Pimentel prometeu respeitar as deliberações dos trabalhadores em educação mas insiste em não cumpri-lás, como no caso da não nomeação de Superintendentes escolhidos pela categoria em várias regionais do estado. Agora, novamente, no caso das eleições de direção de escolas repete o autoritarismo.
O SindUte realizou dezenas de assembleias regionais e uma assembleia estadual nas quais foram deliberados os critérios, porém o governo acaba de publicar uma resolução (link abaixo) na qual vários deles não foram atendidos.
Pimentel e a secretária Macaé, de forma extremamente equivocada, acham que ATB e ASB podem trabalhar em escolas mas não são capazes de dirigi-las e que ter curso superior e certificação é o que garante uma boa gestão.
O governo considera também que os mandatos podem ser infinitos e não atendeu a importante reivindicação de limitação de mandato que poderia impedir a perpetuação no poder de direções que estabelecem uma relação clientlista com a comunidade escolar no intuito de se reeleger sempre.
A boa notícia é que professores e especialistas da ex lei 100 e designados podem se candidatar, conforme reivindicação do SindUte. Nada mais correto, se são capazes para servir à educação estadual podem ser capazes também de dirigi-lá, e quem tem o direito de definfir isso, em última instância, é a comunidade escolar.
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