Vejam até que ponto está chegando o autoritarismo do governo de Minas. Paralisar nossas atividades nos dias 23, 24 e 25 é uma forma de dar resposta a esse absurdo. Se aconteceu com uma colega e não reagimos e nos solidarizamos com ela, esses absurdos continuarão acontecendo e um dia poderá ser com um (a) de nós.
Abaixo o autoritarismo de Anastasia/Gazzola!
A diretora estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), professora Raquel de Queiroz Cardoso, que leciona na Escola Estadual Gregoriano Canedo, em Monte Carmelo, foi vítima de violência verbal e intimidada por um Policial Militar e por uma diretora da Superintendência Regional de Ensino de Monte Carmelo.
O episódio ocorreu durante uma oficina pedagógica realizada no dia 11 de abril, na sede da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Monte Carmelo. A intimidação se deu simplesmente porque a professora questionou o excesso de burocracia imposta pela SRE da cidade. Após ser questionada, a diretora da Superintendência acionou a Polícia Militar sob o argumento de desacato a autoridade e registrou boletim de ocorrência. Após o ocorrido, a educadora foi à delegacia e também registrou um Boletim de Ocorrência.
Esta situação causou revolta em toda a cidade. A subsede do Sind-UTE/MG de Monte Carmelo realiza hoje, 19/04, a partir das 17h40min, um ato de repúdio na porta da Superintendência Regional, à Av. Belo Horizonte, s/nº, Centro, em Monte Carmelo/MG.
O coordenador da Subsede Monte Carmelo, Evaldo José de Souza explica que a categoria está indignada com a atitude arbitrária da SRE. “A manifestação é em defesa dos trabalhadores em educação, contra assédio moral e também ao que a SRE tem feito com a categoria. Essa atitude arbitrária tem que ser combatida. A categoria está unida e lutará por seus direitos.”
Na oportunidade, a categoria vai dialogar com a sociedade para informar o truculento episódio. Raquel Cardoso faz um desabafo e revela paixão a sua profissão. “Um verdadeiro absurdo à democracia. Apenas verbalizei, durante a reunião, que não concordava com o excesso de burocracia. Na verdade me sinto lesada em não poder expressar minhas opiniões e ideias, pois amo minha profissão e por isso me dedico tanto a ela. Esse episódio é inadmissível em um país democrático, em pleno século XXI. Os conflitos de trabalho em instituição pública devem ser resolvidos pelo diálogo. Entendo que a direção da SRE de Monte Carmelo deve responder por este ato para evitar que problemas semelhantes se repitam.”
O ato em defesa da categoria contra assédio moral, contra opressão e represália que a SR tem feito contra a categoria. Atitude arbitrária Evaldo José de Souza – coordenador subsede.
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