Esse mês teremos novas eleições no nosso sindicato. A direção da Subsede concorrerá à reeleição com uma chapa fortalecida pelos mais experientes e renovada pelos novos companheiros e companheiras que emergiram das intensas lutas desses últimos tres anos. Para a direção estadual, infelizmente, não lançaremos chapa dessa vez, porque uma mudança estatutária proposta e defendida pela direção estadual no último congresso realizado esse ano em Araxá, impossibilitou a formação de uma chapa de oposição. A mudança no estatuto exige que as chapas que quizerem concorrer à direção estadual terá que ter membros, no mínimo, de 33 subsedes excluindo as subsedes da região metropolitana de BH, o que é muito difícil para o grupo que já não esteja na direção e tenha controle sobre as subsedes do estado.
Nós, do MEL (Movimento Educação e Luta), avaliamos que é necessária uma grande unidade dos lutadores na direção do sindicato estadual para fazer frente ao governo Anastasia e o próximo que virá . Propuzemos essa unidade, inicialmente no congresso, com a proposta de proporcionalidade nas eleições, o que garantiria a presença de componentes de todas as chapas na direção do sindicato, proporcionais à quantidade de voto de cada chapa na eleição. Porém a direção estadual, na figura da Bia, foi contra e a proposta foi derrotada no congresso. Agora, nas eleições, propusemos novamente uma unidade numa composição de chapa única, reunindo todas as forças políticas que lutaram nas duas greves contra Anastasia, mas, mais uma vez, a direção estadual não acietou.
Vamos tentar nos reeleger nas subsedes que dirigimos (Juiz de Fora, Barbacena, Barreiro, Patrocíno e Monte Carmelo) e, independente de qualquer resultado, continuaremos na luta em defesa da classe trabalhadora, dos trabalhadores em educação de Minas Gerais e de uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade.
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