segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Este 6 de agosto é dia de luta contra o projeto de lei que permite o avanço da terceirização no país

Em Juiz de Fora acontecerão várias manifestações: 6h em frente ao Demlurb; 9h no portão S.Pedro da UFJF; 9h em frente a CEMIG e ECT; 10:30 nos Têxteis; 14:30 no no calçadão; 16h no Sesi Rio Branco. 
Lutar contra a terceirização é defender dignidade no trabalho e valorização do trabalhador.





Neste 6 de agosto vai acontecer um dia de mobilizações contra o PL (projeto de lei) 4330, apresentado pelo deputado federal Sandro Mabel (PR/GO), que abre caminho para ampliar e consolidar a terceirização, em larga escala, em todos os setores da classe trabalhadora. A CSP-Conlutas participará dessa iniciativa, promovendo manifestações e panfletagens em diversas categorias.

É preciso barrar essa tentativa de avançar ainda mais no trabalho terceirizado no Brasil. É necessário defender os direitos conquistados. A terceirização é a precarização do trabalho!

De acordo com um estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e da CUT, o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem uma jornada de três horas semanais a mais e ganha 27% a menos que o trabalhador contratado pela CLT. Além disso, a cada 10 acidentes de trabalho, oito acontecem entre terceirizados. Ou seja, no trabalho terceirizado trabalha-se mais, ganha-se menos, o tempo de permanência no emprego é menor e o número de acidentes de trabalho é muito maior. Assim, a aprovação desse projeto de lei significa aprofundar essa situação para o trabalhador brasileiro. Por isso, é preciso dizer não a esse PL que pretende impor e facilitar ainda mais a terceirização.

O Brasil já tem cerca de 10 milhões de trabalhadores terceirizados, o equivalente a 31% dos 33,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada no país. Com esse projeto aprovado, a tendência é esse número avançar sobre o trabalho celetista. Por isso, é preciso barrá-lo!

A iniciativa do dia de luta em 6 de agosto foi aprovada por todas as centrais sindicais na reunião que aprovou também o 30 de agosto como Dia Nacional de Paralisação. Assim, vamos aproveitar as atividades organizadas no dia 6 para divulgar também a nossa pauta de reivindicações e o dia 30 de agosto.

Vamos participar dos atos e manifestações do dia 6, realizando panfletagens e uma ampla agitação, aproveitando a data também para criar condições para parar o máximo de setores e categorias no dia 30 de agosto, o Dia Nacional de Paralisação, definido em comum acordo com as demais centrais.

Isto porque ainda que consigamos derrubar o PL 4330 (terceirização), a nossa pauta é mais ampla e segue na ordem do dia, para mudar a política econômica anti-trabalhador deste governo. E essa pauta estará nas ruas, nos locais de trabalho, nas escolas e nas universidades até o dia 30 de agosto.


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