ETA POVO QUE NÃO PARA DE LUTAR!
NOSSOS ESTUDANTES PRECISAM ESPELHAR-SE NOS JOVENS ESPANHOIS. DILMA FEZ CORTES DE MILHÕES NA VERBA PARA A EDUCAÇÃO E A UNE GOVERNISTA NADA FEZ . SEQUER DENUNCIOU O CORTE. FORTALECER A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL QUE SEJA INDEPENDENTE DO GOVERNO É A TAREFA COLOCADA PARA OS JOVENS ESTUDANTES DE NOSSO PAÍS.
Jovens espanhóis convocam greve de três dias contra cortes do governo na educação
Em todas as cidades espanholas centenas de estudantes estão deixando as salas de aula para colar cartazes e distribuir panfletos que trazem os dados de quanto já foi cortado na educação do país nos últimos meses, se reúnem em protestos e assembleias nas universidades ou saem em piquetes pelas ruas. O valor do corte em educação anunciado pelo governo foi de três bilhões de euros e somente na Universidade de Valladolid, uma das universidades públicas mais antigas da Espanha, já foram demitidos 538 dos 651 professores que havia no curso passado.
“Nos pedem muita qualificação e uma boa formação para entrar no mercado de trabalho, mas não estão nos dando nada do que precisamos. O que estamos fazendo não é uma manifestação revolucionária, apenas queremos nossos direitos: queremos uma educação pública que seja gratuita e com profesores qualificados”, gritava um estudante em um microfone, durante protesto realizado nesta quarta-feira (17), no pátio de um dos campus da Universidade de Valladolid, na cidade de Segovia.
Em Segovia, cidade localizada na comunidade autônoma de Castilla y León, a 170 km de Madrid, uma das cidades que aderiu fortemente ao movimento estudantil, além dos aumentos nas taxas, demissão de professores e falta de materias, os estudantes protestam também contra a situação do novo campus da Universidade de Valladolid na cidade. O prédio deveria ter sido entregue desde 2001, mas só foi inaugurado em setembro deste ano e com apenas metade da obra concluída. Faltam salas para os estudantes e as turmas maiores estão tendo que se dividir e assistir as aulas em horários diferentes, para caberem nas salas.
Repercussão
Para o professor da Escola de Magistério, Luis Torrego, a retirada de investimentos do ensino público está favorecendo o surgimento de um processo ideológico no país que pretende destruir o público e favorecer o privado. “O lema que parece que querem nos impor é o de que quem quer educação, que pague por ela”.
Há correntes de críticos à atual situação da educação española que acreditam que os cortes estejam sendo feitos devido à crise econômica que vive a Espanha, a fim de superar a dívida do país, mas há outros que acreditam que se trata da política de governo do presidente Mariano Rajoy, através do ministro da educação espanhola, José Ignacio Wert, que teria a intenção de promover a educação privada em detrimento da pública.
Ao longo desta quinta-feira, novos protestos serão realizados em toda a Espanha e devem contar com a participação não apenas nos estudantes, que pretender ir às ruas, mas também com uma presença massiva de pais de alunos, através do apoio da Ceapa
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