 289 blocos de petróleo, sendo 166 no mar – 81 em águas profundas, 85 em águas rasas – e 123 em terra.

O Governo Dilma entregará para as multinacionais- segundo estimativas da própria ANP (Agencia Nacional do Petróleo) – 37 bilhões de barris de petróleo. Esse ataque está apoiado na Lei 9.478, criada em 1997 por Fernando Henrique Cardoso, para entregar o patrimônio brasileiro aos estrangeiros.

A FNP fez o cálculo e com base o preço médio de U$ 100,00 por barril, serão entregues às multinacionais U$ 3,7 de dólares, valor muito superior ao PIB do Brasil, que alcançou em 2012 U$ 2,3 trilhões. Um absurdo!

De acordo com a Federação, as multinacionais como Shel, Chevron, Repsol, Exxon Mobil Corp e British Petroleum aguardam ansiosas por esta rodada, pois o lobby, realizado com a ajuda inestimável da grande imprensa, tem sido feito de maneira ostensiva há muito tempo.

Segundo a FNP o número de empresas habilitadas para a 11ª rodada foi recorde. Ao todo, 64 empresas irão tentar abocanhar uma fatia da riqueza brasileira, número que supera as 61 corporações habilitadas na Nona Rodada de Licitações, realizada em 2007. Fato comemorado pelo próprio Governo.

A FNP denuncia que a ANP defende que o objetivo é atender à “geração de empregos e à distribuição de renda”, mas que na verdade o que ocorre é um “crime de lesa pátria”.

Por isso, para a federação é inaceitável o silêncio e a cumplicidade do governo em relação às privatizações.

Na última reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, realizada no dia seguinte a Marcha em Brasília, que reuniu 20 mil na capital federal, a orientação foi continuar a implementação do calendário de lutas nos estados contra todos os processos de privatização que vem sendo encaminhados pelo governo (metrô, estradas, aeroportos, ferrovias etc.)”.

A CSP-Conlutas, a FNP e seus sindicatos filiados, estão impulsionando a luta contra a entrega do petróleo brasileiro. Neste sentido, a campanha “O Petróleo Tem Que Ser Nosso” ganha uma importância fundamental.
É preciso que toda a categoria, e mais ainda, que toda a sociedade abrace a campanha contra os leilões e por uma Petrobrás 100% Estatal!

Confira as outras atividades do calendário de lutas da FNP:

13 de maio

Dia Nacional de Luta Contra os Leilões. O objetivo é ampliar a campanha às mais diversas categorias, com panfletagem em nível nacional para sensibilizar a população.

13 de maio

No mesmo dia, ato em frente o Edise (Edifício-Sede da Petrobrás), às 12h.

14 e 15 de maio

Datas agendadas pelo Governo Federal para a 11ª rodada de leilões. FNP indica mobilizações em todas as bases.

14 de maio
Ato contra o leilão do petróleo na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Foto: Sindpetro AL SE
Fonte: Site CSPConlutas

Nenhum comentário:

Postar um comentário