domingo, 5 de julho de 2015

Todo apoio ao povo grego na luta contra os bancos e o FMI



Trabalhadores gregos fazem fila para sacar dinheiro. No detalhe, OXI, que significa NÃO em grego.
O referendo que se realiza na Grécia neste domingo (05/07) pode significar uma mudança nos rumos da política econômica proposta pela Troika, nome pelo qual é conhecida a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI.

Caso ganhe o NÃO, o acordo proposto pelo imperialismo europeu — que significa um ataque de  € 2 bi em cortes nas aposentadorias e aumento de impostos, além do aumento do superávit primário — deve ser rechaçado pelo governo Tsipras. Além disso, a vitória do NÃO coloca em debate a permanência da Grécia na União Europeia.

Esta situação implicaria em importantes modificações no cenário político, uma vez que o governo poderá contar com a força do referendo popular para romper com o nefasto ciclo econômico proposto pelas potências europeias: empréstimos financeiros para saldar as dívidas assumidas anteriormente em troca de um plano de austeridade que significa o aumento do desemprego e ataques aos direitos trabalhistas e à previdência.

Os institutos de pesquisa apontam para uma disputa acirrada entre o SIM e o NÃO. Caso o SIM — apoiado pelos grandes empresários, pelos bancos estrangeiros, que são os detentores dos títulos da dívida grega, pela mídia e pela igreja ortodoxa — seja aprovado pela maioria do povo grego, isso não significará apenas uma escolha econômica em manter os planos de austeridade, mas pode influenciar todo o cenário político, já que o próprio primeiro-ministro Tsipras pode renunciar ao cargo, convocando novas eleições.

O sistema político grego é diferente do brasileiro, em que um presidente é eleito através do voto direto para um mandato de 4 anos. Na Grécia (uma república parlamentarista), o partido que obtiver maioria nas eleições legislativas indica o primeiro-ministro. Tsipras faz parte do partido Syriza (Coligação de Esquerda Radical), que venceu o pleito grego em janeiro deste ano, obtendo 149 das 300 cadeiras do Parlamento.

O Governo Tsipras

O partido do primeiro-ministro Alexis Tsipras ganhou apoio popular com promessas de romper com a política econômica da Troika, que vem castigando a Grécia desde a crise econômica de 2008. Na campanha eleitoral, o Syriza prometeu aumentar o salário mínimo e revogar a reforma trabalhista implementada pelo governo anterior.
No governo, Tsipras tem acenado com medidas contraditórias, algumas de apelo popular, como o aumento de salários, mas também com medidas de continuidade das políticas anteriores, como a privatização de aeroportos e portos.

A Grécia se tornou recentemente o primeiro país “desenvolvido” a não pagar suas dívidas com o Fundo Monetário Internacional, cujo total representa 180% do PIB Nacional, cerca de € 271 bilhões.

A maior parte da dívida grega é com  bancos privados de países europeus, em particular da Alemanha, França, Espanha e Itália.

Pressionada pelos países imperialistas da Europa, com a Alemanha à frente, a Grécia implementou uma série de planos de austeridade, que aumentaram a idade de aposentadoria, rebaixaram salários, diminuíram brutalmente os postos de trabalho do serviço público e levaram a economia a uma brutal recessão, análoga a uma depressão econômica.

Hoje, 40% das crianças estão sob a linha da pobreza na Grécia. O ataque às aposentadorias pode aprofundar ainda mais o cenário de caos social no qual se encontra o povo grego, uma vez que metade dos lares vivem das aposentadorias, num país em que 52% dos jovens estão desempregados. Em 2013, mais de 300 mil crianças não tinham supridas suas necessidades nutricionais mais básicas, de acordo com a Unicef.

A CSP-Conlutas apoia a luta do povo grego, que já realizou dezenas de greves gerais nos últimos anos em defesa de seus direitos. A nossa Central também se solidariza com os que dirão NÃO neste plebiscito.
 Fonte: site CSPConlutas.
O referendo que se realiza na Grécia neste domingo (05/07) pode significar uma mudança nos rumos da política econômica proposta pela Troika, nome pelo qual é conhecida a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI.

Caso ganhe o NÃO, o acordo proposto pelo imperialismo europeu — que significa um ataque de  € 2 bi em cortes nas aposentadorias e aumento de impostos, além do aumento do superávit primário — deve ser rechaçado pelo governo Tsipras. Além disso, a vitória do NÃO coloca em debate a permanência da Grécia na União Europeia.

Esta situação implicaria em importantes modificações no cenário político, uma vez que o governo poderá contar com a força do referendo popular para romper com o nefasto ciclo econômico proposto pelas potências europeias: empréstimos financeiros para saldar as dívidas assumidas anteriormente em troca de um plano de austeridade que significa o aumento do desemprego e ataques aos direitos trabalhistas e à previdência.

Os institutos de pesquisa apontam para uma disputa acirrada entre o SIM e o NÃO. Caso o SIM — apoiado pelos grandes empresários, pelos bancos estrangeiros, que são os detentores dos títulos da dívida grega, pela mídia e pela igreja ortodoxa — seja aprovado pela maioria do povo grego, isso não significará apenas uma escolha econômica em manter os planos de austeridade, mas pode influenciar todo o cenário político, já que o próprio primeiro-ministro Tsipras pode renunciar ao cargo, convocando novas eleições.

O sistema político grego é diferente do brasileiro, em que um presidente é eleito através do voto direto para um mandato de 4 anos. Na Grécia (uma república parlamentarista), o partido que obtiver maioria nas eleições legislativas indica o primeiro-ministro. Tsipras faz parte do partido Syriza (Coligação de Esquerda Radical), que venceu o pleito grego em janeiro deste ano, obtendo 149 das 300 cadeiras do Parlamento.

O Governo Tsipras

O partido do primeiro-ministro Alexis Tsipras ganhou apoio popular com promessas de romper com a política econômica da Troika, que vem castigando a Grécia desde a crise econômica de 2008. Na campanha eleitoral, o Syriza prometeu aumentar o salário mínimo e revogar a reforma trabalhista implementada pelo governo anterior.
No governo, Tsipras tem acenado com medidas contraditórias, algumas de apelo popular, como o aumento de salários, mas também com medidas de continuidade das políticas anteriores, como a privatização de aeroportos e portos.

A Grécia se tornou recentemente o primeiro país “desenvolvido” a não pagar suas dívidas com o Fundo Monetário Internacional, cujo total representa 180% do PIB Nacional, cerca de € 271 bilhões.

A maior parte da dívida grega é com  bancos privados de países europeus, em particular da Alemanha, França, Espanha e Itália.

Pressionada pelos países imperialistas da Europa, com a Alemanha à frente, a Grécia implementou uma série de planos de austeridade, que aumentaram a idade de aposentadoria, rebaixaram salários, diminuíram brutalmente os postos de trabalho do serviço público e levaram a economia a uma brutal recessão, análoga a uma depressão econômica.

Hoje, 40% das crianças estão sob a linha da pobreza na Grécia. O ataque às aposentadorias pode aprofundar ainda mais o cenário de caos social no qual se encontra o povo grego, uma vez que metade dos lares vivem das aposentadorias, num país em que 52% dos jovens estão desempregados. Em 2013, mais de 300 mil crianças não tinham supridas suas necessidades nutricionais mais básicas, de acordo com a Unicef.

A CSP-Conlutas apoia a luta do povo grego, que já realizou dezenas de greves gerais nos últimos anos em defesa de seus direitos. A nossa Central também se solidariza com os que dirão NÃO neste plebiscito.
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O referendo que se realiza na Grécia neste domingo (05/07) pode significar uma mudança nos rumos da política econômica proposta pela Troika, nome pelo qual é conhecida a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI.

Caso ganhe o NÃO, o acordo proposto pelo imperialismo europeu — que significa um ataque de  € 2 bi em cortes nas aposentadorias e aumento de impostos, além do aumento do superávit primário — deve ser rechaçado pelo governo Tsipras. Além disso, a vitória do NÃO coloca em debate a permanência da Grécia na União Europeia.

Esta situação implicaria em importantes modificações no cenário político, uma vez que o governo poderá contar com a força do referendo popular para romper com o nefasto ciclo econômico proposto pelas potências europeias: empréstimos financeiros para saldar as dívidas assumidas anteriormente em troca de um plano de austeridade que significa o aumento do desemprego e ataques aos direitos trabalhistas e à previdência.

Os institutos de pesquisa apontam para uma disputa acirrada entre o SIM e o NÃO. Caso o SIM — apoiado pelos grandes empresários, pelos bancos estrangeiros, que são os detentores dos títulos da dívida grega, pela mídia e pela igreja ortodoxa — seja aprovado pela maioria do povo grego, isso não significará apenas uma escolha econômica em manter os planos de austeridade, mas pode influenciar todo o cenário político, já que o próprio primeiro-ministro Tsipras pode renunciar ao cargo, convocando novas eleições.

O sistema político grego é diferente do brasileiro, em que um presidente é eleito através do voto direto para um mandato de 4 anos. Na Grécia (uma república parlamentarista), o partido que obtiver maioria nas eleições legislativas indica o primeiro-ministro. Tsipras faz parte do partido Syriza (Coligação de Esquerda Radical), que venceu o pleito grego em janeiro deste ano, obtendo 149 das 300 cadeiras do Parlamento.

O Governo Tsipras

O partido do primeiro-ministro Alexis Tsipras ganhou apoio popular com promessas de romper com a política econômica da Troika, que vem castigando a Grécia desde a crise econômica de 2008. Na campanha eleitoral, o Syriza prometeu aumentar o salário mínimo e revogar a reforma trabalhista implementada pelo governo anterior.
No governo, Tsipras tem acenado com medidas contraditórias, algumas de apelo popular, como o aumento de salários, mas também com medidas de continuidade das políticas anteriores, como a privatização de aeroportos e portos.

A Grécia se tornou recentemente o primeiro país “desenvolvido” a não pagar suas dívidas com o Fundo Monetário Internacional, cujo total representa 180% do PIB Nacional, cerca de € 271 bilhões.

A maior parte da dívida grega é com  bancos privados de países europeus, em particular da Alemanha, França, Espanha e Itália.

Pressionada pelos países imperialistas da Europa, com a Alemanha à frente, a Grécia implementou uma série de planos de austeridade, que aumentaram a idade de aposentadoria, rebaixaram salários, diminuíram brutalmente os postos de trabalho do serviço público e levaram a economia a uma brutal recessão, análoga a uma depressão econômica.

Hoje, 40% das crianças estão sob a linha da pobreza na Grécia. O ataque às aposentadorias pode aprofundar ainda mais o cenário de caos social no qual se encontra o povo grego, uma vez que metade dos lares vivem das aposentadorias, num país em que 52% dos jovens estão desempregados. Em 2013, mais de 300 mil crianças não tinham supridas suas necessidades nutricionais mais básicas, de acordo com a Unicef.

A CSP-Conlutas apoia a luta do povo grego, que já realizou dezenas de greves gerais nos últimos anos em defesa de seus direitos. A nossa Central também se solidariza com os que dirão NÃO neste plebiscito.
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