Ontem o secretário da fazenda anunciou que o pagamento do 13º será pago, integralmente (seria o cúmulo se não fosse) dia 21/12.
Tem sido uma constante. Os governos fazem o anuncio do pagamento do 13º como se fosse um benefício, quando na verdade não estão fazendo nada mais do que cumprir lei trabalhista.
No caso do governo de Minas esse anúncio está servindo como cortina de fumaça para dois ataques que os servidores em geral estão sofrendo nesse apagar das luzes de 2013 e um que atinge, especificamente, o professor do sexo masculino.
Para o conjunto dos servidores o ataque é no fundo de previdência como já publicamos aqui no blog (ver posts anteriores) e no Ipsemg que passará a ser coparticipativo a partir de 01/2014. Isso significa que os usuários do Ipsemg passarão a pagar um valor, previamente estipulado, pelos procedimentos oferecidos pelo instituto de saúde.
Os valores inciais serão de: 8,50 para consultas e exames especiais; 3,50 para terapias, exames e procedimentos simples; 2,00 para sessão de fisioterapia, fonoaudiologia e terapía ocupacional e 33,00 para internações. Maiores informações ver site www.ipsemg.org.br
Esses valores estão abaixo da maioria dos planos privados de saúde, mas não deixam de ser um ataque, pois representam uma mudança no plano (sem nenhuma discussão com os servidores) e significará mais uma despesa no bolso de servidores já tão penalizados com baixos salários.
No caso do professor o ataque se dá na retirada do artigo 152 da estatuto do magistério que permitia o afastamento da sala de aula para professores que atingissem os 25 anos de magistério. Anastasia aproveitou o PL do reajuste salarial e incluiu nele um artigo extinguindo esse direito.
Esses são os "presentes de Natal" que o governo de Minas dá aos seus servidores. No próximo ano devemos retribuir os "presentes" fazendo um grande enfrentamento, uma grande luta que seja capaz de desmascarar Anastasia e seus aliados e faze-los recuar das medidas que nos atacam.
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