terça-feira, 14 de maio de 2013

Petroleiros fazem ato em SP, RJ e BSB contra o leilão do petróleo; nesta terça mobilização continua


Petroleiros ocuparam a sede da ANP no Rio, fizeram panfletagens e ato na Bolsa de Valores de SP, e ocuparam o Ministério das Minas e Energia em Brasília. Nesta terça-feira (14), entidades fazem nova manifestação no Rio de Janeiro no primeiro dia do Leilão , às 9h, em frente ao Hotel Royal (antigo Hotel Intercontinental), em São Conrado, no Rio de Janeiro, local onde será realizado a licitação.


Como parte do calendário de mobilizações da campanha nacional contra a entrega do petróleo, nesta segunda-feira (13), no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília, petroleiros realizaram atos e panfletagens contra a 11ª Rodada do Leilão do Petróleo. As entidades que compõem a campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso lutam para barrar o leilão e garantir que o petróleo seja 100% estatal.


No Rio de Janeiro, a CSP-Conlutas e os petroleiros participaram da ocupação da sede da ANP (Agência Nacional do Petróleo) no Centro do Rio de Janeiro. Cerca de 150 manifestantes tomaram o saguão dos elevadores da entidade. O Sindipetro-RJ, a FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), a CSP-Conlutas e ativistas de outros movimentos,  permaneceram no local por volta de uma hora e meia. Depois, seguiram em marcha pela Av. Rio Branco e terminaram com um ato simbólico em frente ao Edifício Sede da Petrobrás, na Av. Chile.
APN

Em Brasília, também pela manhã, aconteceu a ocupação do Ministério das Minas e Energia. Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Camponês Popular (MCP) e Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), além de quilombolas e trabalhadores da Federação Única dos Petroleiros (FUP), ocupam o Ministério em protesto contra os leilões para exploração de petróleo e privatização de barragens.

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Em São Paulo, foi realizado um ato em frente à Bolsa de Valores de São Paulo, pela CSP-Conlutas, os Sindicatos dos Petroleiros do Litoral Paulista e Vale do Paraíba,  bem como da Anel, PSTU entre outros movimentos.
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Bianca Pedrina

Os manifestantes chamaram atenção da população com um ato publico  e panfletaram um boletim que denunciava o governo federal que está entregando a riqueza do pré-sal e do petróleo para as multinacionais.

Nesses atos foi feita a exigência do cancelamento da 11ª rodada de licitações do petróleo. O governo Dilma quer entregar através do leilão, 30 bilhões de barris de petróleo. No Brasil, o governo, com apoio da mídia e dos partidos da base de apoio, querem entregar o equivalente a duas vezes tudo que a Petrobrás acumulou, nos seus 59 anos, 14 bilhões de barris de reservas reconhecidas. As áreas a serem leiloadas não pertencem ao chamado pré-sal, mas o governo Dilma já marcou o leilão do pré-sal para novembro de 2013.

Nesta terça-feira, entidades fazem nova manifestação

Petroleiros, entidades do movimento social, sindicatos e a CSP-Conlutas, realizarão também nesta terça-feira (14/5), um ato contra a entrega do petróleo.  A manifestação será às 9h, em frente ao Hotel Royal (antigo Hotel Intercontinental), em São Conrado, no Rio de Janeiro, local onde será realizado o leilão, que ocorre nos dias 14 e 15 de maio.

Com informações da Agência Petroleira de Noticias e Agencia Brasil 

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