Hoje
pela manhã o site da SEE já estava no ar, porém o da SRE não. Alertamos
os (as) candidados (as) às designações que as mesmas não podem ocorrer
se não forem publicadas no site num período de 24hs. Quem se sentir
lesado (a) por mais essa "falha técnica do governo" devem entrar com
recurso na escola ou na SRE.
Sind-UTE/MG ganha recurso no Tribunal de Justiça sobre o pagamento do Piso Salarial
No
dia 27 de setembro de 2011, o Governo do Estado assinou, através do
Secretário de Governo Danilo de Castro, acordo se comprometendo a pagar
o Piso Salarial aos profissionais do magistério, como vencimento básico
e dentro do Plano de Carreira da categoria. No entanto, o Governo não
cumpriu o que assinou e, em novembro do mesmo ano, aprovou a Lei
Estadual n° 19.837/11, obrigando todos os profissionais da educação a
receberem subsídio. Esta forma de remuneração já havia sido rejeitada
por mais de 153 mil servidores, por meio de requerimento de opção,
fornecido pela Secretaria de Estado da Educação. O governo desconsiderou
esta opção e a decisão doSupremo Tribunal Federal, que já havia
decidido que Piso Salarial é vencimento básico inicial da carreira.
Esta
lei, além de tornar obrigatório o pagamento dos profissionais
da educação da redeestadual por meio do subsídio, aglutinando todas as
parcelas recebidas pelo servidor, extinguiu os direitos já adquiridos
pelo trabalhador como quinquênio e gratificação por pós-graduação.
Em
fevereiro de 2012, o Sind-UTE/MG ajuizou ação questionando a Lei
Estadual 19.837/11. No entanto, o
Juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública se esquivou de julgar o mérito e
extinguiu o processo, alegando o absurdo de que o Sind-UTE/MG não era
parte legítima para representar a categoria. O sindicato recorreu da
decisão. Nessa terça-feira (16 de abril), o recurso do Sindicato foi
analisado pelo Tribunal de Justiça. Os Desembargadores concordaram com o
recurso apresentado pelo Sindicato e determinaram que o Juiz procedesse
ao julgamento.
Agora
o processo será julgado analisando toda a argumentação apresentada pelo
Sind-UTE/MG, o que o Juiz havia se recusado a fazer. Além de discutir
que o Estado não implementou o Piso
Salarial, o Sindicato também questiona a ausência de reajuste previsto
na Lei do Piso Salarial. O Estado de Minas Gerais ignora os reajustes
que deveria aplicar anualmente ao valor do Piso Salarial.
Para
marcar o dia do julgamento do recurso, o Sindicato organizou um
protesto na porta do Tribunal de Justiça em Minas Gerais. A atividade
contou também com a participação dos servidores do Poder Judiciário, em
greve desde o dia 22 de março.
Outras ações também tentam reverter a situação de não pagamento do Piso Salarial
Além do questionamento à Lei Estadual 19.837/11, o Sind-UTE/MG questiona a atual política remuneratória do Estado por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF), proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), uma reclamação ao STF, ações individuais de cobrança do Piso Salarial (com várias decisões favoráveis em 1ª Instância)."falha técnica" devem entrar com recurso.
Fonte: Site Sindute Estadual
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