sexta-feira, 26 de julho de 2013

Justiça! Não esqueceremos!


Policiais da desocupação do Pinheirinho serão indiciados
Ação da PM fez duas vítimas fatais e deixou dezenas de feridos. Crimes permanecem impunes

A Corregedoria da Polícia Militar vai indiciar 14 policiais da Rota acusados de torturar e violentar sexualmente moradores durante a desocupação do Pinheirinho, em janeiro do ano passado. Segundo o inquérito policial, os crimes teriam ocorrido no bairro Campo dos Alemães, onde o 1º Batalhão de Choque fazia uma ronda, enquanto o resto da tropa se concentrava no Pinheirinho. 
Os policias invadiram uma casa, com sete moradores. Duas mulheres relatam que foram assediadas pelos policiais, que as obrigaram a fazer sexo oral. As agressões foram constatadas por meio de exames médicos. Os acusados dos crimes sexuais são um tenente e um sargento. 
Um adolescente, então com 17 anos, alega ter sido empalado por um cabo de vassoura. Um laudo pericial confirmou a lesão na vítima.
Entre os indiciados, está o tenente comandante Hillen Deniz dos Santos, sete anos de carreira, o sargento Luiz Cesar Ricomi, 27 anos na polícia, e o sargento Alex Sandro Teixeira de Oliveira, com 13 anos de corporação. 
Também estão envolvidos um cabo, dez soldados e um integrante do Centro de Operações da PM (Copom) de São José dos Campos, que responderá por prevaricação, ou seja, por deixar de realizar um ato obrigatório ao não atender o chamado de uma das vítimas.
Todo os PMs investigados poderão ser expulsos da corporação por crime de tortura, lesão corporal e violência sexual. Os crimes poderão ser julgados pela Justiça comum ou Militar, dependendo da conduta. 
“O indiciamento dos policiais foi uma vitória do movimento, que não se calou e permanece denunciando os abusos cometidos durante a desocupação. Mas é preciso avançar, o que aconteceu no Pinheirinho foi uma atrocidade. Existem muitos crimes a serem investigados e não nos calaremos enquanto não houver justiça para cada um deles”, afirma Antônio Donizetti Ferreira, o Toninho, advogado dos ex-moradores do Pinheirinho.

Crimes impunes

A violência policial na desocupação do Pinheirinho provocou duas mortes e uma série de outros crimes que permanecem impunes. Ivo Teles dos Santos, de 70 anos, morreu dez dias após a desocupação. Testemunhas afirmaram ter presenciado cenas de espancamento por policiais contra Ivo Teles. Houve ainda um caso de morte por atropelamento em função das bombas de gás usadas pela polícia, que provocaram terror à população e confusão no trânsito. A vítima foi Antonio Dutra, morador dos arredores do Pinheirinho.
 David Washington Furtado, outro morador do Pinheirinho, foi baleado na coluna por um agente da Guarda Civil Municipal. Apesar de ter identificado o guarda que cometeu a agressão, o crime cometido durante a gestão PSDB continua sem qualquer investigação por parte do governo Carlinhos, do PT.
 Juristas, advogados e movimentos sociais apresentaram denúncia à Organização das Nações Unidas (OEA) e ao Conselho Nacional de Justiça, contra os abusos policiais praticados durante a desocupação do terreno. O documento aponta o governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito Eduardo Cury, ambos do PSDB, como os responsáveis pelos abusos, assim como o coronel da PM, Manoel Messias, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Ivan Sartori, o juiz assessor Rodrigo Capez, a juíza da 6ª Vara Cível Márcia Loureiro e o juiz da 18ª Vara Luiz Beethoven.

Fonte: SindmetalSJC:
Justiça Não esqueceremos!

Policiais da desocupação do Pinheirinho serão indiciados

25/07/2013

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Ação da PM fez duas vítimas fatais e deixou dezenas de feridos. Crimes permanecem impunes
 
A Corregedoria da Polícia Militar vai indiciar 14 policiais da Rota acusados de torturar e violentar sexualmente moradores durante a desocupação do Pinheirinho, em janeiro do ano passado. Segundo o inquérito policial, os crimes teriam ocorrido no bairro Campo dos Alemães, onde o 1º Batalhão de Choque fazia uma ronda, enquanto o resto da tropa se concentrava no Pinheirinho.

Os policias invadiram uma casa, com sete moradores. Duas mulheres relatam que foram assediadas pelos policiais, que as obrigaram a fazer sexo oral. As agressões foram constatadas por meio de exames médicos. Os acusados dos crimes sexuais são um tenente e um sargento.

Um adolescente, então com 17 anos, alega ter sido empalado por um cabo de vassoura. Um laudo pericial confirmou a lesão na vítima.

Entre os indiciados, está o tenente comandante Hillen Deniz dos Santos, sete anos de carreira, o sargento Luiz Cesar Ricomi, 27 anos na polícia, e o sargento Alex Sandro Teixeira de Oliveira, com 13 anos de corporação.

Também estão envolvidos um cabo, dez soldados e um integrante do Centro de Operações da PM (Copom) de São José dos Campos, que responderá por prevaricação, ou seja, por deixar de realizar um ato obrigatório ao não atender o chamado de uma das vítimas.

Todo os PMs investigados poderão ser expulsos da corporação por crime de tortura, lesão corporal e violência sexual. Os crimes poderão ser julgados pela Justiça comum ou Militar, dependendo da conduta.

“O indiciamento dos policiais foi uma vitória do movimento, que não se calou e permanece denunciando os abusos cometidos durante a desocupação. Mas é preciso avançar, o que aconteceu no Pinheirinho foi uma atrocidade. Existem muitos crimes a serem investigados e não nos calaremos enquanto não houver justiça para cada um deles”, afirma Antônio Donizetti Ferreira, o Toninho, advogado dos ex-moradores do Pinheirinho.

Crimes impunes

A violência policial na desocupação do Pinheirinho provocou duas mortes e uma série de outros crimes que permanecem impunes. Ivo Teles dos Santos, de 70 anos, morreu dez dias após a desocupação. Testemunhas afirmaram ter presenciado cenas de espancamento por policiais contra Ivo Teles. Houve ainda um caso de morte por atropelamento em função das bombas de gás usadas pela polícia, que provocaram terror à população e confusão no trânsito. A vítima foi Antonio Dutra, morador dos arredores do Pinheirinho.

David Washington Furtado, outro morador do Pinheirinho, foi baleado na coluna por um agente da Guarda Civil Municipal. Apesar de ter identificado o guarda que cometeu a agressão, o crime cometido durante a gestão PSDB continua sem qualquer investigação por parte do governo Carlinhos, do PT.

Juristas, advogados e movimentos sociais apresentaram denúncia à Organização das Nações Unidas (OEA) e ao Conselho Nacional de Justiça, contra os abusos policiais praticados durante a desocupação do terreno. O documento aponta o governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito Eduardo Cury, ambos do PSDB, como os responsáveis pelos abusos, assim como o coronel da PM, Manoel Messias, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Ivan Sartori, o juiz assessor Rodrigo Capez, a juíza da 6ª Vara Cível Márcia Loureiro e o juiz da 18ª Vara Luiz Beethoven.

Fonte: SindmetalSJC:
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Justiça Não esqueceremos!

Policiais da desocupação do Pinheirinho serão indiciados

25/07/2013

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Ação da PM fez duas vítimas fatais e deixou dezenas de feridos. Crimes permanecem impunes
 
A Corregedoria da Polícia Militar vai indiciar 14 policiais da Rota acusados de torturar e violentar sexualmente moradores durante a desocupação do Pinheirinho, em janeiro do ano passado. Segundo o inquérito policial, os crimes teriam ocorrido no bairro Campo dos Alemães, onde o 1º Batalhão de Choque fazia uma ronda, enquanto o resto da tropa se concentrava no Pinheirinho.

Os policias invadiram uma casa, com sete moradores. Duas mulheres relatam que foram assediadas pelos policiais, que as obrigaram a fazer sexo oral. As agressões foram constatadas por meio de exames médicos. Os acusados dos crimes sexuais são um tenente e um sargento.

Um adolescente, então com 17 anos, alega ter sido empalado por um cabo de vassoura. Um laudo pericial confirmou a lesão na vítima.

Entre os indiciados, está o tenente comandante Hillen Deniz dos Santos, sete anos de carreira, o sargento Luiz Cesar Ricomi, 27 anos na polícia, e o sargento Alex Sandro Teixeira de Oliveira, com 13 anos de corporação.

Também estão envolvidos um cabo, dez soldados e um integrante do Centro de Operações da PM (Copom) de São José dos Campos, que responderá por prevaricação, ou seja, por deixar de realizar um ato obrigatório ao não atender o chamado de uma das vítimas.

Todo os PMs investigados poderão ser expulsos da corporação por crime de tortura, lesão corporal e violência sexual. Os crimes poderão ser julgados pela Justiça comum ou Militar, dependendo da conduta.

“O indiciamento dos policiais foi uma vitória do movimento, que não se calou e permanece denunciando os abusos cometidos durante a desocupação. Mas é preciso avançar, o que aconteceu no Pinheirinho foi uma atrocidade. Existem muitos crimes a serem investigados e não nos calaremos enquanto não houver justiça para cada um deles”, afirma Antônio Donizetti Ferreira, o Toninho, advogado dos ex-moradores do Pinheirinho.

Crimes impunes

A violência policial na desocupação do Pinheirinho provocou duas mortes e uma série de outros crimes que permanecem impunes. Ivo Teles dos Santos, de 70 anos, morreu dez dias após a desocupação. Testemunhas afirmaram ter presenciado cenas de espancamento por policiais contra Ivo Teles. Houve ainda um caso de morte por atropelamento em função das bombas de gás usadas pela polícia, que provocaram terror à população e confusão no trânsito. A vítima foi Antonio Dutra, morador dos arredores do Pinheirinho.

David Washington Furtado, outro morador do Pinheirinho, foi baleado na coluna por um agente da Guarda Civil Municipal. Apesar de ter identificado o guarda que cometeu a agressão, o crime cometido durante a gestão PSDB continua sem qualquer investigação por parte do governo Carlinhos, do PT.

Juristas, advogados e movimentos sociais apresentaram denúncia à Organização das Nações Unidas (OEA) e ao Conselho Nacional de Justiça, contra os abusos policiais praticados durante a desocupação do terreno. O documento aponta o governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito Eduardo Cury, ambos do PSDB, como os responsáveis pelos abusos, assim como o coronel da PM, Manoel Messias, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Ivan Sartori, o juiz assessor Rodrigo Capez, a juíza da 6ª Vara Cível Márcia Loureiro e o juiz da 18ª Vara Luiz Beethoven.

Fonte: SindmetalSJC:
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