terça-feira, 29 de julho de 2014

Protesto reúne 3 mil em São Paulo, denuncia massacre aos palestinos e pede que governo brasileiro rompa com Israel

O que está ocorrendo entre Israel e Palestina não é uma guerra entre dois países, é um genocídio. A Palestina não tem exército e não são soldados que estão morrendo e sim a população civil.

A direção da Subsede/JF está ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras Palestinas. Pelo fim do genocídio do povo Palestino! Fora Israel da Palestina!



Nem mesmo o frio e a garoa impediram cerca de 3 mil pessoas saírem as ruas de São Paulo na manhã deste último domingo (27) para prestar solidariedade ao povo palestino diante do massacre promovido pelo Estado de Israel.
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Crédito: Diego Cruz

Com concentração na praça Oswaldo Cruz,  na Avenida Paulista, os manifestantes foram chegando aos poucos com suas bandeiras, cartazes, faixas e palavras de ordem. Um dos cartazes trazia: “Palestina livre. Fim do genocídio israelense”. Como expressão do apoio, muito usavam o keffiyeh, lenço usado pelos palestinos.

Do caminhão de som, que desceu a Avenida Brigadeiro Luis Antônio até o Ibirapuera, os organizadores denunciavam as mais de mil mortes e os seis mil feridos pelos bombardeios israelenses e a destruição de escolas, hospitais e residências.

A militante síria Sara al Suri, exilada de seu país, falou da importância daquele ato. “As iniciativas governamentais são importantes, mas é fundamental que os povos do mundo se manifestem em apoio aos palestinos. Não podemos enviar ajuda material como alimentos e remédios, por isso temos que enviar a nossa voz e dizer para eles que a causa palestina é causa dos trabalhadores de todo o mundo”, disse. Sara falou em árabe para comtemplar as comunidades que participavam do protesto.

Integrante da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Marcelo Buzetto denunciou a política de Israel como terrorismo de Estado ao ressaltar os violentos ataques. “bombardeio indiscriminado de aviões e tanques a alvos civis, que já causaram mais de mil mortes de mulheres, crianças e idosos”.

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Crédito: Diego Cruz

Membro da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas, Zé Maria de Almeida, atualmente licenciado da Central para concorrer a presidência da República nas eleições, reforçou a necessidade da ruptura diplomática pelo governo brasileiro com Israel. “É importante a condenação da violência como fez o governo brasileiro, mas é importante dizer que isso é pouco, pois condenar a violência é que fazemos nós que não temos instrumentos para impedir essa situação política naquela região, o governo brasileiro precisa romper as relações diplomáticas com o Estado de Israel, as relações comerciais e osacordos militares, parando de alimentar o monstro sionista”, defendeu.

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Crédito: Diego Cruz

O deputado estadual Adriano Diogo (PT-SP) repudiou as recentes declarações da chancelaria de Israel, que acredita que demonstrem um alinhamento com uma suposta supremacia alemã, numa visão nazista, fascista. “É inadmissível essa visão do Estado Sionista. O governo brasileiro tem que romper relações diplomáticas com Israel”, ressaltou, assim como Zé Maria e muitos defenderam.

Uma petição pública organizada por entidades enviada ao governo brasileiro pede o rompimento imediato das relações militares, comerciais e diplomáticas com Israel e o fim do Tratado de Livre Comércio do Mercosul com o Estado sionista.

Representante do movimento Muslim Girls (Garotas Muçulmanas), Mariom Abdu frisa que essa não é uma guerra sobre religiões, mas um crime contra a humanidade. “Por isso não estamos aceitando esse massacre”, diz indignada.

Declaradamente um genocídio o que vem acontecendo na Palestina, para um dos organizadores do ato, Mohammad El Kadri, da Frente em Defesa do Povo Palestino, inciativas de apoio são fundamentais. “O povo de Gaza se sente apoiado e mais forte com as manifestações que vem acontecendo pelo mundo e eles precisam dessa força pra continuar lutando”,  ressalta.

A manifestação foi organizada pela Frente em Defesa da Luta do Povo Palestino e outras entidades.

Estavam presentes na atividade diversas entidades, movimentos e organizações, além de representantes de comunidades síria, libanesa, palestina e marroquina.

Entre as entidades que representam o povo árabe estavam a Associação Islâmica de São Paulo, União Nacional de Entidades Islâmicas, Centro de Divulgação do Islã para a América Latina, Liga da Juventude Islâmica do Brás e outras.

As centrais sindicais CSP-Conlutas, CTB, CUT e CGTB, os partidos políticos PSTU, PSOL, PCB, PT, PCdoB e PDT, PPL, e organizações como   LER-QI, POR, PCR, Liga Comunista e inúmeros movimentos e entidades. Representações do movimento sindical como Sindicato dos Metroviários, Sintrajud, Sindsef,  Sintusp, Adunicamp,  Sindsprev,  e dos movimentos sociais como MST, MTST, Luta Popular,  Movimento Mulheres em Luta, Quilombo Raça e Classe. Anel, Juntos, RUA e coletivos estudantis também marcaram presença no protesto.

Também foram prestar solidariedade ao povo palestino o deputado Ivan Valente (PSOL), a vereadora Juliana Cardoso (PT) e o ex-deputado Jamil Murad (PCdo B).

Ainda estiveram lá a Classe Conselho Mundial da Paz, Cebrapaz, Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino (ABCDMRR).

É importante frisar que as entidades e organizações citadas são somente uma parte das representações que estavam no protesto. Havia outras. Muit
Fonte: Site CSPConlutas

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