Cansados de esperar por 08 anos a comunidade organizou-se, chamou o SindUte e juntos paramos a Av JK numa belíssima manifestação. Direção da escola, alunos, professores, funcionários, pais/mães/responsáveis e sindicato na avenida denunciando e exigindo do governador Pimentel a liberação da verba e a reforma da escola. Destaque para a fanfarra que demonstrou que apesar do descaso das autoridades as escolas públicas produzem projetos maravilhosos.
Dinheiro, que já foi garantido pela Secretaria de Estado de Educação, ainda não caiu na conta da instituição
Por Tribuna
Alunos, professores e a direção da Escola Estadual Professor
Francisco Faria, com apoio do Sindicato Único dos Trabalhadores em
Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e da comunidade local,
protestaram contra a demora na liberação de recursos destinados à
reforma do prédio do colégio, em Benfica, na Zona Norte de Juiz de Fora.
A manifestação aconteceu na manhã desta quarta-feira (17) e pediu que
os R$ 593.553,99 que já foram reservados à ampliação da escola sejam
agora liberados pela Secretaria de Estado de Educação.
Conforme a diretora, Vera Lúcia Reis Zambelli, a escola aguarda a
liberação da verba há seis meses e já realizou a licitação da empresa
que irá executar as obras. “A escola está em estado precário. Chove
dentro da cozinha e do refeitório. Às vezes precisamos usar sombrinhas
dentro da cozinha e do refeitório, e até levar a comida para dentro da
sala de aula. Temos oito computadores lacrados, mas não temos um
laboratório de informática. Temos 27 alunos em cada sala de aula
minúscula. Só temos um depósito geral, onde é guardado de tudo, desde
arquivo morto de funcionários até a merenda. Não cabe mais nada dentro
da escola”, desabafa.
Os R$ 593 mil, conforme Vera Lúcia, referem-se à primeira parcela da
verba, que será usada para iniciar a construção do segundo andar da
escola. Conforme consta no site da Secretaria de Estado de Educação, a
verba já estaria liberada desde o dia 22 de dezembro do ano passado, mas
ainda não teria caído na conta da escola.
A Tribuna entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação e aguarda posicionamento
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