O governo enviou às escolas dois documentos em relação a reposição dos 16 dias de paralisações da campanha salarial desse ano. O primeiro é o ofício circular nº 338 que foi publicado no dia 19/11 e o segundo, o ofício de nº 28 publicado no dia 28/11.
No segundo documento o governo coloca que: " nos casos em que a direção da escola tenha adotado medidas para assegurar o cumprimento dos dias letivos e da carga horária do aluno, nos termos da legislação vigente, o calendário está cumprido".
Entendemos que, nas escolas em que a paralisação foi parcial, o calendário está, de fato cumprido, uma vez que houve aulas em todos os dias, no entanto a carga horária dos alunos cujos professores paralisaram está em aberto, mesmo que não tenha havido liberação desses alunos.
Ocorre que em algumas escolas as inspetoras lançaram ou estão lançando no diário a carga horária dos alunos, o que impossibilita a reposição. Essa atitude autoritária deve ser repudiada pelos professores que devem exigir da direção da escola um posicionamento no sentido de garantir a reposição da carga horária.
Além de ser um ataque ao nosso direito de greve, o governo ainda demonstra com essa atitude uma enorme irresponsabilidade e descompromisso com os alunos da rede pública estadual. Claro está que a "preocupação" de Anastasia/|Gazolla com a carga horária dos alunos é mera formalidade, é "pra ingles ver", como se diz no popular.
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