quarta-feira, 30 de abril de 2014

1° de Maio: Dia de luta dos trabalhadores

Por um 1º de maio classista, sem patrões e sem governos


O 1° de Maio não é um dia de festa, é um dia de luta! Por isso, trabalhadores (as), organizados pela CSP-Conlutas, irão se integrar aos atos pelo país para mostrar que ainda há muito a se avançar.

A Central se integrará as manifestações independentes de patrões e governo.  As empresas que financiam os atos das principais centrais sindicais do país são as mesmas que exploram os trabalhadores todos os dias. O governo, que patrocina esses shows, é o mesmo que não garante o direito à moradia, à educação, à saúde pública e de qualidade para a classe trabalhadora.

Serão denunciados os baixos salários, a carga horária excessiva, as doenças e mortes no local de trabalho, a precariedade nos transportes públicos.

Contra criminalização dos trabalhadores - Neste ano em que se completam 50 anos do golpe militar, a criminalização das lutas aumenta e vai se aprofundar com a lei geral da Copa que está para ser votada. Quem for para a rua lutar por direitos, será alvo de repressão!

Na data, que foi criada para lembrar a greve geral dos trabalhadores de Chicago, em 1886, fortemente reprimida com prisões e mortes, será denunciado que ainda hoje, mesmo após muita luta, o direito de greve de muitas categorias está sendo atacado.  Em muitos casos, a justiça é acionada para tornar paralisações ilegais e também é cerceado o livre direito de manifestação dos trabalhadores com muita repressão.

Não à terceirização - A terceirização é outra arma usada contra os trabalhadores para precarizar ainda mais o trabalho.  A lei 4.330, se aprovada, regulamenta essa prática e acaba com os pisos salariais, corta direitos adquiridos em convenções entre diversos outros ataques.

A copa não é para os trabalhadores - O governo que dá bilhões para a Copa do Mundo é aquele mata os operários que constroem os estádios e que morrem nos canteiros de obra, por falta de fiscalização e omissão das empreiteiras. Ao menos nove operários tiveram esse fim.

É contra essa exploração que os trabalhadores vão protestar. Vão lutar para que seus direitos já conquistados não sejam atacados e sim ampliados.

Participe em seu estado - Atos pelo país vão se contrapor as péssimas condições de trabalho a que os trabalhadores ainda são submetidos. Se integre em seu estado. Confira os informes que já chegaram.

Rio de Janeiro –  Dia 30 de abril, ato às 16h, em frente à Petrobrás. No dia 1° de Maio, ato às 9h, com concentração na Avenida Brasil em frente à Fio Cruz.
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São Paulo - Em São Paulo, a CSP-Conlutas participará da manifestação na Praça da Sé que começará às 10h30 logo após ato ecumênico.

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São José dos Campos (SP) - Os metalúrgicos de São José dos Campos, neste 1º de Maio, vão fazer o verdadeiro Dia do Trabalhador. Será às 10h, no Jardim Colonial, na Rua José R. Bastos (rua da feira).

Luta do 1 maio

Fortaleza (CE) - O ato será às 8h, em frente à UECE ( Campos do Itaperi).

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Aracaju (SE) - Ato às 9h no CoqueiralConcentração no posto de saúde do Coqueiral.

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Fonte: site CSPConlutas

terça-feira, 29 de abril de 2014

Assembleia estadual decide aumentar pressão sobre o governo: Dia 15/05 tem paralisação com indicativo de greve!

Na matéria  abaixo, publicada no site do SindUte estadual, podemos ver que nossa luta é apoiada por muitos outros movimentos sindicais e sociais por ser justa e legítima e por defender educação pública de qualidade para a classe trabalhadora. 
Precisamos aumentar o apoio da nossa própria categoria. Vejam as deliberações tomadas na assembleia do dia 24. Temos muitas propostas a serem levadas ao governo e ele tem que abrir negociação com o SindUte. Vamos aumentar nossa pressão!


Trabalhadores em educação se mobilizam por salário, carreira e negociação da pauta de reivindicações
Trabalhadores em educação se mobilizam por salário, carreira e negociação da pauta de reivindicações
A Assembleia Estadual dos trabalhadores na educação, realizada nessa quinta-feira (24/04), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), decidiu manter a mobilização permanente do movimento em todas as regiões do Estado e o dia 15 de maio para a realização de uma nova Assembleia, com paralisação total de atividades e indicativo de greve.
Os educadores definiram ainda um calendário ostensivo de lutas para os próximos dias e votaram as propostas que serão incluídas na pauta de reivindicações, já apresentada ao governo em janeiro deste ano. A categoria cobra, principalmente, a abertura das negociações.
A mobilização em Belo Horizonte marcou, também, o lançamento da 15ª Semana Nacional da Educação, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com a realização de ato público em defesa e promoção de uma educação pública de qualidade, com a participação de vários representantes de Confederação, da Central Única dos Trabalhadores, movimentos sociais, entidades sindicais, estudantis e do funcionalismo público estadual e municipal.
 Conselho Geral
Pela manhã, aconteceu, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA/MG), o Conselho Geral do Sind-UTE/MG. Na oportunidade, foram feitos relatos das atividades realizadas em cada região do Estado, além de debate e apresentação das propostas que foram submetidas à aprovação, na parte da tarde, da Assembleia Estadual.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, defendeu a radicalização do movimento, como forma de pressão para que o governo receba os representantes da categoria e abra, com urgência, as negociações. “O governo já informou que não haverá reajuste neste ano. A progressão na carreira, que conquistamos em 2013 não foi paga até agora e não há previsão de data, as férias-prêmio foram suspensas sem justificativa, mesmo para os que estão se aposentando. O governo corta os direitos e se omite nas justificativas”, disse.
Beatriz Cerqueira citou ainda a questão dos milhares de servidores atingidos pela inconstitucionalidade do Artigo 7º da Lei 100. “A Secretaria de Estado de Educação (SEE) continua enviando mensagens para tranquilizar os servidores efetivados pela LC 100/07, como se a situação estivesse sobre controle. Mas, a realidade é que o governo não responde nada sobre o grande caos em que ele transformou a educação em Minas. Não diz como vai resolver a situação dos que estão em ajustamento funcional e sobre a previdência, entre outras questões que permanecem pendentes.”
Para agravar ainda mais o quadro, o governo criou uma nova situação para os atingidos pela Lei 100 - o Código 20/ ADI-STF, exposto nos contracheques deste mês. “O governo não dá garantia nenhuma de que irá resolver a questão, empurrando os trabalhadores ao limbo do serviço público estadual. Vamos manter a nossa posição de não transigir nos nossos direitos, sem abrirmos mão do que defendemos ou negociarmos conquistas”, avaliou a direção estadual do sindicato.
No período da tarde, os educadores se mobilizaram no Pátio da ALMG, local onde também receberam apoio de diversas lideranças dos movimentos sindical e estudantil e de parlamentares.
Sônia Mara, representando o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), avaliou que as escolas paralisadas por causa do movimento dos educadores deveria fazer parte do processo de formação de nossos filhos. “Os professores estão perdendo seus direitos duramente conquistados e a sociedade precisa unir forças contra o desmantelamento da educação em Minas”.
Sônia Mara,do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Segundo Renato Barros, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), a educação, a saúde e a segurança estão na mesma situação, vítimas da política desastrosa do governo atual. “Todas as famílias mineiras estão sendo afetadas de uma forma ou de outra. É preciso que a população, usuária do serviço público, faça uma reflexão sobre o “choque de gestão”, e cobre das autoridades mais investimentos na saúde e na educação”, afirmou.
Renato Barros,  diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sind-saúdeMG)
Lucas Andrade, do Diretório Central dos Estudantes UFMG (DCE-UFMG), reafirmou o compromisso dos estudantes em denunciar o descaso do governo para com a educação. “Estamos juntos nessa luta, hoje e sempre”, declarou.
Lucas Andrade, do Diretório Central dos Estudantes UFMG (DCE-UFMG)
Samuel Costa, dirigente do Movimento dos Sem Terra em Minas (MST), parabenizou os trabalhadores da educação pela capacidade de ousar contra a soberania do governo, e afirmou que o MST está na luta por uma educação pública de qualidade. “É a educação que vai mudar a vida dos trabalhadores brasileiros”, disse. Samuel entregou à direção do Sind-UTE/MG uma bandeira do MST, em sinal do comprometimento dos trabalhadores e sem terra com a causa da educação.
Samuel Costa, dirigente do Movimento dos Sem Terra em Minas (MST)
Samuel Costa entrega ao Sind-UTE-MG bandeira do MST
Renan de Carvalho, do Levante Popular da Juventude, reconheceu o Sind-UTE/MG como exemplo e referência para os jovens, na luta contra a opressão e por um novo projeto educacional para o país. “Estamos juntos com os educadores por uma educação como direito de todos.”
Renan de Carvalho, do Levante Popular da Juventude
Bruno Duarte, representante da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande BH (Ames-BH), reforçou o apoio da entidade à causa da educação e ressaltou que “o movimento estudantil tem a consciência de que o programa do governo Reinventando o Ensino Médio só traz prejuízos para os estudantes e as famílias mineiras.”
Bruno Duarte, da  Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande BH (Ames-BH)
Marcelino Rocha, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), afirmou que os educadores, como todos os demais trabalhadores estão sofrendo com a política enganosa do governo. “Todos os servidores públicos do Estado são afetados com o sucateamento da máquina pública promovido pelo governo e que afeta os serviços prestados à população.”
Marcelino Rocha, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Para Nelson Ribeiro, presidente do Sindicato dos Professores da Universidade do Estado de Minas Gerais (Sind-UEMG), os trabalhadores de todas as entidades públicas estão vivendo o caos existente no Estado. “São pessoas que, como eu, com 23 anos de serviços prestados, estão no olho da rua.”
Nelson Ribeiro, presidente do Sindicato dos Professores da Universidade do Estado de Minas Gerais (Sind-UEMG)
Segundo Lindolfo Fernandes, ex-presidente do Sindifisco/MG, sempre faltou vontade política do governo para implementar as mudanças necessárias. “O governo insiste em não investir na educação o determina a lei”.
Lindolfo Fernandes, do Sindicato dos Fiscais (Sindifisco)
Educadores aprovam propostas
Ao final, a Assembleia Estadual dos educadores aprovou, as seguintes questões:
1)Ação de danos morais contra os responsáveis por colocar a categoria na situação atual. A proposta está sendo encaminhada pelo Departamento Jurídico do Sind-UTE/MG.
2)Denúncia para apurar responsabilidades por improbidade administrativa.
3)Intensificar os questionamentos ao Governo do Estado no que se refere à questão previdenciária, situação dos diretores de escola, ajustamento funcional e licenças médicas.
4)Realização, pelas subsedes, de assembleias locais e atividades com a categoria.
5)Realização do Encontro Estadual de funcionários da educação. Será no dia 24 de maio.
6)Intensificar a cobrança pela imediata nomeação dos concursados para todas as vagas divulgadas no edital do concurso. O Sind-UTE/MG está ajuizando ações individuais para a nomeação dos concursados.
7)Cobrar transparência do Governo em relação ao real número de cargos vagos na rede estadual. O Sind-UTE/MG cobrará: que a legislação sobre número máximo de alunos por sala de aula seja respeitada, fim das turmas multisseriadas, fim do turno preferencial, fim da extensão do cargo em cargo vago, reabertura do ensino noturno, que as disciplinas de Educação Física e Ensino Religioso nos anos iniciais do Ensino Fundamental sejam de responsabilidade dos professores habilitados nestas disciplinas, agilidade na publicação das aposentadorias para a declaração de cargos vagos e também o fim da obrigatoriedade da exigência curricular.
8)Reivindicar a abertura de novo concurso público, preservando a nomeação de todos os concursados no concurso em vigor para os cargos vagos divulgados no edital.
9)Defender que conste no novo edital a valorização do tempo de serviço na rede estadual para o próximo concurso.
10)Defender a realização de novo cadastro para as novas designações do quadro de escola ainda em 2014.
11)Antes da realização de novo concurso público, o Sind-UTE/MG vai solicitar abertura de mudança, de lotação e remoção, além da possibilidade de completar o cargo para os professores já nomeados e também a mudança de lotação e remoção para todos os outros cargos.
Apoio
A categoria aprovou ainda Moção de apoio e solidariedade à greve por tempo indeterminado dos educadores nas redes públicas de Contagem e Betim. Betim está em greve desde dia 15 de abril e, em Contagem, os educadores iniciaram a greve no dia 23 de abril.
 Calendário de Lutas
1º, 2 e 3/05 – Participar das ações do 5º Encontro de Movimentos Sociais, em Belo Horizonte.
15/05 – Assembleia Estadual com paralisação total de atividades e indicativo de greve.
24/05 – Plenária Estadual dos Funcionários da educação.

domingo, 27 de abril de 2014

Trabalhadores em educação em Luta. Por todo o país os educadores vão à luta em defesa de seus direitos e de uma educação de qualidade.




70% das escolas estaduais do Paraná aderiram à greve, diz sindicato

Paralisação por tempo indeterminado começou nesta quarta-feira (23).
Secretaria de Educação diz que apenas 22% das escolas paralisaram.


Professores de Contagem anunciam greve por tempo indeterminado

Por  - 24 de abril de 2014
Minas Gerais

Trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Betim entram em greve

24/04/2014
24/04/2014 01h32 - Atualizado em 24/04/2014 17h38

Professores da rede municipal de SP entram em greve, diz sindicato

Greve já havia sido aprovada em assembleia realizada em 11 de abril.
22/04/2014 Rede Municipal de Natal

Professores de Natal continuam pressionando SME e Prefeitura

Os educadores da rede municipal de Natal, reunidos em plenária realizada na manhã dessa terça-feira (22), decidiram manter a pressão sobre a SME e prefeitura. O objetivo é que as reivindicações da greve sejam amplamente atendidas.



quarta-feira, 23 de abril de 2014

SINDUTE/JFORA CONVIDA. VAMOS ENCHER A CÂMARA MUNICIPAL!


Amanhã tem luta em JF.
 A pedido do SindUte será realizada uma Audiência Pública na qual denunciaremos a situação caótica em que estamos e faremos pressão sobre os vereadores para que exijam do governo de Minas tratamento digno aos educadores e estudantes  mineiros 

AUDIÊNCIA PÚBLICA

ü  CONTRA O FECHAMENTO DO ENSINO MÉDIO NOTURNO
ü  EM DEFESA DOS EMPREGOS DOS EX SERVIDORES DA LEI 100
ü  SALÁRIO, CARREIRA E CONDIÇÕES DIGNAS DE TRABALHO

DIA 24/04 – 5ª feira – 15h CÂMARA MUNICIPAL/JF

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Dia 24/04 é mais um dia de luta!

O feriadão está terminando mas a nossa luta continua. O governador substituto Alberto Coelho Pinto e a secretária Gazzola estão nos devendo muitas respostas sobre nossas reivindicações da campanha salarial e dos ex servidores da lei 100.
Queremos reajuste salarial, retorno do plano de carreira, melhorias no Ipsemg e nas condições de trabalho e nenhuma demissão.
No dia 24 teremos uma assembleia em BH e audiência pública aqui em JF. Vamos pressionar  o governo estadual a atender nossas reivindicações e cobrar dos vereadores municipais um posicionamento sobre o fechamento do ensino médio no noturno e dos ex servidores da lei 100. 
A maior parte dos vereadores pertencem a partidos políticos que apoiam o governo de Minas e por isso podem pressioná-lo a reabrir o ensino noturno e a não demitir nossos colegas.

PARALISAÇÃO DIA 24/04 – 5ª FEIRA

ATIVIDADES
DIA 24
5H - CARAVANA À BH – ligar para o sindicato - 32164963

15H - AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA

DIA 25
18H – ASSEMBLEIA REGIONAL NO AUDITÓRIO DO SINDUTE – Rua Mister Moore, 157 – sala 107

SÓ A LUTA MUDA A VIDA!


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Conselho Geral do Sind-UTE discute estratégias diante do julgamento do artigo 7º da Lei 100

A direção da Subsede/JF levou ao conselho várias propostas que podem aumentar os cargos (vejam item 7), mantendo assim os empregos dos ex servidores da lei 100. Essas propostas, se aceitas pelo governo, promoverão também melhores condições de trabalho. O próximo passo da categoria é pressionar o governo a negociar com o sindicato. Temos propostas e queremos levá-las ao governo, mas para isso ele tem que nos receber. 
Dia 24 - 5ª feira haverá nova paralisação. Além da pressão para negociação sobre a lei 100, também queremos negociar nossa pauta de reivindicações da campanha salarial de 2014.
Queremos reajuste, nossa carreira de volta, melhorias no Ipsemg, e melhores condições de trabalho. No dia 24 acontecerão duas atividades: assembleia em BH e audiência pública em JF.
Toda a categoria deve participar. Temos que  lotar o pátio da Assembleia Legislativa em BH e a Câmara Municipal em JF. Só assim seremos respeitados pelo governo


Conselho Geral do Sind-UTE discute estratégias diante do julgamento do artigo 7º da Lei 100
O Conselho Geral do Sind-UTE/MG se reuniu no dia 12 de abril, contando com a presença de mais de 50 subsedes. Os conselheiros debateram sobre a situação de efetivos, efetivados e designados diante do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4.876, que declarou vagos os cargos ocupados pelos servidores efetivados pela Lei Complementar 100/07.
A direção da entidade informou o que foi feito a partir do dia 26 de março, dia do julgamento da ADI. Ainda no dia 26/03, o Sindicato prestou os primeiros esclarecimentos após o julgamento. No dia 27/03, após coletiva de imprensa convocada pelo Governo do Estado, o Sind-UTE/MG apresentou à imprensa seus questionamentos. O Sindicato imediatamente trabalhou com os seguintes eixos: Unidade da categoria, Responsabilização do governo, Pressão por negociação, Levantamento dos problemas concretos. No dia 3 de abril, foi realizada manifestação da categoria e o Sind-UTE/MG, em parceria com outros sindicatos, apresentou um balanço do Governo Antonio Anastasia, com o olhar dos educadores. Após pressão, o Governo recebeu o Sindicato. A reunião aconteceu no dia 4 de abril com o Secretário de Governo Danilo de Castro. O Sind-UTE/MG apresentou todos os problemas que, até aquele momento, havia identificado. No dia 07/04, foi publicada a primeira orientação da Advocacia Geral do Estado e da Secretaria de Planejamento e Gestão.
Após o debate onde as subsedes presentes apresentaram seus questionamentos e o trabalho que foi desenvolvido na região, o Conselho Geral aprovou as seguintes propostas para condução dos trabalhos da direção estadual:
1)    Ação de danos morais contra os responsáveis por colocar a categoria na situação atual. A proposta está sendo encaminhada pelo Departamento Jurídico do Sind-UTE/MG.
2)    Denúncia para apurar responsabilidades por improbidade administrativa.
3)    Intensificar os questionamentos ao Governo do Estado no que se refere à questão previdenciária, situação dos diretores de escola, ajustamento funcional e licenças médicas.
4)    Realização, pelas subsedes, de assembleias locais e atividades com a categoria.
5)    Realização do Encontro Estadual de funcionários da educação.
6)    Intensificar a cobrança pela imediata nomeação dos concursados para todas as vagas divulgadas no edital do concurso.
7) Cobrar transparência do Governo em relação ao real número de cargos vagos na rede estadual. O Sind-UTE/MG cobrará: que a legislação sobre número máximo de alunos por sala de aula seja respeitada, fim das turmas multisseriadas, fim do turno preferencial, fim da extensão do cargo em cargo vago, reabertura do ensino noturno, que as disciplinas de Educação Física e Ensino Religioso nos anos iniciais do Ensino Fundamental sejam de responsabilidade dos professores habilitados nestas disciplinas, agilidade na publicação das aposentadorias para a declaração de cargos vagos.

Os conselheiros também apontaram questões que a categoria definirá, através de votação nas próximas assembleias, para que a direção do Sindicato possa apresentar ao Governo do Estado:
- Prorrogação do atual concurso público ou a imediata abertura de novo concurso.
- Valorização do tempo de serviço no próximo concurso.
- Realização ou não de novo cadastro para designação.
- Antes da realização de novo concurso público, solicitar a abertura de mudança de lotação/remoção e possibilidade de completar o cargo para os professores já nomeados.
Avalições
A professora Victória, Coordenadora da subsede de Juiz de Fora, avaliou o momento positivo para o Sind-UTE/MG. “Nosso Sindicato é forte, grande, e uma linguagem única neste momento é fundamental. Apesar das muitas incertezas e insegurança, o Sindicato tem recebido da categoria, confiança, por sua credibilidade e isso é resultado do nosso trabalho e do comando de mobilização. A hora é de nos levantar contra o Governo.”
Em sua fala, o Auxiliar de Serviços da Educação Básica, diretor estadual e da subsede Centro-sul/Belo Horizonte, Jonas Willian, disse que a direção estadual acertou ao chamar para discutir com o Conselho Geral todas as questões envolvendo a Lei 100. “Estamos engasgados com o engodo do governo”, afirmou.
Maria Helena, coordenadora da Subsede de Uberaba, destacou em sua fala que a APPMG teve a irresponsabilidade de enviar uma carta tranquilizando os servidores, afirmando que tudo será resolvido nos próximos dias. “Estranho a APPMG se fazer de porta-voz da categoria, coisa que ela nunca foi. Ela é sim porta-voz do governo”, disse.
O analista educacional e diretor estadual Luiz Carlos, de Pouso Alegre, avalia que o governo demora em responder e não diz o vai fazer para resolver o problema que ele mesmo criou. “O governo não sabe como resolver o calote criado por ele”, afirmou.
Da subsede Capinópolis, a diretora estadual e especialista da educação Lecioni Pereira, informou que conseguiu mobilizar todos os setores representativos da categoria, pressionando o governo em dar resposta aos fatos acontecidos. “A Superintendência Regional de Ensino se acovarda ao difundi boatos responsabilizando o Sindicato pela Lei 100”, denunciou.
A professora e diretora estadual Marilda de Abreu, da subsede Divinópolis, destacou que está havendo um embate nas escolas entre os efetivos e efetivados e, que essa situação desagradável precisa ser superada, pois não é boa para ninguém. “Somos uma categoria única que precisa se manter unida”, afirmou.
Carlos Athayde, da subsede Montes Claros, denunciou que recebeu ameaças por parte da perícia médica do município, de que poderia perder a sua carteira de motorista, após se licenciar três semanas para tratamento de saúde. O perito, sem pelo menos examiná-lo, a princípio, negou-lhe o atestado médico e afirmou que a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e o Detran estão trabalhando juntos para apurar os casos de quem faz uso de medicamentos controlados ou que tenham problemas cardíacos para cassar a habilitação.
O diretor estadual e da subsede Espinosa, professor Valdir Tiago, alertou que deputados estaduais da base do governo tem percorrido a região do norte de Minas, reunindo com prefeitos e vereadores, fazendo campanha contra o Sindicato.
Da subsede Venda Nova/Belo Horizonte, Gislene, solicitou a apuração sobre o fato de uma superintendente que rapidamente se aposentou e que teria sido passado na frente de outras pastas que estão na “fila”.
A diretora estadual – subsede Betim, Denise de Paula, informou que a rede municipal de educação de Betim entra em greve por tempo indeterminado a partir do dia (15/04), com paralisação das atividades.
O diretor estadual e professor Paulo Henrique Santos Fonseca, avaliou que a categoria está alerta e que a manifestação do dia 3 de abril foi uma das melhores dos últimos anos, com grande representatividade. “Não vamos deixar o governo desunir os diversos setores da educação. Estamos em campanha salarial e outros assuntos também precisam de respostas”, afirmou.
 
A conta tem que ser cobrada do governo estadual (12/04/2014)
Conselho Geral aprova, por unanimidade, estratégias e ações de luta (12/04/2014)
  Paulo Henrique/Contagem: Estamos em campanha salarial e outros assuntos também precisam de respostas. (12/04/2014)
 Denise/Betim: Rede municipal de Betim entra em greve por tempo indeterminado (12/04/2014)
Sind-UTE-MG discute efeitos da Lei 100-2007 (12/04/2014)
Valdir/Espinosa: A base do governo tem reunindo com prefeitos fazendo campanha contra o Sind-UTE-MG (12/04/2014)
Jonas Willian/Belo Horizonte: A direção estadual acertou ao chamar para discutir a  Lei 100. (12/04/2014)
Lecioni Pereira/Uberaba: A SRE se acovarda ao difundi boatos contra  o Sind-UTEMG (12/04/2014)
Maria Helena/Capinópolis: Estranho a APPMG se fazer de porta-voz da categoria, coisa que ela nunca foi. (12/04/2014)
Victória/Juiz de Fora: Nosso Sindicato é forte e uma linguagem única é fundamental. (12/04/2014)
Luiz Carlos/Pouso Alegre: O governo não sabe como resolver o calote criado por ele. (12/04/2014)
Carlos Athayde/Montes Claros: Recebi ameaças por parte da perícia médica do município. (12/04/2014)
Marilda/Divinópolis: Somos uma categoria única que precisa se manter unida. (12/04/2014)
Gislene/Belo Horizonte: Superintendente fura fila para se aposentar. (12/04/2014)
Cobertura jornalística: Eficaz Comunicação
Fotografia: Ldyane Ponciano

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Candidato de Aécio/Anastasia é investigado por envolvimento no mensalão do PSDB

O barco do PSDB em Minas não está mais navegando em águas mansas. Azeredo já  renunciou ao mandato por envolvimento em corrupção eleitoral; o STF decretou inconstitucionalidade da lei 100 que foi mantida por anos pela força política do PSDB; o candidato ao governo, apoiado por Aécio/Anastasia, está sendo indiciado pela PF também por corrupção.
Tudo isso demonstra que os tucanos em Minas estão fragilizados. É hora dos servidores públicos mineiros irem  pra cima  do governo  e  exigir tudo o que nos retiraram em mais de dez anos de ataques aos nossos direitos. 

Indiciamento de Pimenta da Veiga revela disputa política
por Thaís Mota - Minas Livre
Foto: PSDB/Divulgação
Pré-candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga (PSDB) está sendo investigado pela Polícia Federal por ter recebido R$ 300 mil das agências de publicidade de Marcos Valério

Após mais de 16 anos, o ex-ministro das Comunicações e pré-candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga (PSDB), foi indiciado por lavagem de dinheiro em um inquérito que resulta da denúncia da Procuradoria Geral da República sobre o mensalão mineiro. Em depoimento prestado no último mês de março à Polícia Federal, o tucano admitiu ter recebido R$ 300 mil das agências de publicidade de Marcos Valério Fernandes de Souza por prestação de serviços advocatícios, mas não apresentou comprovação dos serviços.
Na avaliação do cientista político e professor da Faculdade Milton Campos, Leônidas Valadares, a investigação pode estar relacionada à disputa eleitoral que acontecerá em outubro. "Enquanto o PT estava usando o mesmo esquema do mensalão, eles ficavam quietos em relação ao mensalão mineiro, que tinha ocorrido bem antes. Mas, depois que estourou o mensalão nacional, o PT voltou os olhos para Minas Gerais", afirmou.
Apesar da análise, o professor acredita que a investigação, ainda que tardia, é necessária e muito positiva para a democracia e para o povo brasileiro. "Nunca é tarde para apurar um esquema de corrupção desta natureza e, assim como o PT foi penalizado, considero que os envolvidos do PSDB devem ser investigados e penalizados, caso haja a comprovação de qualquer participação no esquema".
Já o coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) em Minas Gerais, Anivaldo Matias, afirmou que a mesma motivação política que levou ao julgamento do mensalão do PT antes do mensalão tucano pode estar agora levando ao indiciamento de Pimenta da Veiga. No entanto, independentemente de motivação política ele acredita que todos os casos de corrupção devem ser investigados, julgados e os responsáveis condenados.
"Os advogados ficam protelando o julgamento com recursos e manobras e alguns se estendem por mais de 20 anos, como é o caso do Collor, que será julgado somente agora. Acho que as coisas não podem ficar em banho-maria e o indiciamento do Pimenta da Veiga já deveria ter acontecido se há indícios de seu envolvimento no mensalão. Mas, as instituições no Brasil não funcionam direito e a questão da impunidade se mantem, em muitos casos com a prescrição dos crimes".
Em relação ao impacto do indiciamento de Pimenta da Veiga na campanha e no resultado das eleições em Minas Gerais, o cientista político Leônidas Valadares ainda não consegue prever. "Com certeza haverá um impacto nas eleições, mas Minas é um curral eleitoral muito forte do Aécio Neves. Ele tem muito poder de influência no Estado e não consigo saber até que ponto esse tipo de denúncia realmente prejudicará a campanha do PSDB aqui".

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Paralisação dia 24/04 - 5ª feira

Temos muitos motivos pra lutar. Toda a categoria está sofrendo as consequências das políticas educacionais de mais de 10 anos de governo Aécio/Anastasia.
Se não  lutamos não temos reajustes salariais dignos; recuperação dos direitos do plano de carreira, condições dignas de trabalho; plano de saúde decente (Ipsemg); nomeação dos concursados e manutenção dos empregos (lei 100).
Vamos pra cima do governo. Ele nos deve respostas sobre as nossas reivindicações da campanha salarial e da situação do servidores da lei 100.



domingo, 13 de abril de 2014

Governo publica primeira orientação sobre servidores da lei 100. A grande maioria dos problemas não foi respondida

Após quinze dias da sentença do STF o governo publica sua primeira orientação sobre os servidores da lei 100 - Resolução Conjunta AGE/SEPLAG nº 01, publicada no Minas do dia 10/04, pag. 05)
Apenas duas questões foram respondidas e os outros questionamentos que, segundo o próprio governo, chega a cerca de setenta, ficaram sem repostas.
As duas orientações referem-se às aposentadorias e ao concurso. Sobre a aposentadoria o governo orienta que os servidores que, no dia 1º de abril (dia da publicação da sentença) já tinham completado os requisitos para aposentadoria, já podem requerê-la, isto é, as escolas já podem enviar as pastas às SRE's. Esses requisitos são: tempo mínimo de contribuição e idade mínima para as aposentadoria regulares. Essa orientação é válida também para os que pretendem aposentaria proporcional.
Sobre o concurso, a  orientação apenas reafirma a sentença do STF: o governo deve nomear os efetivados concursados, respeitando a classificação do concurso. Porém na orientação não está informado quando isso acontecerá.
Sobre as outras questões como os não concursados, os ajustamentos funcionais, o concurso sob júdice do ASB, o repasse das contribuições previdenciárias ao INSS para garantir a aposentadoria dos designados, a nova situação funcional e muitas outras, o governo nada disse.  
Nossa pressão deve continuar. Dia 24 haverá uma paralisação que já estava na agenda da nossa campanha salarial de 2014. Se já tínhamos muitos motivos para paralisar como o reajuste salarial, retorno do plano de carreira, melhorias no Ipsemg, melhoria das condições de trabalho, retorno das férias prêmio etc. agora temos também a defesa dos empregos de milhares de colegas da nossa categoria.

APPMG continua tentando iludir os servidores da lei 100

A pelega APPMG continua enviando documentos para as escolas na tentativa de recobrar sua credibilidade perdida com a queda da lei 100. Essa associação andou de mãos dadas com Aécio, Anastasia e Gazzola durante todo o tempo de manutenção da lei e assim como o governo enganou e iludiu os servidores levando-os a acreditar que a lei não cairia e que não precisavam nem fazer o concurso que o SindUte arrancou do governo através de muita pressão, inclusive com as  greves de 2010 e 2011.
Alertamos nossos colegas que foram da lei 100 para não acreditarem numa vírgula do que disser essa associação. A APPMG defende o governo e  estará do lado dele, basta ver as fotos da presidente abraçada com Anastasia e Gazzola e os inúmeros elogios que ela fez e faz a essa dupla sinistra que ataca os trabalhadores em educação com salários miseráveis, retirada de direitos do plano de carreira, péssimas condições de trabalho, aumento da contribuição do Ipsemg entre outras coisas.

PARTICIPE DO SEU SINDICATO, LUTE CONOSCO EM DEFESA DOS DIREITOS DA SUA CATEGORIA!
SÓA ,LUTA MUDA A VIDA