A Superintendente disse que recebeu orientação verbal da Secretária da Educação ontem em reunião com todos os superintendentes em BH de que, em função da ilegalidade da greve os servidores deveriam ser informados que estariam recebendo falta a partir do dia 12. Assim que recebeu a ordem verbal ela ligou para sua assessora Mônica Souza solicitando a mesma que ligasse para as direções das escolas e repassasse a ordem. A Superintendente foi enfática em afirmar que não há documento (escrito) oficial da secretaria sobre isso.
Disse ainda que não foi colocado nada em relação à demissão e de voltar a trabalhar a partir de hoje. Na opinião dela os diretores das escolas compreenderam mal a orientação dada pela SRE.
O comando de greve deixou claro que não estava reclamando dos (as) diretores,(as), pois entendia que os (s) mesmos (as) estavam obedecendo ordens recebidas pela SRE. Dissemos também que Juiz de Fora é a única Superintendência que está tomando essa atitude e ela retrucou que se as outras não estavam fazendo é porque não estavam sendo responsáveis.
Reivindicamos que, em face, dos problemas gerados a partir de comunicação da SRE com as direções das escolas, que a mesma desfizesse a confusão e ela, imediatamente convocou uma reunião de diretores (as) para agora as 12:00.
Orientamos os trabalhadores a exigir nas escolas documento por escrito da SEE, não aceitaremos disse me disse. Que secretária é essa que dá ordens verbais? Ela trabalha em um órgão público e deve, portanto se pautar por decisões oficiais que só se tornam oficiais quando são escritas e publicizadas. Reafirmamos que a greve continua e só decidiremos seus rumos na assembleia estadual do dia 18, quando decidiremos se aceitamos, ou não a contraproposta que o governo fez ontem na negociação. Amanhã faremos reunião do comando de greve as 17:00 na escola normal, na qual daremos mais esclarecimentos.
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