quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Presidente do CPERS/Sindicato (educação da rede estadual do Rio Grande do Sul), Rejane de Oliveira, recebe ameaças de morte


Desde as manifestações de junho intensificou-se a repressão e intimidação das lideranças e entidades dos movimentos sociais. 

Aqui em JF o Sind-Ute recebeu na sexta - 13/12, a estranha "visita" de dois policiais, pela manhã e a tarde, com pretexto de que teriam recebido "informações" de realização de uma manifestação. A presença dos policiais seria, segundo os mesmos, para dar "segurança as manifestantes" e proteção ao comércio da região, uma vez que havia por parte dos comerciantes "receio de quebradeiras". 

Não temos dúvidas de que as "visitas" tiveram o intuito de intimidação, pois a única atividade marcada para o dia era uma reunião de representantes de escola, divulgada apenas internamente na categoria e tampouco temos histórico de manifestações violentas nas quais seja necessário "proteção ao comércio".

 Isso demonstra que a polícia militar de Minas Gerais monitora as entidades e seus meios de comunicação e que está intensificando sua vigilância sobre as mesmas. Como o CPERS/Sindicato, não nos intimadaremos. Nossa luta em defesa de uma escola pública de qualidade e em defesa dos trabalhadores em educação continuará em 2014. Continuaremos denunciando e lutando contra os desmandos de Anastasia/Gazolla.


Na sexta-feira 13, o CPERS/Sindicato recebeu diversas ligações telefônicas de uma mesma pessoa fazendo ameaças à presidente Rejane de Oliveira em virtude de sua participação nas mobilizações que estão ocorrendo no Rio Grande do Sul. Intercalando insultos e grosserias, essa pessoa ameaçou agredir e matar a presidente.

Imediatamente, a direção do sindicato tomou providências de segurança e identificou o número do telefone utilizado para fazer as ameaças. Acompanhada de advogados e de outros dirigentes da entidade, Rejane registrou Boletim de Ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre.

Para o CPERS/Sindicato, essas ameaças buscam intimidar a luta dos trabalhadores através da perseguição aos dirigentes sindicais que se mantêm independentes de patrões e governos. São reações de cunho fascista de alguém que não se conforma com a onda de lutas aberta no país com as jornadas de junho. Configuram, portanto, um gravíssimo ataque à democracia e à liberdade de organização sindical. E uma ameaça real à vida da presidente do sindicato, que exerce um papel de liderança nas mobilizações em curso no Rio Grande do Sul.

A ampla denúncia dessas ameaças é necessária para impedir qualquer tipo de agressão aos lutadores e, em especial, para preservar a segurança da companheira Rejane. Nossa luta não será intimidada por ameaças fascistas e insanas. O CPERS/Sindicato continuará sua luta intransigente na defesa dos educadores e de uma educação pública de qualidade para os filhos dos trabalhadores do Rio Grande do Sul.

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