Policiais da desocupação do
Pinheirinho serão indiciados
Ação da
PM fez duas vítimas fatais e deixou dezenas de feridos. Crimes permanecem
impunes
A
Corregedoria da Polícia Militar vai indiciar 14 policiais da Rota acusados de
torturar e violentar sexualmente moradores durante a desocupação do
Pinheirinho, em janeiro do ano passado. Segundo o inquérito policial, os crimes
teriam ocorrido no bairro Campo dos Alemães, onde o 1º Batalhão de Choque fazia
uma ronda, enquanto o resto da tropa se concentrava no Pinheirinho.
Os
policias invadiram uma casa, com sete moradores. Duas mulheres relatam que
foram assediadas pelos policiais, que as obrigaram a fazer sexo oral. As
agressões foram constatadas por meio de exames médicos. Os acusados dos crimes
sexuais são um tenente e um sargento.
Um
adolescente, então com 17 anos, alega ter sido empalado por um cabo de
vassoura. Um laudo pericial confirmou a lesão na vítima.
Entre os
indiciados, está o tenente comandante Hillen Deniz dos Santos, sete anos de
carreira, o sargento Luiz Cesar Ricomi, 27 anos na polícia, e o sargento Alex
Sandro Teixeira de Oliveira, com 13 anos de corporação.
Também
estão envolvidos um cabo, dez soldados e um integrante do Centro de Operações
da PM (Copom) de São José dos Campos, que responderá por prevaricação, ou seja,
por deixar de realizar um ato obrigatório ao não atender o chamado de uma das
vítimas.
Todo os
PMs investigados poderão ser expulsos da corporação por crime de tortura, lesão
corporal e violência sexual. Os crimes poderão ser julgados pela Justiça comum
ou Militar, dependendo da conduta.
“O
indiciamento dos policiais foi uma vitória do movimento, que não se calou e
permanece denunciando os abusos cometidos durante a desocupação. Mas é preciso
avançar, o que aconteceu no Pinheirinho foi uma atrocidade. Existem muitos
crimes a serem investigados e não nos calaremos enquanto não houver justiça
para cada um deles”, afirma Antônio Donizetti Ferreira, o Toninho, advogado dos
ex-moradores do Pinheirinho.
Crimes
impunes
A
violência policial na desocupação do Pinheirinho provocou duas mortes e uma
série de outros crimes que permanecem impunes. Ivo Teles dos Santos, de 70
anos, morreu dez dias após a desocupação. Testemunhas afirmaram ter presenciado
cenas de espancamento por policiais contra Ivo Teles. Houve ainda um caso de
morte por atropelamento em função das bombas de gás usadas pela polícia, que
provocaram terror à população e confusão no trânsito. A vítima foi Antonio
Dutra, morador dos arredores do Pinheirinho.
David
Washington Furtado, outro morador do Pinheirinho, foi baleado na coluna por um
agente da Guarda Civil Municipal. Apesar de ter identificado o guarda que
cometeu a agressão, o crime cometido durante a gestão PSDB continua sem
qualquer investigação por parte do governo Carlinhos, do PT.
Juristas,
advogados e movimentos sociais apresentaram denúncia à Organização das Nações
Unidas (OEA) e ao Conselho Nacional de Justiça, contra os abusos policiais
praticados durante a desocupação do terreno. O documento aponta o governador
Geraldo Alckmin e o ex-prefeito Eduardo Cury, ambos do PSDB, como os
responsáveis pelos abusos, assim como o coronel da PM, Manoel Messias, o
presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Ivan Sartori, o juiz assessor
Rodrigo Capez, a juíza da 6ª Vara Cível Márcia Loureiro e o juiz da 18ª Vara
Luiz Beethoven.
Fonte: SindmetalSJC:
Justiça Não esqueceremos!
Ação da PM fez duas vítimas fatais e deixou dezenas de feridos. Crimes permanecem impunes
Policiais da desocupação do Pinheirinho serão indiciados
25/07/2013
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Ação da PM fez duas vítimas fatais e deixou dezenas de feridos. Crimes permanecem impunes
A Corregedoria da Polícia Militar vai indiciar 14 policiais da Rota
acusados de torturar e violentar sexualmente moradores durante a
desocupação do Pinheirinho, em janeiro do ano passado. Segundo o
inquérito policial, os crimes teriam ocorrido no bairro Campo dos
Alemães, onde o 1º Batalhão de Choque fazia uma ronda, enquanto o resto
da tropa se concentrava no Pinheirinho.
Os policias invadiram uma casa, com sete moradores. Duas mulheres relatam que foram assediadas pelos policiais, que as obrigaram a fazer sexo oral. As agressões foram constatadas por meio de exames médicos. Os acusados dos crimes sexuais são um tenente e um sargento.
Um adolescente, então com 17 anos, alega ter sido empalado por um cabo de vassoura. Um laudo pericial confirmou a lesão na vítima.
Entre os indiciados, está o tenente comandante Hillen Deniz dos Santos, sete anos de carreira, o sargento Luiz Cesar Ricomi, 27 anos na polícia, e o sargento Alex Sandro Teixeira de Oliveira, com 13 anos de corporação.
Também estão envolvidos um cabo, dez soldados e um integrante do Centro de Operações da PM (Copom) de São José dos Campos, que responderá por prevaricação, ou seja, por deixar de realizar um ato obrigatório ao não atender o chamado de uma das vítimas.
Todo os PMs investigados poderão ser expulsos da corporação por crime de tortura, lesão corporal e violência sexual. Os crimes poderão ser julgados pela Justiça comum ou Militar, dependendo da conduta.
“O indiciamento dos policiais foi uma vitória do movimento, que não se calou e permanece denunciando os abusos cometidos durante a desocupação. Mas é preciso avançar, o que aconteceu no Pinheirinho foi uma atrocidade. Existem muitos crimes a serem investigados e não nos calaremos enquanto não houver justiça para cada um deles”, afirma Antônio Donizetti Ferreira, o Toninho, advogado dos ex-moradores do Pinheirinho.
Crimes impunes
A violência policial na desocupação do Pinheirinho provocou duas mortes e uma série de outros crimes que permanecem impunes. Ivo Teles dos Santos, de 70 anos, morreu dez dias após a desocupação. Testemunhas afirmaram ter presenciado cenas de espancamento por policiais contra Ivo Teles. Houve ainda um caso de morte por atropelamento em função das bombas de gás usadas pela polícia, que provocaram terror à população e confusão no trânsito. A vítima foi Antonio Dutra, morador dos arredores do Pinheirinho.
David Washington Furtado, outro morador do Pinheirinho, foi baleado na coluna por um agente da Guarda Civil Municipal. Apesar de ter identificado o guarda que cometeu a agressão, o crime cometido durante a gestão PSDB continua sem qualquer investigação por parte do governo Carlinhos, do PT.
Juristas, advogados e movimentos sociais apresentaram denúncia à Organização das Nações Unidas (OEA) e ao Conselho Nacional de Justiça, contra os abusos policiais praticados durante a desocupação do terreno. O documento aponta o governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito Eduardo Cury, ambos do PSDB, como os responsáveis pelos abusos, assim como o coronel da PM, Manoel Messias, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Ivan Sartori, o juiz assessor Rodrigo Capez, a juíza da 6ª Vara Cível Márcia Loureiro e o juiz da 18ª Vara Luiz Beethoven.
Fonte: SindmetalSJC:
Os policias invadiram uma casa, com sete moradores. Duas mulheres relatam que foram assediadas pelos policiais, que as obrigaram a fazer sexo oral. As agressões foram constatadas por meio de exames médicos. Os acusados dos crimes sexuais são um tenente e um sargento.
Um adolescente, então com 17 anos, alega ter sido empalado por um cabo de vassoura. Um laudo pericial confirmou a lesão na vítima.
Entre os indiciados, está o tenente comandante Hillen Deniz dos Santos, sete anos de carreira, o sargento Luiz Cesar Ricomi, 27 anos na polícia, e o sargento Alex Sandro Teixeira de Oliveira, com 13 anos de corporação.
Também estão envolvidos um cabo, dez soldados e um integrante do Centro de Operações da PM (Copom) de São José dos Campos, que responderá por prevaricação, ou seja, por deixar de realizar um ato obrigatório ao não atender o chamado de uma das vítimas.
Todo os PMs investigados poderão ser expulsos da corporação por crime de tortura, lesão corporal e violência sexual. Os crimes poderão ser julgados pela Justiça comum ou Militar, dependendo da conduta.
“O indiciamento dos policiais foi uma vitória do movimento, que não se calou e permanece denunciando os abusos cometidos durante a desocupação. Mas é preciso avançar, o que aconteceu no Pinheirinho foi uma atrocidade. Existem muitos crimes a serem investigados e não nos calaremos enquanto não houver justiça para cada um deles”, afirma Antônio Donizetti Ferreira, o Toninho, advogado dos ex-moradores do Pinheirinho.
Crimes impunes
A violência policial na desocupação do Pinheirinho provocou duas mortes e uma série de outros crimes que permanecem impunes. Ivo Teles dos Santos, de 70 anos, morreu dez dias após a desocupação. Testemunhas afirmaram ter presenciado cenas de espancamento por policiais contra Ivo Teles. Houve ainda um caso de morte por atropelamento em função das bombas de gás usadas pela polícia, que provocaram terror à população e confusão no trânsito. A vítima foi Antonio Dutra, morador dos arredores do Pinheirinho.
David Washington Furtado, outro morador do Pinheirinho, foi baleado na coluna por um agente da Guarda Civil Municipal. Apesar de ter identificado o guarda que cometeu a agressão, o crime cometido durante a gestão PSDB continua sem qualquer investigação por parte do governo Carlinhos, do PT.
Juristas, advogados e movimentos sociais apresentaram denúncia à Organização das Nações Unidas (OEA) e ao Conselho Nacional de Justiça, contra os abusos policiais praticados durante a desocupação do terreno. O documento aponta o governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito Eduardo Cury, ambos do PSDB, como os responsáveis pelos abusos, assim como o coronel da PM, Manoel Messias, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Ivan Sartori, o juiz assessor Rodrigo Capez, a juíza da 6ª Vara Cível Márcia Loureiro e o juiz da 18ª Vara Luiz Beethoven.
Fonte: SindmetalSJC:
Justiça Não esqueceremos!
Ação da PM fez duas vítimas fatais e deixou dezenas de feridos. Crimes permanecem impunes
Policiais da desocupação do Pinheirinho serão indiciados
25/07/2013
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Ação da PM fez duas vítimas fatais e deixou dezenas de feridos. Crimes permanecem impunes
A Corregedoria da Polícia Militar vai indiciar 14 policiais da Rota
acusados de torturar e violentar sexualmente moradores durante a
desocupação do Pinheirinho, em janeiro do ano passado. Segundo o
inquérito policial, os crimes teriam ocorrido no bairro Campo dos
Alemães, onde o 1º Batalhão de Choque fazia uma ronda, enquanto o resto
da tropa se concentrava no Pinheirinho.
Os policias invadiram uma casa, com sete moradores. Duas mulheres relatam que foram assediadas pelos policiais, que as obrigaram a fazer sexo oral. As agressões foram constatadas por meio de exames médicos. Os acusados dos crimes sexuais são um tenente e um sargento.
Um adolescente, então com 17 anos, alega ter sido empalado por um cabo de vassoura. Um laudo pericial confirmou a lesão na vítima.
Entre os indiciados, está o tenente comandante Hillen Deniz dos Santos, sete anos de carreira, o sargento Luiz Cesar Ricomi, 27 anos na polícia, e o sargento Alex Sandro Teixeira de Oliveira, com 13 anos de corporação.
Também estão envolvidos um cabo, dez soldados e um integrante do Centro de Operações da PM (Copom) de São José dos Campos, que responderá por prevaricação, ou seja, por deixar de realizar um ato obrigatório ao não atender o chamado de uma das vítimas.
Todo os PMs investigados poderão ser expulsos da corporação por crime de tortura, lesão corporal e violência sexual. Os crimes poderão ser julgados pela Justiça comum ou Militar, dependendo da conduta.
“O indiciamento dos policiais foi uma vitória do movimento, que não se calou e permanece denunciando os abusos cometidos durante a desocupação. Mas é preciso avançar, o que aconteceu no Pinheirinho foi uma atrocidade. Existem muitos crimes a serem investigados e não nos calaremos enquanto não houver justiça para cada um deles”, afirma Antônio Donizetti Ferreira, o Toninho, advogado dos ex-moradores do Pinheirinho.
Crimes impunes
A violência policial na desocupação do Pinheirinho provocou duas mortes e uma série de outros crimes que permanecem impunes. Ivo Teles dos Santos, de 70 anos, morreu dez dias após a desocupação. Testemunhas afirmaram ter presenciado cenas de espancamento por policiais contra Ivo Teles. Houve ainda um caso de morte por atropelamento em função das bombas de gás usadas pela polícia, que provocaram terror à população e confusão no trânsito. A vítima foi Antonio Dutra, morador dos arredores do Pinheirinho.
David Washington Furtado, outro morador do Pinheirinho, foi baleado na coluna por um agente da Guarda Civil Municipal. Apesar de ter identificado o guarda que cometeu a agressão, o crime cometido durante a gestão PSDB continua sem qualquer investigação por parte do governo Carlinhos, do PT.
Juristas, advogados e movimentos sociais apresentaram denúncia à Organização das Nações Unidas (OEA) e ao Conselho Nacional de Justiça, contra os abusos policiais praticados durante a desocupação do terreno. O documento aponta o governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito Eduardo Cury, ambos do PSDB, como os responsáveis pelos abusos, assim como o coronel da PM, Manoel Messias, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Ivan Sartori, o juiz assessor Rodrigo Capez, a juíza da 6ª Vara Cível Márcia Loureiro e o juiz da 18ª Vara Luiz Beethoven.
Fonte: SindmetalSJC:
Os policias invadiram uma casa, com sete moradores. Duas mulheres relatam que foram assediadas pelos policiais, que as obrigaram a fazer sexo oral. As agressões foram constatadas por meio de exames médicos. Os acusados dos crimes sexuais são um tenente e um sargento.
Um adolescente, então com 17 anos, alega ter sido empalado por um cabo de vassoura. Um laudo pericial confirmou a lesão na vítima.
Entre os indiciados, está o tenente comandante Hillen Deniz dos Santos, sete anos de carreira, o sargento Luiz Cesar Ricomi, 27 anos na polícia, e o sargento Alex Sandro Teixeira de Oliveira, com 13 anos de corporação.
Também estão envolvidos um cabo, dez soldados e um integrante do Centro de Operações da PM (Copom) de São José dos Campos, que responderá por prevaricação, ou seja, por deixar de realizar um ato obrigatório ao não atender o chamado de uma das vítimas.
Todo os PMs investigados poderão ser expulsos da corporação por crime de tortura, lesão corporal e violência sexual. Os crimes poderão ser julgados pela Justiça comum ou Militar, dependendo da conduta.
“O indiciamento dos policiais foi uma vitória do movimento, que não se calou e permanece denunciando os abusos cometidos durante a desocupação. Mas é preciso avançar, o que aconteceu no Pinheirinho foi uma atrocidade. Existem muitos crimes a serem investigados e não nos calaremos enquanto não houver justiça para cada um deles”, afirma Antônio Donizetti Ferreira, o Toninho, advogado dos ex-moradores do Pinheirinho.
Crimes impunes
A violência policial na desocupação do Pinheirinho provocou duas mortes e uma série de outros crimes que permanecem impunes. Ivo Teles dos Santos, de 70 anos, morreu dez dias após a desocupação. Testemunhas afirmaram ter presenciado cenas de espancamento por policiais contra Ivo Teles. Houve ainda um caso de morte por atropelamento em função das bombas de gás usadas pela polícia, que provocaram terror à população e confusão no trânsito. A vítima foi Antonio Dutra, morador dos arredores do Pinheirinho.
David Washington Furtado, outro morador do Pinheirinho, foi baleado na coluna por um agente da Guarda Civil Municipal. Apesar de ter identificado o guarda que cometeu a agressão, o crime cometido durante a gestão PSDB continua sem qualquer investigação por parte do governo Carlinhos, do PT.
Juristas, advogados e movimentos sociais apresentaram denúncia à Organização das Nações Unidas (OEA) e ao Conselho Nacional de Justiça, contra os abusos policiais praticados durante a desocupação do terreno. O documento aponta o governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito Eduardo Cury, ambos do PSDB, como os responsáveis pelos abusos, assim como o coronel da PM, Manoel Messias, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Ivan Sartori, o juiz assessor Rodrigo Capez, a juíza da 6ª Vara Cível Márcia Loureiro e o juiz da 18ª Vara Luiz Beethoven.
Fonte: SindmetalSJC:
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