A CSPConlutas está organizando uma plenária nacional de educação para a discussão e elaboração de um novo plano nacional de educação, pois o PNE que acaba de ser aprovado possui um viés extremamente privado e meritocrático. Prevê que parte dos 10%, aprovado apenas para 2024, possa ser investido no setor privado. Prevê também que escolas melhores colocadas no IDEB recebam mais verbas em detrimento de outras com mais problemas , além de colocar a direção da escolas como mérito e não com eleições democráticas pelas quais sempre lutamos. |
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Plenária de educação de Juiz de Fora nessa 4ª dia 02/07
sábado, 28 de junho de 2014
Movimento Mulheres em Luta dá cartão vermelho para a exploração sexual na Copa
Em todo o país o Movimento Mulheres em Luta (MML) está colocando uma campanha nas ruas: “Cartão vermelho ao turismo sexual”. O intuito é denunciar e fortalecer o debate em torno da discussão sobre a exploração sexual de mulheres durante a Copa do Mundo.
A campanha aponta ainda que na Copa das injustiças sociais, as trabalhadoras dizem não à exploração sexual e que o corpo da mulher não é mercadoria. Uma denúncia contundente ao crescimento da prostituição neste período dos jogos.
Mais informações:
http://mulheresemluta.blogspot.com.br/2014/06/cartao-vermelho-para-o-turismo-sexual.html
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quinta-feira, 26 de junho de 2014
ATENÇÃO: SindUte devolve imposto sindical
O que é imposto sindical?
É uma contribuição compulsória, isto é, sem a anuência do trabalhador, que é descontado anualmente no contracheque do mês de março no valor de um dia de trabalho.
Esse imposto foi criado por Getúlio Vargas num processo de cooptação dos sindicatos e é a principal causa da burocratização da maior parte das direções sindicais desde então. Como todo ano os sindicatos recebem uma grande soma de dinheiro, não precisam fazer trabalho de base e convencer os trabalhadores a se sindicalizarem e contribuírem voluntaria e conscientemente para a sustentação financeira do seu sindicato. Isso criou uma casta de sindicalistas que se enriquecem e abandonam sua base
Até 2008 era descontado apenas do setor privado, no entanto o ministro do trabalho do governo Lula, à época, determinou o desconto também para os servidores públicos. O SindUte é contrário a essa contribuição e no congresso de 2010 foi aprovada a devolução, porém a proposta da direção estadual foi de devolução apenas para os filiados. As Subsedes dirigidas pelo MEL - Movimento educação em Luta - do qual a Subsede de JF faz parte propôs a devolução a todos os servidores independentes de serem filiados ou não, uma vez que consideramos a cobrança ilegítima, porém essa proposta foi derrotada.
A sede central publicou em seu site: www.sindutemg.org.br orientações de como requerer a devolução do imposto. Por decisão da direção estadual isso será feito diretamente a BH, sem intermediação das Subsedes, no entanto a direção da Subsede de JF coloca-se à disposição da categoria para esclarecimentos e orientações.
terça-feira, 24 de junho de 2014
O PNE tem até a próxima quarta-feira (25) para ser sancionado pela presidenta Dilma Rousseff. Entidades fazem campanha por veto.
Após quatro anos de tramitação o PNE foi aprovado e sua sanção pela presidenta Dilma está prevista até amanhã dia 25/06.
Esse plano nacional de educação contém vários problemas, porém o mais grave é no que diz respeito ao financiamento público da educação. Historicamente os educadores reivindicam a aplicação dos 10% do PIB e isso foi aprovado, no entanto, além desse percentual estar previsto só para o ano de 2020, ainda contém um sério agravante pois não será exclusivo para o ensino público.
O parágrafo 4º do artigo 5º autoriza a utilização de parte desse percentual no setor privado. Isso significa que uma parcela considerável dos 10% será direcionada para as escolas e universidades particulares através da compra de vagas (Prouni), financimento (FIES) e dos convênios com isntituições privadas diversas.
Mesmo as entidades que apoiam o governo como a CNTE, condenam essa medida, pois entendem que as políticas governamentais para expansão de vagas devam se dar por outra forma de financiamento e não pela retirada de verba da educação pública.
Nós da CSPConlutas condenamos qualquer forma de desvio de dinheiro público para o setor privado. Defendemos a expansão de vagas nas escolas e universidades públicas, a construção de mais unidades educacionais pelos governos para cobrir a demanda por vagas e dinheiro público exclusivamente para o setor público.
Outra questão grave é o que está contido na estratégia 7.36 que prevê financiamento especial, bonificações etc. para escolas com bons resultados no IDEB. Ora, essa medida contraria o principio da defesa de uma educação de qualidade para toda a população, pois abandona à própria sorte as escolas que, por estarem localizadas em regiões mais carentes, não logram bons êxitos nas avaliações externas.
Essas duas medidas são uma clara demonstração de que essa política educacional do governo federal, iniciada com FHC e aprofundada por Lula/Dilma, que é voltada para o mercado - pois trata a educação como uma mercadoria, um negócio - e com uma gestão empresarial, não atende as necessidades educacionais das crianças e jovens do nosso país e sim aos interesses do setor privado da educação, que nunca lucrou tanto, e as empresas que tem interesse em mão de obra escolarizada e barata.
Diante disso, defendemos a construção de um outro PNE, elaborado pelos trabalhadores. A CSPConlutas está organizando para o início de agosto um encontro nacional da educação para discussão desse outro PNE que contenha as necessidades de uma educação de qualidade para a classe trabalhadora.
NÃO AO PNE PRIVATISTA
POR UM PNE DA CLASSE TRABALHADORA
DINHEIRO PÚBLICO SÓ PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA
SÓ A LUTA MUDA A VIDA!
terça-feira, 17 de junho de 2014
Recesso da Subsede
Durante essa semana a Subsede estará de recesso a partir de hoje (3ª feira). Bom descanso a todos e todas.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Entidades internacionais manifestam apoio aos metroviários demitidos de SP e criticam Copa
13/06/2014
Entidades e organizações internacionais manifestam solidariedade aos metroviários demitidos em São Paulo e realizam atos sobre os gastos da Copa
A campanha em apoio aos metroviários demitidos tem ganhado peso nos últimos dias. Além das ações de solidariedade locais e nacionais, como o ato em São Paulo, ocorrido neste 12 de junho, abertura da Copa, entidades internacionais têm manifestado apoio em protestos em defesa dos trabalhadores demitidos e contestado os gastos da Copa no Brasil enquanto os investimentos em serviços básicos no país são abandonados.
A Rede Internacional Sindical de Solidariedade e Lutas, da qual a CSP-Conlutas faz parte, tem colhido mensagens de apoio aos metroviários e os registros das ações que aconteceram pelo mundo questionando a atuação da Fifa e dos governos repressores.
Algumas entidades internacionais já enviaram moções de apoio. É o caso da Solidaires, da França, de diversas seções sindicais da CGT, da Espanha – como a Volkswagen de Navarro – , ferroviários da Argentina, trabalhadores em educação de El Salvador, bancários da Espanha, da CNT, na França, organização da juventude de Bruxelas, Bélgica, bancários da Alemanha, trabalhadores da indústria automobilística do Irã, da organização Sindical Batay Ouvriye, de Porto Príncipe, do setor de agroalimentação da Colômbia, de companheiros eletricitários e trabalhadores em educação do México, e dos trabalhadores dos correios da Palestina.
#EuApoioOsMetroviários - Confira a galeria de imagens da campanha internacional e os vídeos produzidos por entidades da Rede Internacional Sindical de Solidariedade e Lutas:
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Vitória da greve. Governador Coelho saiu da toca e negociou
Finalmente o governo mineiro iniciou o tratamento respeitoso que sempre deveria ter tido com o SindUte. Recebeu o sindicato, como havia sido combinado no momento da ocupação da rodovia em frente a cidade administrativa e da SRE A, e já deu respostas concretas para algumas reivindicações
Ainda é uma pequena vitória, mas é a vitória possível diante da conjuntura difícil que vivemos na rede estadual e da dificuldade de mobilizar nossos colegas pra luta. Por isso deve ser comemorada.
Nova negociação está marcada, muitas respostas precisam ser dadas, nossa pressão sobre o governo deve continuar.
Se o Coelho voltar pra toca, voltamos pras ruas e rodovias
SÓ A LUTA MUDA A VIDA!
Ainda é uma pequena vitória, mas é a vitória possível diante da conjuntura difícil que vivemos na rede estadual e da dificuldade de mobilizar nossos colegas pra luta. Por isso deve ser comemorada.
Nova negociação está marcada, muitas respostas precisam ser dadas, nossa pressão sobre o governo deve continuar.
Se o Coelho voltar pra toca, voltamos pras ruas e rodovias
SÓ A LUTA MUDA A VIDA!
Sind-UTE/MG e Governo iniciam negociação e marcam reunião para o próximo dia 25
A direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) participou nesta quarta-feira (11/06), às 17 horas, na Cidade Administrativa, com a secretária de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Renata Vilhena, da primeira reunião de negociação deste ano com o governo do Estado, para discutir os pontos da pauta de reivindicações da Educação, protocolada no dia 31 de janeiro de 2014.
A reunião é resultado de uma greve de 15 dias greve da categoria, iniciada no dia 21 de maio pela abertura de negociação com o governo e suspensa no dia 4 de junho. O agendamento da reunião foi fruto de pressão dos educadores, que paralisaram importantes rodovias como as BR-040 e BR-381 e a MG 010, esta fechada por cinco horas e meia, e de outros atos realizados como manifestações, o ato de escracho da secretária de estado da educação e a ocupação da SRE Metropolitana A.
Uma comissão de deputados estaduais do Bloco Minas sem Censura ajudou na mediação com o Governo do estado para agendamento da reunião. Eles obstruíram as votações na Assembleia Legislativa, no dia 04/06, para pressionar o governo por abertura de negociação. Os educadores retornaram às escolas no dia 6 de junho e mantêm, desde então, estado de greve.
Resultados e encaminhamentos
Nesta primeira reunião, além da pauta de reivindicações, o Sindicato apresentou várias demandas que estavam sem resposta do governo. Afinal, foram seis meses sem qualquer diálogo!
Acompanhe o que foi discutido:
1) Pauta de reivindicações
Reunião específica para discutir as questões ligadas à carreira - foi agendada para o dia 25 de junho, às 15 horas, na Seplag.
A questão salarial será discutida no Comitê de Negociação Sindical. O Sind-UTE/MG cobrou o reajuste do Piso Salarial que, em 2014, foi de 8,32% e o passivo do pagamento do Piso Salarial. Sobre o passivo (reivindicado pelo Sindicato desde a pauta apresentada em 2012), a Seplag afirmou que fará levantamento dos valores.
2) Progressão na carreira
Entenda o problema:
Em 2013, conquistamos o retorno da progressão na carreira, que estava congelada desde janeiro de 2012. No entanto, a Secretaria de Estado da Educação (SEE) não organizou o pagamento, que deveria ter sido feito em fevereiro.
Encaminhamento da reunião: a progressão será paga na folha de pagamento de julho (que o servidor recebe em agosto), e o retroativo na folha de pagamento de outubro (que o servidor recebe em novembro).
3) Férias-prêmio
Entenda o problema:
Fruto do acordo de greve de 2010, o direito de gozar férias-prêmio foi retomado em 2011. Em 2012, nova Resolução organizou o direito de gozo deste direito. Após publicação de quem teria direito no 1° semestre de 2014, a Secretaria de Educação suspendeu o direito.
Encaminhamento da reunião: a Seplag tinha a informação de que 2.647 professores e 1.551 servidores administrativos gozaram férias-prêmio. O Sindicato questionou a situação apresentada por que não ocorreu a revogação da suspensão feita pela SEE. Como as informações são diferentes, a Seplag se comprometeu a levantar a relação de servidores por Superintendência Regional de Ensino e a questão será discutida na reunião do dia 25 de junho.
4) Concurso público
O Sind-UTE/MG cobrou um cronograma para as nomeações do concurso em vigor e lembrou que, em 2013, muitas vagas simplesmente sumiram.
De acordo com a Seplag, as nomeações foram suspensas em função de um levantamento que o Governo está fazendo a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre os efetivados pela Lei Complementar 100/07.
A Seplag assumiu o compromisso de que, se o Governo não realizar as nomeações para as vagas divulgadas no edital até novembro, o atual concurso será prorrogado.
Ainda ficou acertado o compromisso de elaborar um cronograma de nomeações no início do segundo semestre. Mesmo com o atual concurso vigente será necessário um novo concurso. Mas a Seplag afirmou ser necessário aguardar as orientações da Advocacia Geral do Estado para discutir esta questão com o Sindicato.
5) Situação dos servidores da Lei Complementar 100/07
O Sind-UTE/MG cobrou resposta a vários questionamentos:
a) Como ficarão as férias-prêmio que foram publicadas antes do julgamento do STF para os efetivados da LC 100/07.
b) Como ficará o tempo de contribuição dos efetivados que passaram a ser regidos pelo Regime Geral de Previdência Social.
c) Como ficará a situação de quem atualmente está em ajustamento funcional.
d) Como ficará a situação dos servidores da LC 100/07 que, atualmente, estão em licença médica ou em tratamento de saúde pelo IPSEMG.
e) Como ficará a situação dos servidores que tiveram progressão durante a LC 100/07? Essa progressão será contada para fins de nova designação?
f) O tempo de LC 100 será levado em consideração como tempo de contrato para efeitos de designação?
g) Como fica a situação dos diretores e vice-diretores que eram efetivados.
h) Quem adquiriu o direito de aposentar após 01/04/14 (data da publicação da ata do julgamento do STF), não está conseguindo o afastamento preliminar à aposentadoria.
i) A extensão de jornada de servidor efetivado está sendo cancelada.
j) Necessidade de abrir novo período de inscrição para designação.
k) Direito de pensão negado aos dependentes de servidor efetivado.
Segundo a Seplag, todos os questionamentos apresentados pelo Sind-UTE/MG foram encaminhados à Advocacia Geral do Estado, para que a mesma possa orientar o Governo.
A Seplag afirmou ainda que todos os direitos previdenciários estão garantidos até 01/04/14, e se comprometeu a fazer uma agenda específica para discutir as questões dos servidores efetivados. A proposta é que a primeira reunião ocorra em julho, já com algum posicionamento da Advocacia Geral do Estado.
6) Organização do quadro da Secretaria de Estado da Educação
O Sindicato apresentou a proposta (votada em Assembleia Estadual da categoria), de que o governo possibilite ao professor já nomeado, o direito de completar o cargo e a mudança de lotação, antes de um novo concurso.
A Seplag concordou com a reivindicação. Ela fará um levantamento da situação para discutir uma proposta de cronograma no segundo semestre.
7) Situação dos diretores das escolas estaduais com dois cargos obrigados a pagarem contribuição previdência do 2° cargo
Questionamos novamente a situação dos diretores de escolas, que são obrigados a pagarem a contribuição previdenciária do segundo cargo. Para a Seplag não há como alterar a situação. O Sindicato analisará o que pode ser feito juridicamente.
7) Direito de greve
O Sind-UTE/MG relatou os problemas recorrentes que a categoria tem enfrentado durante as paralisações, quando a escola é orientada a substituir o trabalhador que participa do movimento, chegando ao extremo de alunos do Ensino Médio, assumirem as salas de aula.
Reivindicou que esta situação não continue e que os dias de paralisação/greve não sejam descontados nos salários e que os trabalhadores tenham o direito de negociar a reposição. Teremos resposta destas questões na próxima reunião, dia 25 de jUNHO.
Fonte: Sindute Estadual
quarta-feira, 11 de junho de 2014
HOJE( 4ª) TEM ENCONTRO COM O GOVERNO
Nossa greve, ainda que pequena, e as atividades de pressão e denúncia do governo resultaram no compromisso de abertura de negociações para hoje (4ªf, 11/06). Haverá uma vigília no local da negociação para garantir que o governo, de fato, negocie e o encontro de hoje não seja mais uma enrolação.
Vale lembrar que o tal CONES, forum criado pelo governo para "negociação" é um farsa.Todos os sindicatos e associações, muitas delas pelegas como a APPMG, são recebidas periodicamente por representantes do governo numa grande reunião onde nada é definido, nada é respondido e tudo é enrolado. Anastasia, criou esse forum para tentar passar à imprensa e a comunidade uma falsa ideia de que "está sempre aberto à negociação", mas a verdade é que os encontros são pura encenação.
Para o SindUte a negociação pra valer pode ser inciada hoje. Toda a categoria espera que o Coelho saia da toca, apresente propostas ao sindicato sobre nossas reivindicações e dê respostas sobre os servidores da lei.
Governador Coelho, sai da toca e negocia!
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Educadores estaduais desocupam o prédio da SRE Metropolitana A, em Belo Horizonte
“A ocupação do prédio da Superintendência Regional de Ensino - Metropolitana A, em Belo Horizonte, foi histórica não só pela capacidade de resistência, mas também por ter cumprido o papel de abrir negociação com o governo do Estado”, disse a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, Beatriz Cerqueira, durante o ato de desocupação da SRE, no bairro Santo Antônio, nessa quinta-feira (05/06).
Sua fala traduziu o sentimento da categoria, que conseguiu através da greve e da ocupação do prédio da SER/Metropolitana A, o agendamento de reunião com o aSecretaria de Estado de Planejamento e Gestão para 11 de junho próximo, quando será iniciado o processo de negociação da pauta de reivindicações da Educação com o governo.
Os trabalhadores em educação da rede estadual de ensino, ao deixar o local, onde estavam acampados desde segunda-feira (02/06), em protesto e como forma de pressionar o governo a abrir negociação com o Sindicato, fizeram um ato polític
De andar em andar, os educadores percorreram todas as salas, cantaram palavras de ordem e entregaram flores aos colegas e funcionários da SRE, momento de muitos abraços e grande emoção. Pelos corredores, por onde passavam, os educadores escutavam mensagens de “força companheiros” e “voltem sempre que precisar.
Ao destacar a importância dos apoios recebidos, Beatriz Cerqueira, lembrou que o movimento ganhou visibilidade também pela presença dos educadores e da juventude que resistiram bravamente ao aparato repressivo montado na entrada da Superintendência dia e noite. “Com certeza, esse foi um recado claro de que essas estruturas de poder não dão mais certo e que é necessário que se estabeleça outras relações com os trabalhadores em educação. Saímos daqui vitoriosos e fortalecidos.”
A greve foi suspensa na quarta-feira (04/06), votada em assembléia estadual da categoria. Os educadores retomam as escolas nesta sexta-feira, 06/06, mas continuarão mobilizados e em estado de greve.
Depoimentos
“Esse já é o terceiro acampamento que participo e achei aqui bem mais dinâmico. Fizemos muitas atividades interessantes e a recepção foi muito boa.”
Gislene Moreira da Rocha
“Saímos da ocupação da Metropolitana A, território que conquistamos, satisfeitos com o resultado. Esse movimento deu visibilidade à nossa greve e trouxe resultados efetivos. Saímos daqui dispostos a negociar com o governo e de cabeça erguida. Durante esses dias, conseguimos mobilizar também os funcionários da SER e dialogar com a sociedade. Mas, precisamos ficar atentos e continuar mobilizados.”
Priscila Mello
“Saímos daqui com o espírito de luta renovado. Conquistamos o apoio dos funcionários da SRE e conseguimos alcançar nosso objetivo, que é a abertura de negociação com o governo. Foi esse o objetivo do nosso movimento. Essa é uma luta de todos os trabalhadores em educação.”
Professora Idalina Franco
Trabalhadores em educação desocupam a SRE Metropolitana A, com ato político
Educadores se despedem dos funcionários SRE Metropolitana A, com entrega de flores
Desocupação da SRE Metropolitana A
Educadores se despedem dos funcionários SRE Metropolitana A, com entrega de flores
Trabalhadores em educação desocupam a SRE Metropolitana A, com ato político
Cartazes afixados durante a ocupação na SRE Metropolitana A
Trabalhadores em educação desocupam a SRE Metropolitana A, com ato político
Trabalhadores em educação desocupam a SRE Metropolitana A, com ato político
domingo, 8 de junho de 2014
Indignados com decisão da Justiça, metroviários de SP decidem manter a greve
Justiça fica totalmente do lado do governo, declara a greve abusiva e dá multa de quinhentos mil reais por dia ao sindicato.
O direito à greve está na constituição, porém a justiça burguesa caça esse direito dos trabalhadores a todo momento. A resposta para esse autoritarismo é uma só: a continuidade da greve. Derrubar nas ruas o autoritarismo do governo, dos patrões e de sua justiça vendida.
Todo apoio à greve dos metroviários! Viva a classe trabalhadora!
Uma assembleia que parecia estar dividida, mostrou unidade e garra e votou por ampla maioria pela continuidade da greve nesta segunda-feira
O clima não era tranquilo no Sindicato dos Metroviários após o julgamento no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Percebia-se um ar de preocupação em cada trabalhador em entrava no Sindicato. Que decisão tomariam diante da decisão da Justiça sobre a greve?
Aos poucos, os grupos de conversa aumentavam. Os operadores de trens decidiram fazer uma reunião antes do início da assembleia.
Filmadoras, câmeras fotográficas, a presença da imprensa era ostensiva. Todos estavam de olho na decisão dos metroviários de São Paulo, em greve há quatro dias.
Representações de outas categorias, como profissionais da educação, petroleiros de Sergipe/Alagoas, metalúrgicos de SJCampos, operários da construção civil, movimentos populares e da juventude também estavam lá. A CSP-Conlutas estava presente manifestando seu apoio à mobilização.
Apesar de uma certa apreensão, os metroviários mostravam-se indignados com a decisão do TRT, totalmente a favor a empresa. A greve foi declarada abusiva e Sindicato seria obrigado a pagar uma multa de R$ 500 mil por dia, caso a paralisação continuasse. O tribunal também reafirmou a proposta apresentada 8,7% pela direção do Metrô. Ou seja, retrocedeu da própria proposta judicial estipulada na reunião de conciliação, de 9,5%.
A assembleia começa. Seriam apresentadas duas propostas. Uma pela continuidade da greve. A outra contra. Cada posição teria quatro defesas.
O Sindicato defendeu a continuidade da greve. Começaram os aplausos. O presidente da entidade, Altino Prazeres, parabenizou cada setor da categoria pela unidade e coragem naquela mobilização. “Cada um de nós sabe que esses foram lindos dias de luta”, disse.
Altino lembrou que no final da década de 1970 início dos anos 80 a repressão à greve dos metalúrgicos do ABC não os fez esmorecer. “Houve demissões, prisões, intervenção do Sindicato, mas os metalúrgicos não se curvaram e ali começava o fim da ditadura”, resgatou.
Ao mencionar esse e outros exemplos de lutas da história, como a greve dos garis do Rio de Janeiro, que recebeu o apoio da sociedade da mesma forma como vem recebendo a dos metroviários pela população de São Paulo, o dirigente defendeu pela continuidade da paralisação. “A nossa proposta é continuar a greve”, foi contundente.
Aplausos, cartazes pela greve e gritos começam a tomar conta da quadra do Sindicato. Após essa defesa uma rodada de intervenções se deu na assembleia.
O ex-dirigente do Sindicato Vagner Fajardo defendeu pela suspensão do movimento. Alegou que era necessário pensar na medida mais adequada. “É mais estratégico recuarmos agora e negociarmos os itens negociáveis”, ressaltou.
Não se via o mesmo entusiasmo para as defesas contrária à paralisação. Sem tantas palmas e vaias ecoavam na quadra.
No decorrer das defesas o entusiasmo pela continuidade da greve era crescente. Palavras de ordem como “Não tem arrego” começavam a surgir no plenário.
Ao fim das intervenções, a categorias estava pronto para decidir. Altino pediu que levantassem apenas um braço para facilitar a visualização da votação. Quem era a favor da greve?
Naquele momento braços levantados tomaram novamente a quadra do Sindicato, como já vinha acontecendo há quatro dias. Cerca de 75% dos que estavam ali defendiam a greve. Após a votação dos contrários e abstenções, uma onda de unidade se repetia e tomava conta da assembleia. Os cartazes de greve eram levantados mais uma vez. Palavras de ordem, abraços e a organização dos piquetes.
Os metroviários saiam decididos a enfrentar o descaso da empresa com suas reivindicações, a truculência da polícia, o favorecimento da justiça aos poderosos e a intransigência do governo Geraldo Alckmin.
E assim, São Paulo continua com o Metrô parado nesta segunda-feira…
E se Alckmin não quer escutar. Dilma, escuta, na Copa vai ter luta! Os metroviários de São Paulo estão dispostos a lutar até o fim por suas reivindicações.
Fonte: site CSPConlutas
sábado, 7 de junho de 2014
Metrô de SP: Pesquisa feita pelo R7 aponta que 77% da população são a favor da greve e 86% favoráveis à catraca livre
A mídia comprada pelos governos e empresários bem que tenta desmoralizar a greve como instrumento de luta dos trabalhadores, mas a população apoia. Vimos isso na greve da rede estadual de educação, vemos na greve da rede municipal de JF e agora na greve dos metroviários em São Paulo.
Uma pesquisa de opinião no site do R7, desta sexta-feira (6), aponta que 77% da população paulista concordam com a greve dos metroviários de São Paulo (veja aqui).
No mesmo portal é divulgada outra enquete em que 86% da população são favoráveis à liberação das catracas para evitar a greve (veja aqui).
Mesmo com a ofensiva da grande imprensa, que tenta a todo momento jogar a população paulista contra a greve os metroviários de São Paulo, essas pesquisas mostram que a população está apoiando a categoria que luta por melhores salários e em defesa do transporte publico de qualidade.
A dirigente do Sindicato dos Metroviários Camila Lisboa compareceu à reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas e falou sobre o apoio da população à greve conforme a pesquisa apontou. De acordo a metroviária, foi feito um trabalho de conscientização com carta aberta aos usuários do Metrô explicando os motivos da greve.
Camila salientou que a luta dos metroviários é histórica. Destacou que além do reajuste de 35%, os metroviários estão com força nessa greve por plano de carreira, adicional de periculosidade, reposição das perdas e contra o sucateamento do Metrô. “Não é só uma greve pelo nosso salário, estamos denunciando a corrupção, o assédio contra as mulheres, as falhas constantes. É a combinação desses fatores que faz a greve forte”, frisou.
Além do ataque da imprensa, o governo do estado também ataca os trabalhadores e nesta manhã enviou a tropa de choque para reprimir um piquete na estação do Metrô Ana Rosa. “Estamos fazendo piquetes nas estações. Em uma delas, na Ana Rosa, a tropa de choque nos atacou e um companheiro foi preso. Um absurdo. Mesmo com tudo isso, 77% estão a favor da greve. Temos que ampliar o apoio das entidades e o apoio da CSP-Conlutas para fortalecer a greve”, destacou.
Os metroviários seguem com a paralisação em ao menos 30 das 60 estações do Metrô de São Paulo.
Nesta sexta-feira (6), às 17h, haverá nova assembleia da categoria.
A CSP-Conlutas apoia irrestritamente a luta dos metroviários de São Paulo.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Educadores estaduais mantêm ocupação da SRE Metropolitana A em Belo Horizonte
A greve foi suspensa mas a luta continua. A ocupação na SRE A foi mantida e na 4ª será realizada uma vigília na hora da negociação. Se o Coelho não sair da toca, nós saimos pras ruas.
Trabalhadores em educação da rede estadual de ensino permanecem ocupando o prédio da Superintendência Regional de Ensino (SRE) Metropolitana A, na Rua Congonhas, 657, bairro Santo Antônio, região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Cerca de 50 educadores mantêm o hall de entrada ocupado desde a segunda-feira (02/06), em protesto pela reabertura das negociações com o governo do Estado.
A ocupação faz parte da mobilização da Campanha Salarial 2014 do Sind-UTE/MG e, se mantêm, mesmo com a reunião marcada para o dia 11 de junho, na Secretaria de Estado de Administração e Gestão,
como forma de pressão do Sindicato pela abertura de negociação com a categoria.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Fechamento da MG 030 em frente ao palácio milionário construído por Aécio Neves, mais conhecido como centro administrativo. Essa foi a ação que, junto coma a ocupação da SRE A forçou o governo Coelho a sair da toca e marcar uma reunião de negociação. Estaremos de olho, se o Coelho voltar pra toca voltamos pra luta!
A greve foi suspensa.Governo recua e marca negociação. Estamos em estado de greve!
Após 15 dias de greve, muitas manifestações, ocupação da Superintendência Metropolitana A e o fechamento da MG 030, em frente à cidade administrativa, por cerca de 5 horas na manhã de hoje (05), a greve foi suspensa e nos manteremos em estado de greve.
As inúmeras manifestações realizadas em JF e em várias regiões do estado foram acumulando um desgaste ao governo, porém a ocupação da SRE em BH e o fechamento da MG hoje o obrigaram a assumir um compromisso de receber o sindicado no dia 11 (4ª feira) e abrir negociações.
Diante disso, a assembleia de hoje em BH deliberou pela suspensão da greve e início do estado de greve. Será realizada uma vigília no dia da negociação e uma próxima paralisação após o recesso para avaliação das negociações.
Amanhã (06) haverá uma assembleia regional na subsede as 17h.
SÓ A LUTA MUDA A VIDA!
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