sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Milhares fecham a Avenida Paulista contra Cunha


FORA CUNHA!


Manifestação contra o aborto e o presidente da camara Eduardo Cunha na Avendia Paulista em São Paulo - Fernando Donasci / Agência O Globo
SÃO PAULO - Após o centro do Rio de Janeiro servir de palco para mais de 500 mulheres em protesto contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora foi a vez dos paulistanos saírem às ruas para pedir o afastamento do parlamentar. Investigado pela Operação Lava-Jato, ele é alvo de críticas pelo projeto de lei 5069/13, que prevê cadeia para quem induzir ou auxiliar uma gestante abortar.
Os organizadores falam em 5 mil participantes. Já a Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) informou que 2 mil pessoas estiveram presentes na manifestação. De acordo com a Polícia Militar, 500 pessoas participam do ato na avenida Paulista, região central da cidade, mas havia muito mais gente, a maioria mulheres, mas homens, jovens e crianças também.
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Empunhando cartazes com os dizeres “O corpo é nosso, legalize” e “A mulher tem o direito de escolher”, os manifestantes _ havia homens, embora em menor quantidade, e muitos jovens e crianças _ ainda levaram um caixão com um boneco de Cunha em seu interior. Os gritos de ordem iam desde “Nosso lugar não é no fogoou no porão, nossa chama é o fogo da revolução” até “Fica Dilma, Cunha sai”. Com a frase "ignorância" escrita no braço, a estudante Ana Luchese, de 18 anos, se diz cansada de ver as mulheres sendo maltratadas por leis que, para ela, só desamparam:
— Acho que Cunha não sai por causa desse ato, mas precisamos mostrar nossa força.
  • Manifestação contra o aborto e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha na Avendia Paulista Foto: Fernando Donasci / Agência O Globo

  • Organizadores falam em 5 mil participantes. Já a Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) informou...Foto: Fernando Donasci / Agência O Globo

  • Manifestantes são contra projeto de Cunha que torna crime induzir ou auxiliar gestante a abortarFoto: Fernando Donasci / Agência O Globo

  • Maioria dos manifestantes era de mulheres, mas havia homens, jovens e criançasFoto: Fernando Donasci / Agência O Globo

  • De acordo com projeto de Cunha, passa a haver previsão de pena de seis meses a dois anos de prisão...Foto: Fernando Donasci / Agência O Globo

  • Manifestação tomou a Avenida Paulista, em São PauloFoto: Fernando Donasci / Agência O Globo

  • Cartazes dos mais variados exibiam revolta contra Eduardo CunhaFoto: Fernando Donasci / Agência O Globo

A amiga da jovem, Catarina Machado, também de 18 anos, entrega que faria um aborto se precisasse:
— Pior é que tem gente que apoia a lei . Não enxergam que é uma questão de saúde. Fazer o aborto já é perigoso mesmo num hospital, mas ao menos ali ela é amparada por profissionais.
A estudante Giovanna Kuzzynski, de 17 anos, ouve a conversa atentamente e decreta:
— Ninguém pode criar uma lei que vai dizer o que devo fazer com meu corpo.
A frase incentiva a estudante Julia Luchiari, de 21 anos, a desabafar:
— Eu faria um aborto hoje por questões familiares. E as mulheres que não têm como alimentar uma criança? Ninguém quer fazer aborto. É a última opção de uma mãe desesperada e ela não pode ser punida por isso.
O QUE DIZ O PROJETO DE LEI
Na semana passada, o projeto de lei de Eduardo Cunha, que é evangélico e considerado um parlamentar conservador, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Agora, a proposta irá à votação no plenário da Casa.
O projeto do presidente da Câmara torna crime induzir ou auxiliar uma gestante a abortar. Hoje, no entanto, a Lei 12.845/13 já prevê a prisão para dois envolvidos diretamente no aborto: a gestante e quem realizar nela as manobras abortivas. Na prática, a proposta dificulta a realização de aborto em caso de estupro. O projeto passa a exigir da vítima a apresentação de exame de corpo de delito e boletim de ocorrência para comprovar a violência sexual.
Com o projeto de Cunha, passa a haver previsão de penas específicas, que vão de seis meses a dois anos de prisão. De acordo com a proposta, se a indução ao aborto for praticada por agente de serviço público de saúde ou por quem exerce a profissão de médico, farmacêutico ou enfermeiro, a pena será de um a três anos de detenção. No caso de gestante menor de 18 anos, as penas serão aumentadas de um terço.
As exceções que o projeto prevê são as hipóteses em que a legislação brasileira já permite o aborto atualmente, Por exemplo: casos em que houver risco à vida da gestante ou se a gravidez for resultado de estupro. Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que aborto de feto anencéfalo também não é crime.
No caso de estupro, projeto de Cunha exige que a grávida informe o fato à polícia e passa a exigir exame de corpo de delito. Atualmente, não há necessidade de comprovação ou comunicação à autoridade policial. O texto também classifica como crime induzir o uso de substâncias abortivas.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/milhares-fecham-avenida-paulista-contra-cunha-17929530#ixzz3q6P9OZ2Q
© 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Professores de SP protestam contra reforma escolar


Mudança prevê o fechamento de 94 escolas no estado

Protesto de professores contra a reforma escolar anunciada pelo governo de São Paulo - Reprodução TV Globo
SÃO PAULO — Um grupo de professores realizou um protesto na tarde desta quinta-feira na Avenida Paulista, em São Paulo, contra a reforma escolar anunciada pelo governo estadual, que prevê o fechamento de 94 escolas. A medida vai obrigar 311 mil alunos a trocar de escola a partir do ano que vem.
O sentido Consolação da via, próximo ao vão livre do Masp, está totalmente bloqueado. Os manifestantes seguem em caminhada até a Praça da República, onde fica a sede da Secretaria Estadual de Educação. Alguns professores vestem preto e carregam faixas com os dizeres “fechar escola é crime”. Policiais militares acompanham de perto a manifestação que, até o momento, acontece de forma pacífica.
Professores ligados à Apeoesp, sindicato que representa a maior parte da categoria, aprovaram um calendário de mobilizações contra a reorganização das escolas. A próxima manifestação acontecerá no dia 10 de novembro, às 12h, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista.
‘Sempre quando você vai mudar uma coisa há uma reação’
- Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Pauloao comentar o protesto contra a reforma
De acordo com a Secretaria Estadual da Educação, as escolas serão “disponibilizadas” para outras áreas da educação, o que significa que elas deixarão de ser escolas ligadas à rede estadual. O objetivo da reforma é separar os alunos por faixa etária.
Durante um compromisso na cidade de Nova Odessa, interior paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) falou a respeito do assunto.
— Nós, às vezes, somos muito conservadores. Sempre quando você vai mudar uma coisa há uma reação. Está provado que quando você separa os alunos o Idesp (exame que avalia o desempenho escolar dos alunos no estado) melhora de 10 a 12%. O objetivo da reorganização é melhorar a qualidade da escola pública — disse o governador.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/professores-de-sp-protestam-contra-reforma-escolar-1-17916332#ixzz3q6FQOqoY
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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Publicada homologação do concurso do edital de 2014

Foi publicado no Minas de hoje o resultado final e homologação do concurso do edital de 2014. Consultar em: www.iof.mg.gov.br, primeira página Anexo SEE 29/10/2015.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Pimentel assina acordo com servidores das SREs

Finalmente Pimentel assinou o acordo. 

Os (as) servidores (as) das SREs já podem voltar ao trabalho amanhã. E voltarão de cabeça erguida pois fizeram uma belisima greve: forte, unificada, corajosa. 
Enfrentaram a direção estadual do SindUte que não queria a mobilização desse setor da nossa categoria, o descaso do governo e o cansaço de uma greve longa. 
Insistiram e persistiram em exigir valorização de um governo que apostou na invisibilidade e desgaste do movimento na tentativa de fugir da responsabilidade de atender uma justa reivindicação,. Pimentel enrolou, demorou a abrir negociação, fez contra proposta rebaixada. Os (as) lutadores (as) não aceitaram, insistiram e o governo foi obrigado a assinar um acordo (com muitos dias de atraso) no qual está previsto um estudo para a correção das distorções das tabelas, motivo que os levou à greve.
Parabens aos (às) servidores (as) das SREs. Essa luta já está na história do nosso sindicato.
Depois dessa greve as Superintendências jamais serão as mesmas. Serão melhores, mais organizadas e mais representativas nas lutas da categoria.
SÓ A LUTA MUDA A VIDA!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

PIMENTEL, ASSINE O ACORDO JÀ!

É um absurdo! É muita falta de respeito!
Os servidores das SREs, mesmo não tendo sido atendidos em sua justa reivindicação da greve, aceitaram retornar ao trabalho a partir de terça feira, dia 13/10, desde que Pimentel assinasse um acordo comprometendo-se a formar um grupo de trabalho que estudasse uma forma de corrigir a distorção nas tabelas. Isso, apenas isso, um grupo de trabalho!
Mas, já se passaram seis dias e até agora Pimentel não assinou o acordo. Isso, somado a todo o seu comportamento durante greve, demonstra um total desrespeito com os servidores administrativos e nenhuma sensibilidade em relação aos que estão sem salário.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

ATENÇÃO SERVIDORES SEM SALÁRIO


O governo enviou às escolas um ofício com explicações de como utilizar o Ipsemg sem o pagamento. Vejam com a direção das suas escolas, se elas ainda não receberam devem procurar na SRE.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

PARABENS AOS EDUCADORES MINEIROS!


Nossa profissão é, hoje, uma das mais difícies. Levantomo-nos todos os dias preocupados com os alunos que não estão aprendendo, com os que não se comportam bem, com os que estão com problemas e até como fazer para se defender daquele (a) que já nos ameaçou físicamente. 
Preocupamano-nos também, diariamente, em como vamos fazer para trabalhar determinados conteúdos, uma vez que os governos não nos oferecem as condições necessárias.
Há dias que saimos da escola desanimados, carregando o mundo nas costas e pensando até em desistir. Noutros saimos felizes, leves com sensação gostosa do dever cumprido e certos de que estamos na profissão correta e necessária, não só para a nossa subsistência, mas para a sociedade.
Há dias que pensamos em nunca mais lutar, fazer greve, noutros queremos radicalizar, ir à porta da casa da presidente/ governador/prefeito e de lá não sair mais até que sejamos valorizados. 
Assim somos nos dias de hoje, assim vamos dando conta dessa imensa tarefa de ensinar crianças, jovens e adultos, num país, estado e cidade em que a educação pública é jogada no caldeirão dos palanques elitorais, das trocas políticas, da lógica do mercado e de egos de intelectuais que "pensam" a educação sem jamais terem pisado no chão da escola.
Mas a história não é estática, nada é para sempre e com a nossa organização, unidade e lutas mudaremos essa realidade.

FELIZ DIA DOS PROFESSORES/EDUCADORES!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Serviodres da SRE ocupam gabinete do presidente da ALEMG


A ocupação foi vitoriosa e conseguiu arrancar nova negociação com Pimentel que acontecerá hoje as 11h. 
Esta nas mãos do governador a responsabilidade de atender as reivindicações, por fim a esse impasse e normalizar a situação das SREs, escolas e dos servidores que estão sem pagamento pelas contratações realizadas de forma irreponsável pelo governo durante a greve, além dos pedidos de aposentadorias que estão se acumulando.
Vejam vídeo


http://www.almg.gov.br/acompanhe/tv_assembleia/videos/index.html?idVideo=978027