Mudança prevê o fechamento de 94 escolas no estado
O sentido Consolação da via, próximo ao vão livre do Masp, está totalmente bloqueado. Os manifestantes seguem em caminhada até a Praça da República, onde fica a sede da Secretaria Estadual de Educação. Alguns professores vestem preto e carregam faixas com os dizeres “fechar escola é crime”. Policiais militares acompanham de perto a manifestação que, até o momento, acontece de forma pacífica.
Professores ligados à Apeoesp, sindicato que representa a maior parte da categoria, aprovaram um calendário de mobilizações contra a reorganização das escolas. A próxima manifestação acontecerá no dia 10 de novembro, às 12h, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista.
‘Sempre quando você vai mudar uma coisa há uma reação’
De
acordo com a Secretaria Estadual da Educação, as escolas serão
“disponibilizadas” para outras áreas da educação, o que significa que
elas deixarão de ser escolas ligadas à rede estadual. O objetivo da
reforma é separar os alunos por faixa etária.
- Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Pauloao comentar o protesto contra a reforma
Durante um compromisso na cidade de Nova Odessa, interior paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) falou a respeito do assunto.
— Nós, às vezes, somos muito conservadores. Sempre quando você vai mudar uma coisa há uma reação. Está provado que quando você separa os alunos o Idesp (exame que avalia o desempenho escolar dos alunos no estado) melhora de 10 a 12%. O objetivo da reorganização é melhorar a qualidade da escola pública — disse o governador.
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