Em Juiz de Fora acontecerão várias manifestações: 6h em frente ao Demlurb; 9h no portão S.Pedro da UFJF; 9h em frente a CEMIG e ECT; 10:30 nos Têxteis; 14:30 no no calçadão; 16h no Sesi Rio Branco.
Lutar contra a terceirização é defender dignidade no trabalho e valorização do trabalhador.
Neste 6 de agosto vai
acontecer um dia de mobilizações contra o PL (projeto de lei) 4330, apresentado
pelo deputado federal Sandro Mabel (PR/GO), que abre caminho para ampliar e
consolidar a terceirização, em larga escala, em todos os setores da classe trabalhadora.
A CSP-Conlutas participará dessa iniciativa, promovendo manifestações e
panfletagens em diversas categorias.
É preciso barrar essa
tentativa de avançar ainda mais no trabalho terceirizado no Brasil. É
necessário defender os direitos conquistados. A terceirização é a precarização
do trabalho!
De acordo com um
estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Socioeconômicos) e da CUT, o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no
emprego, tem uma jornada de três horas semanais a mais e ganha 27% a menos que
o trabalhador contratado pela CLT. Além disso, a cada 10 acidentes de trabalho,
oito acontecem entre terceirizados. Ou seja, no trabalho terceirizado
trabalha-se mais, ganha-se menos, o tempo de permanência no emprego é menor e o
número de acidentes de trabalho é muito maior. Assim, a aprovação desse projeto
de lei significa aprofundar essa situação para o trabalhador brasileiro. Por
isso, é preciso dizer não a esse PL que pretende impor e facilitar ainda mais a
terceirização.
O Brasil já tem cerca
de 10 milhões de trabalhadores terceirizados, o equivalente a 31% dos 33,9
milhões de trabalhadores com carteira assinada no país. Com esse projeto
aprovado, a tendência é esse número avançar sobre o trabalho celetista. Por
isso, é preciso barrá-lo!
A iniciativa do dia
de luta em 6 de agosto foi aprovada por todas as centrais sindicais na reunião
que aprovou também o 30 de agosto como Dia Nacional de Paralisação. Assim,
vamos aproveitar as atividades organizadas no dia 6 para divulgar também a
nossa pauta de reivindicações e o dia 30 de agosto.
Vamos participar dos
atos e manifestações do dia 6, realizando panfletagens e uma ampla agitação,
aproveitando a data também para criar condições para parar o máximo de setores e
categorias no dia 30 de agosto, o Dia Nacional de Paralisação, definido em
comum acordo com as demais centrais.
Isto porque ainda que
consigamos derrubar o PL 4330 (terceirização), a nossa pauta é mais ampla e
segue na ordem do dia, para mudar a política econômica anti-trabalhador deste
governo. E essa pauta estará nas ruas, nos locais de trabalho, nas escolas e
nas universidades até o dia 30 de agosto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário