domingo, 26 de maio de 2013

Milhares de portugueses exigem renúncia do governo

Milhares de pessoas participaram de um protesto neste sábado em Lisboa, perto do palácio presidencial, para exigir a renúncia do governo, considerado o responsável pela crise socioeconômica no país com sua política de austeridade, exigida pelos seus credores.
"Mudar de política", "Fora governo", "Contra a exploração e o empobrecimento", eram as principais palavras de ordem na manifestação convocada pelo CGTP, principal sindicato português que fretou dezenas de ônibus para levar militantes à capital.
"Temos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para nos livrarmos deste governo", declarou o secretário-geral da CGTP, Armenio Carlos.
A manifestação contava com o apoio do movimento apolítico "Que se lixe a troika", que em março reuniu contra a austeridade centenas de milhares de pessoas em todo o país.
"A austeridade castiga os pobres e beneficia os ricos" e "Ladrões, ladrões" eram as mensagens exibidas em pequenos cartazes com a imagem do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. A maioria esmagadora dos manifestantes era de funcionários públicos, desempregados e aposentados.
"O governo deve renunciar agora", disse Maria, uma lisboeta de 57 anos, que está desempregada há meses, assim como seu marido e sua filha. "Viemos a Lisboa para dizer 'basta'. O governo corta tudo, inclusive as aposentadorias. O presidente tem que sair", afirmou Antônio Amoreira, que saiu da Cidade do Porto para protestar.
O presidente Anibal Cavaco Silva, que tem papel essencialmente protocolar, pode dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas, como desejam atualmente 57% dos portugueses, segundo uma pesquisa, divulgada este sábado pelo jornal Público.
O descontentamento social aumentou após o anúncio, feito no início de maio, de um novo plano de ajuste que inclui a mudança de 65 para 66 anos da idade de aposentadoria, o corte de 30.000 postos de trabalho no funcionalismo público e o prolongamento de suas horas de trabalho semanais de 35 para 40 horas.
Diante das críticas, o governo apresentou recentemente medidas destinadas a favorecer o crescimento e o emprego e, entre outros, um "super-crédito de impostos" de 20% para as empresas que investirem no país.
Mas a economia de Portugal, que desde maio de 2011 é beneficiada por um plano de resgate de 78 bilhões de euros, deve registrar uma queda de 2,3% este ano, com uma estimativa de desemprego de 18,2%, um recorde.
Fonte:site Yahoo notícias

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Reunião com a Secretaria de Educação é confirmada

Anastasia e Gazzola tentam passar a imagem de que não tem medo dos educadores, porém diante de uma ameaça de greve, a secretária marca reunião com o sindicato. Isso é, sem dúvida, resposta ao nosso movimento. Quando os trabalhadores se movimentam, empurram seus patrões contra a parede.  
Já vamos deixar avisado para Gazzola, que não aceitaremos orientações sobre a jornada extraclasse que aumente, ainda mais, nossa exploração. 


Foi confirmada para a próxima segunda-feira (27/05), de 14h30 às 17h, a reunião com a Secretária de Estado da Educação. Trata-se de uma reivindicação do Sind-UTE/MG, que apresentou em reunião realizada no dia 22 de abril, a necessidade de se discutir os inúmeros problemas que a categoria está vivendo com o cumprimento da hora-atividade.
A Secretaria de Educação afirma que apresentará uma minuta de documento com orientações sobre a jornada extraclasse.
Fonte:site Sindute estadual

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Todo apoio à greve geral dos trabalhadores bolivianos por aposentadoria integral

Governo de Evo Morales da Bolívia, quer retirar 40% da aposentadoria dos trabalhadores. As reformas da previdência que que já foram realizadas no nosso país em 1998 por FHC e em 2002 por Lula, estão acontendo em vários países do mundo e fazem parte de medidas de contenção de gastos dos governos em função da crise econômica mundial. Enquanto retira direitos dos trabalhadores privados e públicos, os governos aumentam as medidas de proteção aos banqueiros e empresários através de aumentos de juros, isenções fiscais e empréstimos de dinheiro público (como no BNDES) a fundo perdido

 

 Todo apoio à greve geral dos trabalhadores bolivianos por aposentadoria integral

 

Os trabalhadores bolivianos estão em greve geral desde o dia 5 de maio. Já são mais de 15 dias. Eles reivindicam o pagamento integral da aposentadoria e não 60% como quer implantar o governo de Evo Moralez por meio da lei de pensão n º 065.  

Na última sexta-feira (17), uma reunião ampliada de líderes da Central Operária Boliviana (COB), a maior organização sindical do país, determinou uma radicalização da greve com o fechamento de estradas. A decisão ocorreu após nova negativa do governo às reivindicações dos trabalhadores. Foram feitos cerca de 35 bloqueios de estradas e pontos de interrupção em toda a Bolívia, segundo informou o próprio governo nacional à imprensa

“O ampliado da COB decidiu (na madrugada desta sexta-feira) radicalizar a luta de ação, massificar e fortalecer a greve”, informou o líder Juan Carlos Trujillo à agência de notícias AFP. As maiores iniciativas ocorreram em La Paz, sede do governo boliviano.

O governo de pagar uma aposentadoria de 4.000 bolivianos (US$ 578) e a COB exige uma aposentadoria de 8.000 bolivianos (US$ 1.149).

Lá e aqui – Os planos aplicados pelo governo de Evo Morales não são diferentes de planos defendidos em países da América do Sul como Brasil, Argentina e Venezuela. São governos que por mais que digam o contrário, atuam a serviço dos grandes bancos, do agronegócio transnacional e dos empresários. Aos trabalhadores cabe arrocho salarial e retirada de direitos.

Também não são governos diferentes dos europeus que buscam soluções para a crise econômica do capital retirando direitos, salários e empregos da classe trabalhadora.

No Brasil os ataques à aposentadoria já são implementados desde FHC, quando aplicou o tempo de contribuição sobre o tempo de serviço.

Em 2003, o governo Lula chegou a comprar parlamentares corruptos para aprovar a reforma da previdência que prejudicou os servidores públicos. Foi o chamado escândalo do mensalão – os servidores estão em campanha pela anulação da reforma. Também aprovou o fator previdenciário, que acabou com a integralidade da aposentadoria.

E, o governo Dilma tem sim planos de novos ataques. Entre eles, a proposta de substituir o fator previdenciário pela fórmula 85/95 que amplia o tempo para a aposentaria e, pasme, já tem engavetada a fórmula 95/105, em que para se aposentar a soma do tempo de serviço e idade para as mulheres deve atingir 95 anos e para os homens 105.
Todo apoio à greve – Diante de tais ataques dos respectivos governos, é fundamental o nosso apoio à greve geral dos trabalhadores bolivianos. Um apoio que deve estender-se internacionalmente e ser fortalecido pela entidades filiadas da CSP-Conlutas.

A nossa Central já enviou um moção de solidariedade aos trabalhadores bolivianos. Leia:


A todos os trabalhadores bolivianos MOBILIZADOS

Nosso apoio  aos trabalhadores bolivianos que lutam por uma aposentadoria justa!

A Central Popular e Sindical – Conlutas (CSP-Conlutas), central brasileira que mantém a independência política absoluta do governo de Dilma Rousseff e prioriza a ação direta dos trabalhadores, declara seu apoio e solidariedade à justa luta da classe trabalhadora boliviana por uma aposentadoria, cuja pensão seja igual a 100% dos salários com base nos últimos 12 dos holerites.

Essa luta pretende mudar a atual lei n º 065 de pensão, que mantém conteúdo neoliberal com regime de capitalização individual, em que os trabalhadores se aposentam com apenas 60% de sua renda.

Entendemos que o governo de Evo Morales atua como o governo da Venezuela, da Argentina, do Brasil: duros com os trabalhadores e subservientes ao agronegócio transnacional e aos empresários.

Por isso, entendemos a importância e a necessidade de os trabalhadores bolivianos levarem essa luta em frente. É hora de fazer valer a solidariedade internacional para fortalecer nossas reivindicações em cada país e internacionalmente.

Então, enviamos para todos os trabalhadores bolivianos, nossos irmãos de classe, a nossa mais profunda solidariedade e apoio na mobilização com a realização de bloqueios de estradas. Doze dias atrás, vocês eram vítima de uma campanha nacional desencadeada pelo governo, empregadores e da mídia aliada ao governo, com o objetivo de desacreditar a justiça das reivindicações de vocês.

O governo tenta colocar a população contra a essa luta usando falsos argumentos de que os mineiros têm salários altos e que a mobilização é um alegado golpe de Estado para derrubá-lo. Nós, da CSP-Conlutas, cerramos fileiras com os mineiros, professores, trabalhadores e pessoas em geral, que estão na luta por uma aposentadoria justa. Estamos à disposição para realizar uma pressão internacional por meio de organizações da classe trabalhadora exigindo que o governo Evo Morales atenda imediatamente a reivindicação dos trabalhadores bolivianos feita pela Central Operária Boliviana.

Dirceu Travesso
Secretário Nacional Executiva
CSP Conlutas – Brasil
São Paulo, 20 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

domingo, 19 de maio de 2013

Prefeito de SP não apresenta nova proposta e profissionais municipais da Educação votam pela continuidade da greve


 

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Crédito: Bianca Pedrina

A sexta-feira (17) nublada e de frio não tirou a disposição de luta dos profissionais municipais em Educação que novamente lotaram a frente da prefeitura e votaram pela continuidade da greve. A paralisação já dura mais de 15 dias e está dando a resposta à enrolação do prefeito Fernando Haddad (PT), que mantém uma postura dura frente às reivindicações dos educadores. “Nada mudou das propostas anteriores. Haddad continua intransigente”, disse a diretora do Simpeem (Sindicatos dos Profissionais em Educação de São Paulo) Lourdes Quadros.

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Crédito: Bianca Pedrina

A prefeitura mantém a proposta de reajuste – já garantido por lei – de 10,19% (que representa a reposição das perdas de 2010); reajuste de 0,82%, aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo (que se refere ao ano de 2011); 0,18% (referentes a 2013) e o reajuste mínimo de 0,01% também garantido por lei em toda campanha salarial.

Já os profissionais em Educação reivindicam a reposição das perdas de 2012 de 11,46% mais a inflação do período de 6%.

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Crédito: Bianca Pedrina

Diante da intransigência da prefeitura paulista e da aliança de entidades sindicais com o governo petista, Lourdes destacou a importância do apoio de sindicatos à greve dos profissionais em Educação. “Vamos chamar a solidariedade dos trabalhadores para a nossa luta. O nosso sindicato, que é filiado à CUT e CNTE, não tem essas entidades aqui presentes na greve. Temos que cobrar a presença delas aqui conosco e perguntar de que lado estão”, criticou.

A dirigente destacou o apoio da CSP-Conlutas à  greve. “A CSP-Conlutas tem apoiado nossa luta e comparecido nas assembleias. Devemos ampliar o chamado para outras entidades”, frisou.

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Crédito: Bianca Pedrina

Por fim, ressaltou a importância da continuidade do movimento que, segundo Lourdes, não deve aceitar proposta rebaixada. “Nas reuniões de negociação da greve que eu participei o secretário municipal de Educação, Cesar Callegari, pediu clemência para nós, mas o governo não teve clemência com a nossa categoria, que continua sendo precarizada. Por isso, vamos continuar o nosso movimento e fortalecer nossa luta”, destacou.

A próxima assembleia será na terça-feira (21) com passeata até a Câmara  Municipal.

A assembleia realizada nesta sexta-feira foi unificada entre Simpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação do Município de São Paulo) e Aprofem (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo).


Apoio – a CSP-Conlutas solicita  as entidades a enviarem nota de apoio à greve. Veja, abaixo, modelo:

Todo apoio à greve dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo

Bastaram apenas quatro meses para cair a máscara daquele que foi apresentado nas eleições como “o melhor ministro da educação de todo os tempos”. Os profissionais em educação do município de São Paulo estão em greve desde o dia 03 de maio e o Prefeito Fernando Haddad (PT) segue intransigente em atender as reivindicações da categoria.

Haddad tomou posse em janeiro deste ano e sua política para a educação não é diferente de nenhum outro que já passou pela prefeitura de São Paulo. Não atende as justas reivindicações dos profissionais em educação levando a categoria a recorrer a greve para se fazer respeitada.  Diferente das promessas de campanha os investimentos em educação, bem como a valorização dos profissionais da educação, não são a prioridade para o prefeito.

A CSP-Conlutas presta sua irrestrita solidariedade e apoio a greve dos profissionais em educação no ensino municipal de São Paulo e conclama todas as suas entidades e movimentos filiados a atenderem este chamado. Orientamos que sejam enviada moções parasinpeem@sinpeem.com.br com cópia para secretaria@cspconlutas.org.br  e paraquadroslourdes@ig.com.br

A nossa solidariedade é fundamental neste momento.
Viva a greve dos profissionais em educação no ensino municipal de São Paulo!
Fonte: site CSPConlutas

quarta-feira, 15 de maio de 2013

O vergonhoso apoio das centrais sindicais governistas à privatização dos portos

Infelizmente essa notícia contraria a última notícia postada aqui neste blog. A adesão das centrais sindicais (CUT, CTB e outras) ao governo federal faz com que elas tomem algumas atitudes avançadas em defesa dos trabalhadores e servidores em estado e municípios onde não governem o PT ou aliados, como é o caso da prefeitura de BH e do estado de Minas. Porém quando o ataque vem do governo federal ou de partidos aliados, elas ficam ao lado do governo como nesse caso da privatização dos portos.

Todos nós sabemos que privatização é sinônimo de demissão, terceirização e precarização, mas mesmo assim a CUT, CTB e outras centrais apoiaram o governo e deram as costas para os trablhadores desse setor.


O governo Dilma Rousseff coloca em curso o maior projeto de privatização já ocorrido no país. Aeroportos, portos, petróleo, saúde, educação. Assim, passa para as mãos de empresas privadas setores sociais estratégicos e da economia brasileira.

A julgar por sua política de sustentação do empresariado, banqueiros e empreiteiros, desde que assumiu, a política de privatização não causa tanta estranheza, apesar do repúdio a tal política. Mas causa absoluta indignação, mais uma vez, assistir ao papel nefasto que cumprem as centrais sindicais governistas ao manifestarem apoio às privatizações. É uma vergonha!

A Agência Brasil publicou matéria nesta terça-feira (14) informando que quatro centrais sindicais assinaram, no Palácio do Planalto, documento que formalizou apoio ao texto final do relator da Medida Provisória 595/2012, a MP dos Portos, senador Eduardo Braga (PMDB-AM). São elas: Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

Sob os argumentos mais estapafúrdios, como o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, que afirmou que os sindicatos consideram que a redação de Braga contempla os interesses dos trabalhadores, garantindo o direito dos portuários de trabalhar tanto nos portos públicos quanto nos privados que serão concedidos pelo governo para a iniciativa privada. Como se essa iniciativa não fosse implicar na evidente precarização dos direitos trabalhistas da categoria e em demissões.

O governo pretende manter o texto do senador Eduardo Braga para não inviabilizar a votação da media provisória que perde a validade nesta quinta-feira (16). As centrais sindicais assinam embaixo. Estão na contramão.

Na contramão – Enquanto as centrais governistas estão em Brasília, os trabalhadores se manifestam contrários à privatização. No Porto de Santos iniciaram uma greve às 13 horas desta terça-feira (14). A paralisação é por tempo indeterminado e também estão parados os trabalhadores do Porto de Paranaguá (PR) e do Rio de Janeiro (RJ). Segundo matéria da Agência Brasil, o objetivo de pressionar o Congresso e o governo federal por mudanças favoráveis aos trabalhadores na MP dos Portos.

O presidente da Federação Nacional dos Estivadores, Wilton Ferreira Barreto disse que “os portos estão com suas atividades 100% paradas porque o governo não atendeu às nossas emendas”. O protesto, de acordo com ele, pretende fazer com que o governo entenda “a necessidade de contemplar nossas emendas”.

A CSP-Conlutas repudia veementemente o posicionamento das centrais sindicais favorável à privatização dos portos e apóia a luta dos trabalhadores.
Fonte:site CSPConlutas

terça-feira, 14 de maio de 2013

Nota Pública das Centrais Sindicais em apoio aos Servidores Públicos Municipais de BH

O ataque do momento às lutas dos trabalhadores é a judicialização que, invariavelmente criminaliza os movimentos. Sentenças judiciais absurdas e projetos de lei mais absurdos ainda como desse desembargador e vereador citados no texto abaixo estão se tornando lugar comum. Por isso, essa unidade das centrais em torno da luta dos servidores de BH é muito importante. Só conseguiremos reverter essa política nesfata com mais lutas e a unidade da classe trabalhadora.

Fonte: site SindUte estadual

Petroleiros fazem ato em SP, RJ e BSB contra o leilão do petróleo; nesta terça mobilização continua


Petroleiros ocuparam a sede da ANP no Rio, fizeram panfletagens e ato na Bolsa de Valores de SP, e ocuparam o Ministério das Minas e Energia em Brasília. Nesta terça-feira (14), entidades fazem nova manifestação no Rio de Janeiro no primeiro dia do Leilão , às 9h, em frente ao Hotel Royal (antigo Hotel Intercontinental), em São Conrado, no Rio de Janeiro, local onde será realizado a licitação.


Como parte do calendário de mobilizações da campanha nacional contra a entrega do petróleo, nesta segunda-feira (13), no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília, petroleiros realizaram atos e panfletagens contra a 11ª Rodada do Leilão do Petróleo. As entidades que compõem a campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso lutam para barrar o leilão e garantir que o petróleo seja 100% estatal.


No Rio de Janeiro, a CSP-Conlutas e os petroleiros participaram da ocupação da sede da ANP (Agência Nacional do Petróleo) no Centro do Rio de Janeiro. Cerca de 150 manifestantes tomaram o saguão dos elevadores da entidade. O Sindipetro-RJ, a FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), a CSP-Conlutas e ativistas de outros movimentos,  permaneceram no local por volta de uma hora e meia. Depois, seguiram em marcha pela Av. Rio Branco e terminaram com um ato simbólico em frente ao Edifício Sede da Petrobrás, na Av. Chile.
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Em Brasília, também pela manhã, aconteceu a ocupação do Ministério das Minas e Energia. Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Camponês Popular (MCP) e Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), além de quilombolas e trabalhadores da Federação Única dos Petroleiros (FUP), ocupam o Ministério em protesto contra os leilões para exploração de petróleo e privatização de barragens.

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Em São Paulo, foi realizado um ato em frente à Bolsa de Valores de São Paulo, pela CSP-Conlutas, os Sindicatos dos Petroleiros do Litoral Paulista e Vale do Paraíba,  bem como da Anel, PSTU entre outros movimentos.
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Bianca Pedrina

Os manifestantes chamaram atenção da população com um ato publico  e panfletaram um boletim que denunciava o governo federal que está entregando a riqueza do pré-sal e do petróleo para as multinacionais.

Nesses atos foi feita a exigência do cancelamento da 11ª rodada de licitações do petróleo. O governo Dilma quer entregar através do leilão, 30 bilhões de barris de petróleo. No Brasil, o governo, com apoio da mídia e dos partidos da base de apoio, querem entregar o equivalente a duas vezes tudo que a Petrobrás acumulou, nos seus 59 anos, 14 bilhões de barris de reservas reconhecidas. As áreas a serem leiloadas não pertencem ao chamado pré-sal, mas o governo Dilma já marcou o leilão do pré-sal para novembro de 2013.

Nesta terça-feira, entidades fazem nova manifestação

Petroleiros, entidades do movimento social, sindicatos e a CSP-Conlutas, realizarão também nesta terça-feira (14/5), um ato contra a entrega do petróleo.  A manifestação será às 9h, em frente ao Hotel Royal (antigo Hotel Intercontinental), em São Conrado, no Rio de Janeiro, local onde será realizado o leilão, que ocorre nos dias 14 e 15 de maio.

Com informações da Agência Petroleira de Noticias e Agencia Brasil 

domingo, 12 de maio de 2013

Presidente da APEOESP atropela professores e encerra a greve contra a vontade da base



Proposta apresentada pelo governo Alckmin sequer estava por escrito. O que a maioria da categoria queria era que o mvimento continuasse até que o governo assinasse a proposta. Isso é o mínimo que uma direção (decente) de sindicato deve exigir para sair de uma greve.

A assembleia dos professores da rede estadual de ensino foi atropelada pela presidente da Apeosp, Maria Izabel Azevedo Noronha, a “Bebel”, que, sem levar em conta a vontade da categoria, encerrou a assembleia  e impôs o fim do movimento. A maioria dos professores votou na proposta da Oposição Alternativa (agrupamento em que atuam os militantes da CSP-Conlutas) de continuidade da greve.

Por considerar a proposta rebaixada, a Oposição Alternativa defendeu a manutenção da paralisação e assembleia na próxima terça-feira, bem como a unificação com os professores da rede municipal, que também estão em greve e farão assembleia nesta data.

Na votação a proposta da Oposição Alternativa foi categoricamente vitoriosa. Mas, para espanto e perplexidade de todos, a presidente do sindicato declarou vitoriosa a proposta de fim da greve e deu como encerrada a  assembleia.

Houve um impasse já que os professores se recusavam a aceitar a imposição feita pela presidente do sindicato.

Professores da base jogaram ovos no carro de som e tentaram impedi-lo de se retirar do local.

Para Eliana Nunes da Oposição Alternativa, essa atitude é uma traição à categoria: “mais uma vez a direção do Sindicato, ligada a CUT, tenta impor uma traição à categoria. Estamos aqui para fazer valer a vontade dos trabalhadores que aprovaram por ampla maioria dos votos a continuidade da greve e a unificação com os colegas da rede municipal.”

Fonte: site CSPConlutas

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Sind-UTE/MG conquista importantes vitórias

 Essa é uma boa notícia, porém podemos perceber que são ações de caráter individual. As questões relacionadas a conquistas salariais,  plano de carreira e condições de trabalho, que são para toda a categoria, possuem um caráter político e depende da nossa luta coletiva. Por isso sempre afirmamos que a luta jurídica é necessária mas não substituti a luta política.
Outra questão importante é a organização do jurídico, que é centralizada na sede estadual. As subsedes encontram inúmeros problemas de servidores reclamando de atrasos, desvio de documentação e outros. A sede central precisa avançar nesse aspecto para melhor atender a categoria.


O Sind-UTE/MG, através de seu Departamento Jurídico, vem obtendo importantes vitórias no âmbito do Judiciário, conquistas estas que versam sobre diferentes demandas trazidas pelos (as) filiados (as) ao Departamento. Este Informa apresenta algumas ações judiciais ajuizadas pelo Sindicato para os/as filiados/as que tiveram êxito:


IPSEMG – Assistência Médica 3,2%
O Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), efetuou descontos no importe de 3,2% nos contracheques dos servidores, de forma compulsória, a título de assistência médica e odontológica. Como o desconto compulsório foi declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foram ajuizadas ações judiciais sobre a restituição dos referidos valores descontados nos últimos cinco anos, limitados até maio/2005, para o servidor que possui apenas um cargo, e limitados até a entrada em vigor da Lei Complementar 121/2011, para o detentor de dois cargos.

As ações, em sua maioria, estão sendo julgadas com êxito em definitivo.
O Departamento Jurídico continua recebendo a documentação para o ajuizamento desta ação.


URV
Com a implantação do Plano Real, os salários dos trabalhadores, fixados em Cruzeiros Reais, foram convertidos em Unidade Real de Valor (URV), que passou a corrigir diariamente os valores monetários, inclusive os vencimentos/proventos dos servidores públicos.

Ocorre que o Estado de Minas Gerais e suas autarquias e fundações, ao efetuar a conversão dos vencimentos/proventos de seus servidores, utilizou-se do valor da URV do último dia dos meses de dezembro/93 e janeiro, fevereiro e março/94, o que ocasionou aos autores enorme perda salarial.

Foram apuradas perdas para os cargos de ATB e ASB, com o pagamento dos valores das diferenças retroativas aos últimos cinco anos contados a partir da data da propositura da ação judicial. As ações dessa natureza, em sua maioria, estão em fase de elaboração de cálculos com o consequente pagamento das diferenças aos autores.

* O prazo de ajuizamento dessas ações já está encerrado. À medida em as ações são julgadas procedentes em definitivo, os servidores que já enviaram a documentação recebem o que têm direito.


CUSTEIO DE PENSÃO – 4,8%
Trata da restituição dos valores descontados de servidores inativos a título de contribuição previdenciária, destinada à pensão por morte, no importe de 4,8% relativo ao período de junho de 2002 a abril de 2004, com a manutenção de todos os benefícios garantidos aos servidores.

Os autores com ações em trâmite pelo Departamento Jurídico, em sua maioria, já receberam os seus créditos devidos, devidamente corrigidos e atualizados.

* O prazo de ajuizamento dessas ações já está encerrado.


Rateio de Férias
O pagamento do rateio de férias proporcional foi negado aos servidores designados que não trabalharam durante todo o ano letivo. As ações ajuizadas tiverem êxito, com o pagamento dos valores corretos aos autores, devidamente corrigido.

Greve de 2003
Os servidores, apesar de terem reposto todos os dias paralisados em virtude da Greve de 2003, não receberam o pagamento desses dias. Sendo assim, as ações judiciais tiverem êxito, determinado ao Estado o pagamento de todos os dias repostos, incluindo o rateio de férias que foi negado aos servidores designados naquele período.

Cortes de vantagens em virtude de Licença-Médica
O estado de Minas Gerais retirava as vantagens a titulo de “biênios” e o percentual do “quinquênio” incidente sobre o biênio, quando o servidor estava no gozo de licença-médica. Foram ajuizadas ações individuais para os servidores que sofreram esse prejuízo e o Estado foi condenado ao pagamento de todas as vantagens descontadas em seus vencimentos, devidamente corrigidas.

Cortes de vantagens em virtude de afastamento para Cargo Eletivo
O estado de Minas Gerais retirava vantagens quando o servidor se afastava para candidatura a cargo eletivo. Foram ajuizadas ações individuais para os servidores que sofreram esse prejuízo, tendo sido condenado o Estado ao pagamento de todas as vantagens descontadas em seus vencimentos, devidamente corrigidas.

Desconto de Imposto de Renda sobre Férias-Prêmio Indenizadas
O servidor, quando do recebimento de suas férias-prêmio em espécie, sofria o desconto de Imposto de Renda de forma indevida. As ações individuais ajuizadas tiveram êxito, sendo que o estado de Minas Gerais foi condenado ao pagamento dos valores descontados, devidamente corrigido.

Reajuste de 10% em virtude do Decreto nº 36.829/95
O Decreto nº 36.829/95 concedeu reajuste de 10% para os servidores públicos das administrações direta e indireta. O Estado de Minas Gerais não concedeu o reajuste para os servidores da administração indireta. Foram ajuizadas ações, com êxito, condenando o Estado à implementação do reajuste, bem como ao pagamento da diferença retroativa, devidamente corrigida.

Diferença Salarial - Habilitação
Trata da diferença salarial a que o servidor tinha direito quando exercia função para nível de acordo com sua habilitação, mas superior ao nível do cargo efetivo. As ações judiciais tiveram êxito e o Estado foi condenado ao pagamento de toda a diferença salarial, devidamente corrigida.

Aposentadoria
Êxito de 90% das ações que tramitam no Departamento. As ações ajuizadas foram com os seguintes pedidos:

- pedido de conversão da invalidez proporcional para integral: (desde que a doença que tornou o servidor incapaz para o trabalho esteja no rol da lei que elenca as doenças de natureza grave). Com a Emenda Constitucional 70, a base de cálculo passou a ser a última remuneração do servidor. Entretanto, isso não quer dizer que o servidor terá a sua aposentadoria por invalidez de forma integral, já que irá depender do tipo da doença que o tornou incapaz para o trabalho.

- mudança na proporcionalidade: quando há proporcionalidade na aposentadoria do servidor (seja pela idade ou pela invalidez), o Estado não leva em consideração o exercício exclusivo do magistério e proporcionaliza os vencimentos do professor sobre 30 avos (se for mulher) e 35 avos (se for homem).

- 1.2: a ação pleiteia o direito ao cômputo do abono 1.2 sobre o tempo de efetivo exercício do magistério, anterior a 16/12/98 para professor que, por qualquer motivo, tenha se afastado de sala de aula, e que por isso perdeu o direito à aposentadoria especial de professor.

- aposentadoria especial de profissões diversas: o tempo de serviço averbado do INSS de profissões reconhecidas como especiais (ex: enfermeiro, telefonista e ferroviário), não têm o condão de fazer com que o professor (a) perca o direito à aposentadoria especial, 30 anos de contribuição, se homem, e 25 anos de contribuição, se mulher. O Estado não reconhece esse direito, mas obtivemos êxito em todas as ações ajuizadas pelo Departamento.

Correção de férias-prêmio pagas em atraso
Trata-se de ação judicial que visa o pagamento das férias-prêmio não gozadas com base na última remuneração devidamente atualizada, com êxito no Judiciário.


Atraso no afastamento preliminar
Os servidores que implementaram tempo e idade para aposentar-se, ou apenas a idade, e pretendem aposentar-se com proventos proporcionais, requerem o seu afastamento preliminar administrativamente como a lei lhe assegura e permanecem em atividade.
As ações individuais estão sendo ajuizadas, com êxito, sendo o Estado compelido a afastar o servidor, bem como a pagar os valores dos proventos que o servidor faria jus, se estivesse afastado para aposentadoria.

Demora na publicação da aposentadoria
A ação judicial visa compelir o estado de Minas Gerais a publicar o ato de aposentadoria do servidor que já se encontra afastado preliminarmente há mais de 6 (seis) meses.  Essas ações estão sendo julgadas procedentes, sendo o Estado condenado a publicar o ato de aposentadoria do servidor com data retroativa ao afastamento preliminar e, caso o servidor tenha férias-prêmio a receber, o pagamento desses valores é devidamente corrigido.

Boa fé
As ações tratam do pedido de não devolução de valores pagos erroneamente e a maior pelo estado de Minas Gerais, tendo em vista o principio da boa fé do servidor. Existem ações com êxito, diante do entendimento favorável do Superior Tribunal de Justiça sobre essa matéria.

Adicional de local de trabalho
Ação destinada aos servidores da educação que ministram aulas em centro de internação, em condições precárias, lidando diretamente com alunos sentenciados e que não recebem o adicional de local de trabalho. A alegação do Estado, para não pagar o adicional, é que o rol dos estabelecimentos penitenciários, constante na Lei nº 11.717/94, é taxativo. Não estaria relacionado na lei o estabelecimento onde trabalham os servidores, não fariam eles jus ao adicional de local de trabalho, o que é revertido pelo Sindicato na justiça.

Quinquênio de tempo averbado
Por meio dessa ação judicial, o tempo de serviço oriundo do INSS, anterior a 14/07/93, dia da edição da Emenda Constitucional nº 09, que modificou o § 7º, do artigo 36, da Constituição Estadual, pode ser computado para fins de percepção de quinquênio, desde que o servidor já seja efetivo (concursado), também naquela data.

Acesso
O Estado suspendeu a concessão de acesso, previsto no art. 39 da Lei nº 7.109/77, através de Ofício Circular Interno expedido pela Secretaria de Educação de Educação, de 29 de março de 2000. Diante dessa ilegalidade, foram ajuizadas ações para aqueles servidores que implementaram as condições para a progressão na carreira antes da edição do Plano de Carreira da Educação Básica, Lei 15.293 de 05 de agosto de 2004.

* O prazo de ajuizamento dessas ações já está encerrado. Entretanto, possuímos a Ação de Promoção por Escolaridade (kit justiça), que poderá corrigir os erros de nível ainda não prescritos.

Progressão da FUCAM
Não obstante a existência da legislação que determina a progressão horizontal a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício (Lei Estadual nº 10.961, de 14/12/1992, regulamentada posteriormente pelo Decreto nº 36.033, de 14/09/1994), a FUCAM tem se furtado a dar cumprimento à lei e promover o correto posicionamento de seus servidores.

Informamos que obtivemos êxito em todas as ações ajuizadas.

Inclusão de dependente do IPSEMG
Está sendo ajuizada ação para o servidor que deseja incluir como dependente filho (a) maior portador de doença incapacitante para os atos da vida civil e companheiro, tendo o pedido sido, administrativamente, indeferido pelo IPSEMG. Todas as ações estão sendo julgadas procedentes e o IPSEMG está sendo condenado à inclusão do dependente do autor (a) para fins previdenciários e de assistência médica.

Processos Administrativos Disciplinares
Êxito de 90% das ações que são acompanhados pelo Departamento Jurídico do Sind-UTE/MG. Recomenda-se solicitar ao servidor que possui Processo Administrativo Disciplinar que é acompanhado pelo Departamento, que entre em contato conosco na hipótese de receber a decisão do seu processo. Isso é importante porque os advogados não são intimados das decisões definitivas dos processos, já que não é obrigatória a presença de advogados nos Processos Administrativos Disciplinares.
Fonte:site SindUte estadual

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Petroleiros se mobilizam contra o leilão do petróleo


 As privatizações continuam.O governo Dilma privatiza as  estradas, portos, aeroportos, hospitais universitários e o petróleo. Mas os trabalhadores, as centrais sindicais e sindicatos não governistas seguem defendendo o partimônio público e as riquezas naturais de nosso páis.

 Petroleiros se mobilizam contra o leilão do petróleo


A FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) está promovendo um calendário de mobilizações contra a 11ª rodada de licitações para exploração de petróleo e gás, que ocorre nos dias 14 e 15 de maio.

De acordo com a Federação, no total, serão colocados à venda 289 blocos de petróleo, sendo 166 no mar – 81 em águas profundas, 85 em águas rasas – e 123 em terra.

O Governo Dilma entregará para as multinacionais- segundo estimativas da própria ANP (Agencia Nacional do Petróleo) – 37 bilhões de barris de petróleo. Esse ataque está apoiado na Lei 9.478, criada em 1997 por Fernando Henrique Cardoso, para entregar o patrimônio brasileiro aos estrangeiros.

A FNP fez o cálculo e com base o preço médio de U$ 100,00 por barril, serão entregues às multinacionais U$ 3,7 de dólares, valor muito superior ao PIB do Brasil, que alcançou em 2012 U$ 2,3 trilhões. Um absurdo!

De acordo com a Federação, as multinacionais como Shel, Chevron, Repsol, Exxon Mobil Corp e British Petroleum aguardam ansiosas por esta rodada, pois o lobby, realizado com a ajuda inestimável da grande imprensa, tem sido feito de maneira ostensiva há muito tempo.

Segundo a FNP o número de empresas habilitadas para a 11ª rodada foi recorde. Ao todo, 64 empresas irão tentar abocanhar uma fatia da riqueza brasileira, número que supera as 61 corporações habilitadas na Nona Rodada de Licitações, realizada em 2007. Fato comemorado pelo próprio Governo.

A FNP denuncia que a ANP defende que o objetivo é atender à “geração de empregos e à distribuição de renda”, mas que na verdade o que ocorre é um “crime de lesa pátria”.

Por isso, para a federação é inaceitável o silêncio e a cumplicidade do governo em relação às privatizações.

Na última reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, realizada no dia seguinte a Marcha em Brasília, que reuniu 20 mil na capital federal, a orientação foi continuar a implementação do calendário de lutas nos estados contra todos os processos de privatização que vem sendo encaminhados pelo governo (metrô, estradas, aeroportos, ferrovias etc.)”.

A CSP-Conlutas, a FNP e seus sindicatos filiados, estão impulsionando a luta contra a entrega do petróleo brasileiro. Neste sentido, a campanha “O Petróleo Tem Que Ser Nosso” ganha uma importância fundamental.
É preciso que toda a categoria, e mais ainda, que toda a sociedade abrace a campanha contra os leilões e por uma Petrobrás 100% Estatal!

Confira as outras atividades do calendário de lutas da FNP:

13 de maio

Dia Nacional de Luta Contra os Leilões. O objetivo é ampliar a campanha às mais diversas categorias, com panfletagem em nível nacional para sensibilizar a população.

13 de maio

No mesmo dia, ato em frente o Edise (Edifício-Sede da Petrobrás), às 12h.

14 e 15 de maio

Datas agendadas pelo Governo Federal para a 11ª rodada de leilões. FNP indica mobilizações em todas as bases.

14 de maio
Ato contra o leilão do petróleo na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Foto: Sindpetro AL SE
Fonte: Site CSPConlutas

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Greve da Educação no Amapá começa forte, criativa e com participação popular


 Mais uma rede de educação em greve. Leiam com atenção todo o texto, a realidade do Amapá é muito parecida com a nossa em Minas.

Ato-São-josé

Os educadores do Estado do Amapá entraram em greve no último dia 07, com adesão de quase 100% das escolas.

A paralisação é uma reação ao projeto de lei de autoria do governo do estado que determina a incorporação da regência de classe dos professores ao salário base. "Queremos a revogação desta lei, que fere o piso nacional salarial de R$ 1567. No Amapá, o piso é de R$ 1172. Ao fazer a incorporação, o piso ficou em R$ 2344, mas os professores já recebiam isso, não teve nenhum bônus", explica o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação (Sinsepeap), Aroldo Rabelo.

Para Aroldo, esta é uma tentativa do governo de chegar ao piso sem dar reajuste aos professores. "Na verdade ele burlou a lei, maquiou, fez a incorporação para chegar ao piso. Se ele tivesse incorporado depois que o salário tivesse chegado ao piso não haveria problema", acrescenta.


Reunidos na Praça da Bandeira, mais de 2 mil trabalhadores protestaram em repúdio ao Governo e aos deputados que votaram a favor da Lei que acaba com a carreira do professor. A marcha percorreu o Centro comercial de Macapá. No percurso os trabalhadores contaram com a apoio de estudantes de várias escolas e também de pais de alunos que somaram na luta da categoria.

Foi um dia em que os Educadores do Amapá deixaram um recado claro ao Governador do Estado e a Assembléia Legislativa: "Queremos negociar, porém o Governo não quer, então não nos resta outra alternativa, temos que lutar pela nossa Carreira. Temos que lutar pela nossa Vida!".
Fonte: site CNTE

terça-feira, 7 de maio de 2013

Tribunal de Justiça de Minas Gerais mostra-se favorável ao Sind-UTE/MG em relação à ação sobre o pagamento do Piso Salarial

 Essa é, ainda, uma pequena vitória jurídica, no entanto devido à várias demonstrações que a nossa categoria já vivenciou de falta de independência política do judiciário frente ao executivo mineiro, podemos considerá-la de grande importância. Inicialmente foi negado ao sindicato até o direito de impetrar a ação, uma vez que houve negativa de julgá-la. Agora, com essa aprovação do recurso, a ação do Sind-Ute sobre o pagamento do Piso Salarial Nacional em Minas será julgada. 
Não devemos, porém, depositar nossas esperanças no judiciário. A luta jurídica é uma das formas de luta dos trabalhadores mas apenas ela é  insuficiente. A verdadeira luta, a que pode assustar o gorvenador Anastasia, a secretária Gazzola e os deputados governistas é a nossa luta política, nas ruas e nas praças denunciando e exigindo nossos direitos como estão fazendo nossos colegas da rede municipal e estadual de São Paulo; da rede muncipal de Belo Horizonte  e de rede municipal de Juiz de Fora.

Fonte: Site Sind-Ute estadual

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Professores das redes estadual e municipal de SP decidem por greve e fazem o chamado de unificação das lutas



Os professores das redes estadual e municipal deram a resposta ao prefeito Fernando Haddad (PT) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB): é greve por tempo indeterminado. Ambas as categorias não aguentam mais o descaso desses governos com a educação, os baixos salários e precarização no setor.  Mostraram isso, em assembleias que reuniram milhares de profissionais da rede de ensino.

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Assembleia dos professores municipais

Nesta sexta-feira (3), primeiro dia da greve dos professores da rede municipal de São Paulo, mais de 6 mil pessoas ocuparam a frente da Prefeitura de São Paulo, no viaduto do Chá, região central da cidade, e votaram, por ampla maioria, a continuidade da paralisação.

A categoria rechaçou a proposta apresentada pelo governo que prevê aumento de apenas 0,82% de reajuste real já que os 10,19% de reajusta já estava previsto por Lei conquistada na gestão do prefeito anterior.

A próxima assembleia da categoria será realizada na quarta-feira (8).

A dirigente do Simpeem (Sindicato dos Professores em Educação da Rede Municipal de São Paulo) e militante da CSP-Conlutas, Maria de Lourdes, saudou a todos os professores e destacou que a continuidade da greve representava uma grande vitória. “Agora, temos que ir para as escolas e levar para os nossos colegas a importância de todos aderirem ao movimento. Hoje somos 6 mil, mas na próxima quarta seremos 12 mil. Vamos desafiar o prefeito a apresentar uma proposta decente para os professores”, disse.

Professores estaduais reivindicam unidade com a greve dos municipais – Em greve há mais de 15 dias, os professores estaduais de São Paulo, também realizaram uma assembleia nesta sexta-feira. Mais uma vez, lotaram o vão do Masp com mais de 20 mil professores e votaram, por unanimidade, a continuidade da greve.

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Assembleia dos professores estaduais

Os professores gritavam palavras de ordem para que o ato na Paulista se unificasse com o dos professores municipais, que, assim como os estaduais, sairiam em passeata rumo à Praça da Republica.

O membro da Apeosp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e também dirigente da CSP-Conlutas, João Zafalão, também chamou a unidade. “Nós vamos lutar contra o Alckmin e também vamos enfrentar o governo municipal, vamos unificar as lutas para arrancarmos nossas revindicações e fortalecemos nossa mobilização”, salientou Zafalão.

Após a insistente reivindicação da assembleia para que os atos fossem unificados, os professores seguiram em marcha até a Praça da República.

A próxima assembleia dos professores estaduais será na sexta-feira (10) no vão do Masp.
Fonte:site CSPConlutas

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Em reunião com a Secretaria de Educação, Sind-UTE/MG cobra direitos da categoria

Atentem para o fato de que a APPMG que, se arvora de ser a grande defensora dos efetivados e concursados, não abriu a boca na reunião e para o fato de que a Secretária negou ao SindUte a reivindicação de nomear os efetivados aprovados em concurso nas vagas onde já se encontram dando aulas.
Isso desmente o governo de Minas  e a APPMG que, por várias vezes tentaram desmoralizar o SindUte perante essa parcela da nossa categoria.
Em reunião com a Secretaria de Educação, Sind-UTE/MG cobra direitos da categoria
A última reunião com a Secretaria de Estado de Educação (SEE) aconteceu em setembro de 2012, para discussão do projeto de lei sobre 1/3 de hora-atividade. Assuntos importantes como a Resolução do Quadro de Escola e Regulamentação da hora-atividade, por imposição da Secretaria de Educação, não foram discutidos gerando inúmeros problemas no início do ano letivo.

Após a convocação da Greve Nacional da Educação, a Secretaria de Educação agendou reunião para o dia 22 de abril. Mas estabeleceu outro formato para o encontro. Ela não seria apenas com o Sind-UTE/MG, mas com todas as entidades que a Secretaria de Educação entende que representa os servidores do setor.

Na avaliação do Sindicato, também foi uma forma de tentar legitimar estas entidades. Participaram da reunião o Sind-UTE/MG, Adeomg (Associação dos diretores de Minas Gerais), SindPúblicos, Sindesp, (Sindicato das especialistas em educação), criado com intervenção de deputados federais do PDT para, entre outros objetivos, reivindicar o Imposto Sindical da educação), APP MG, Amie (Associação Mineira dos Inspetores Escolares), Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, Duarte Bechir,  Assessoria da SEE e Seplag e Secretária da Educação, Ana Lúcia Gazolla.

A reunião foi dividida em dois momentos: no primeiro, a Secretária respondeu aos questionamentos feitos pelos sindicatos que estavam presentes. Num segundo momento, cada sindicato expôs o que avaliou ser necessário.

A Secretária de Educação Ana Lúcia Gazolla, fez uma Prestação de Contas da sua gestão e apresentou os seguintes retornos:

- Não haverá nova eleição para direção das escolas estaduais até 2014.
- O cronograma de nomeações dos concursados foi estabelecido de acordo com a capacidade da perícia médica do estado. A perspectiva é a prorrogação do concurso. Novas nomeações em Superintendências Regionais de Ensino serão feitas apenas em junho.
- Em relação às disciplinas de Educação Física e Ensino Religioso nos anos iniciais do Ensino Fundamental não há disciplinarização destes conteúdos e por isso, o regente assumiu as aulas.
- Para os diretores de escola foi estabelecida uma política de progressão através da certificação e mudança da remuneração de acordo com o número de alunos.
- O compromisso do governo é zerar o passivo de aposentadorias até dezembro de 2014.
- A Resolução do Quadro de Escola para 2014 será publicada em outubro deste ano com um novo quadro de inspetores escolares e auxiliares de serviços da Educação Básica.
- Haverá mudanças nas regras para o prêmio por produtividade de 2013. Para ter direito ao prêmio é necessário cumprir 100% das 05 metas relacionadas ao Proalfa e Proeb.


No segundo momento da reunião, cada sindicato apresentou suas demandas:
SindPúblicos
- Agradeceu ao Governador e a Secretária por atenderem às reivindicações do Sindicato;
- solicitou que fosse aberta negociação direta entre a SEE e o Sindicato;
- reivindicou reforma física de SREs ou a construção de sedes;
- pediu uma política de capacitação feita pela Magistra;
- questionou o pequeno número de motoristas nas SREs;
- reivindicou que houvesse uma redistribuição do número de municípios por SREs;
- reivindicou 15 minutos de lanche para os servidores das SREs que trabalham 30 horas;
- informou a carência de servidores nas SREs principalmente na área financeira.

Amie (Associação Mineira de Inspetores Escolares)
Relatou problemas no recebimento de diárias.

Adeomg (Associação de Diretores de Escolas de Minas Gerais)
Relatou que os diretores de escola estão enfrentando dificuldades para designação, problemas de violência no ambiente escolar e questionou pontos relacionados à certificação.

APPMG
Não falou nada

Sindesp
Não falou nada

Sind-UTE/MG
Relatamos que a última reunião com a SEE foi em setembro de 2012 e que a ausência de reuniões fez com que ocorresse o acúmulo de problemas. Afirmamos que o Sindicato apresentaria naquela reunião apenas as questões emergenciais, uma vez que a categoria aprovaria nova pauta de reivindicações no dia 23 de abril. Apresentamos as seguintes questões:

1) Hora atividade
- O Decreto 46.125/12 e a Resolução 2.253/13 não foram discutidos com o Sindicato e trouxeram muitos problemas para a categoria.
- O Sind-UTE/MG é contra a ampliação da jornada obrigatória, porque na prática, é o patrão obrigando o trabalhador a fazer hora-extra.
- Questionamos a retirada dos professores de Educação Física e Ensino Religioso nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A legislação estadual assegura os professores habilitados e a LDB não respalda o que a Secretaria de Educação fez.
- Não há regulamentação para o que pode ser feito com o tempo de hora-atividade destinado à capacitação. Esta lacuna tem gerado as mais diferentes situações, orientações e proibições, distorcendo o direito conquistado.
- Os professores que, em 2013, trabalharam com exigência curricular e extensão de jornada, não receberam. O caso mais grave é o dos professores da cidade de Araçuaí, que receberam por uma jornada de 16 horas semanais, embora tenham trabalhado 30 horas no mês.
- Há inúmeras proibições para o cumprimento de hora-atividade dentro da jornada do professor, desconsiderando a legislação vigente.
- Os professores dos anos iniciais, com dois cargos, estão trabalhando 60 horas semanais.

A Secretária afirmou desconhecer o problema das 60 horas semanais e do não pagamento da extensão de jornada e exigência curricular e se comprometeu a verificar para dar retorno ao Sindicato. Quanto aos demais pontos, o encaminhamento foi o agendamento de uma reunião específica para discutir as questões relacionadas à hora-atividade. Embora o Sindicato solicitasse que a data já ficasse marcada, ela não foi definida.

2) Concurso
O Sindicato relatou que as vagas divulgadas no Edital simplesmente sumiram. A Secretária assumiu que isso ocorreu com 2.700 vagas e afirmou que elas reaparecerão para nomeação.

Outro questionamento do Sind-UTE/MG foi a possibilidade de nomeação do efetivado na vaga que ocupa atualmente. A Secretária afirmou que isso não é possível.

3) Salário e Carreira
O Sindicato novamente reivindicou o descongelamento da carreira com o retorno das promoções e progressões, o reajuste do Piso Salarial de acordo com o custo aluno e o pagamento retroativo do Piso, de acordo com a decisão do Supremo Tribunal Federal.

Questionou, ainda, o não pagamento da VPNI (Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada) atrasada (janeiro e fevereiro de 2012). Em relação a estes pontos, a Secretaria de Educação não apresentou nenhuma resposta.

Outras questões apresentadas pelo Sind-UTE/MG
- Número de auxiliares de serviço da Educação Básica (ASB): o Sindicato questiona o quadro de escola desde janeiro de 2011, que é insuficiente para atender as demandas da escola. Reivindicamos também que seja estabelecida uma política para quem está em ajustamento funcional.
- Prêmio por produtividade de 2012: de acordo com a Secretaria de Educação, não tem previsão para o pagamento.
- Situação dos servidores da APAE: novamente o Sindicato reivindicou que os servidores do estado que trabalham na APAE não sejam excluídos da política remuneratória e de carreira.
- Eleição para direção de escola: o Sindicato reafirmou a necessidade de se manter o período de gestão para o qual a direção da escola foi eleita com a realização de eleições em 2013.
- O Sindicato cobrou novamente uma política pública que combata a violência no ambiente escolar e questionou a utilização de câmeras nas escolas.
- O Sind-UTE/MG também questionou as práticas antisindicais como a proibição da entrada da direção da entidade nas escolas e da fixação de cartazes da entidade. De acordo com a Secretária, não há orientação da SEE para a retirada de cartazes das escolas, bem como a proibição da entrada de representantes do Sindicato nas escolas, ou demissão de quem participar das atividades da entidade.
Fonte: Site Sindute estadual.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

CSP-Conlutas participa de Atos de 1º de Maio de tradição classista, de luta e internacionalista; veja SP e RS


Não foi um ato festivo, não teve sorteios de prêmios financiados pelas empresas que exploram os trabalhadores e não teve representantes governistas ou candidatos. É um ato de denúncias contra a exploração da classe trabalhadora e da política econômica dos governos em todo o mundo que beneficia os empresários e patrões e dá migalhas a quem trabalha. É assim que deve ser o 1º de maio da classe trabalhadora.

A CSP-Conlutas ajudou a promover e participou de 1º de Maio classistas e de luta em todo o país. Atos que não tiveram patrocínio de empresas nem sorteios de carros ou casas, mas sim a presença de lutadores que se reúnem nessa data para resgatar as bandeiras dos trabalhadores, diferentes dos feitos por outras centrais como a CUT e Força Sindical.

Assim como a bandeira do internacionalismo, que desta vez foi resgatada por meio da distribuição de um manifesto aprovado no Encontro Internacional do Sindicalismo Alternativo, que aconteceu no final de março último em Paris, França.  Um manifesto aprovado por representantes de 61 organizações de 32 países, para distribuição simultânea neste dia de luta da classe trabalhadora mundial.

São Paulo – Os trabalhadores paulistas marcaram presença no ato,  realizado na Praça da Sé, em São Paulo, tradicionalmente conhecido por ser independente dos patrões e do governo.  A manifestação contou com  a presença de 2 mil pessoas.

O ato político foi organizado pelo Fórum das Pastorais Operárias e as centrais sindicais CSP-Conlutas e Intersindical. Contou com a participação dos movimentos populares  e sociais como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), o MTL (Movimento Terra Trabalho e Liberdade), entidades sindicais como o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, o Sindesef-SP, entre outras, e as entidades estudantis Anel (Assembleia Nacional  de Estudantes Livre) e Esquerda da UNE.

Logo após a missa realizada na Igreja da Sé, por volta das 10h30, grupos teatrais entre os quais o Rubra – Núcleo de Ação Cênica, Partido Teatral e o  CAS (Coletivo de Artistas Socialistas) se apresentaram e trouxeram a reflexão sobre a exploração e opressão contra o trabalhador.

A abertura ficou sob responsabilidade do Fórum das Pastorais Operárias, destacando o caráter de luta daquele ato. 

Representando o Resistência Urbana e o MUST (Movimento Urbano dos Sem Teto) Waldir Martins, o Marrom, saudou a todos e destacou a luta, que continua até hoje, dos moradores do Pinheirinho, em São José dos Campos. “Tentaram nos derrubar, mas não conseguiram, a luta por moradia continua. Enquanto não garantirem as moradias para o povo do Pinheirinho a gente não vai parar”, disse.

Em seguida, a representante da Anel Arieli Tavares, em nome dos estudantes, destacou que o ato na Sé não compactuava com a lógica de conciliação com a burguesia e o compromisso da Anel é construir a CSP-Conlutas como alternativa de luta. “Estivemos na Marcha em Brasília no dia 24 de abril, fizemos um protesto contra o Feliciano. Mostramos naquele ato que esse racista, machista e homofóbico, não nos representa”,  ressaltou. Arieli finalizou sua fala convidando  a todos a participarem do Congresso da Anel que acontece em junho.

A atividade prosseguiu com falas dos representantes do movimento sindical.

O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino Prazeres, informou a todos que sua categoria estava em campanha salarial. “Esse ano está prevista uma greve no final de maio contra a intransigência do metrô e precariedade do transporte, contra o aumento das passagens entre outros, contamos com o apoio de todos”, frisou. 

Altino denunciou as privatizações em curso não só em São Paulo, mas também em todo país, nos setores estratégicos como portos e aeroportos. “Vamos organizar as lutas combater esses ataques. Estamos no ato certo, da classe trabalhadora, o 1º de Maio de luta está vivo como nunca”, completou.

A professora municipal Maria de Lourdes, também representante da CSP-Conlutas, disse que nesta sexta-feira (3) os professores da rede municipal de ensino farão assembleia. Com isso, a categoria pode votar a greve e se juntar a luta os educadores da rede estadual, em greve há 10 dias. O membro da Oposição da Apeoesp João Zafalão disse que ambos os segmentos lutam pela mesma pauta, melhores salários e condições de trabalho. “Vamos lutar juntos por nossos direitos”, disse.

O dirigente da CSP-Conlutas e também representante do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Luiz Carlos Prates, o Mancha, destacou caráter internacionalista do ato. “A Central organizou um encontro na França onde foi definido que nesse dia de luta, nós, juntamente com organizações de 32 países faríamos a distribuição de um manifesto unitário para o 1º de Maio em apoio à luta dos trabalhadores”, disse. Mancha denunciou a política econômica do governo federal. “No dia 24 de abril levamos mais de 20 mil pessoas a Brasília e demos a resposta que não aceitamos mais ataques, queremos um basta nas privatizações, somos contra a reforma da previdência o fator previdenciário e o ACE”, salientou.

Os manifestantes entoaram em seguida as palavras de ordem: “eu vim aqui, fazer o que, barrar o ACE e meu direito defender”.

O dirigente da Central informou ainda que em maio terá o leilão do petróleo e que a os trabalhadores devem unificar as lutas.

A ultima parte do ato foi destinada aos partidos políticos. Representando o PSTU, Antonio Donizete Pereira, o Toninho, destacou a independência do ato. “Aqui não tem distribuição de cupons para concorrer a prêmios, aqui tem trabalhadores de luta que mantém a tradição da classe operária”.

O deputado Carlos Gianaazi (PSOL) disse que a Praça da Sé local histórico que foi palco de diversas manifestações era ideal para se comemorar o 1° de Maio.

Ao final da manifestação, os trabalhadores, de punhos fechados, cantaram a internacional socialista, mostrando mais uma vez que na Praça da Sé foi realizado um ato de luta, classista, independente e internacionalista.

Porto Alegre (RS) - Neste 1º de Maio, em frente ao Monumento ao Expedicionário no parque Farroupilha, ocorreu um ato do sindicalismo combativo, neste dia do trabalhador, com a presença de mais de 1000 pessoas.

Ato 1 maio - Porto Alegre menor

Diferentemente de outros eventos organizados por entidades sindicais que pretensamente dizem defender a classe operária, mas que atuam mais na defesa dos governos, o Ato internacional classista independente de governos e patrões reuniu um grande número de pessoas que foram ao parque lembrar que a data não é festiva e sim um momento de reflexão e embate contra as arbitrariedades que estão sendo cometidas por patrões da iniciativa privada e pelos governos federal, estadual e municipal contra seus servidores e a classe trabalhadora em geral.

O evento contou com a presença de diversos sindicatos e organizações  políticas, os quais convergiram na necessidade de construir a unidade dos lutadores na defesa dos direitos dos trabalhadores.

O ato teve um caráter internacional, pois contou com a participação de dirigentes sindicais ligados à educação vindos do Uruguai.  Pablo Macedo, representante da FENAPES CSEU PIT-CNT, citou o universalismo da causa:

- A luta pela educação de qualidade com valorização dos professores é única em toda a América Latina.

A fala dos oradores seguiu no ensejo de que o 1º de Maio seja um momento de lembrança pelos que já tombaram, bem como a hora de reunir forças e continuar nesta senda de trabalho e batalha pela melhoria das condições de trabalho.

Valendo-se para tal os exemplos dados em todo o mundo, sejam nas greves e manifestações contra as demissões em massa feitas na Europa ou mesmo nas lutas e greves aqui no Brasil. Muitos trabalhadores e trabalhadoras atenderam ao chamado da CSP-CONLUTAS, da CUT PODE MAIS e diversas outras organizações para este ato de luta em Porto Alegre, muitos vindos do interior do estado.

O Ato internacional classista independente de governos e patrões foi finalizado com o viés de resistência sendo fortemente lembrado, uma vez os governos conseguiram cooptar, através de cargos e repasse de verbas, quem deveria representar e caminhar junto com os trabalhadores do país.
Fonte: site CSPConlutas