PMs e bombeiros permanecem
nos quartéis em Pernambuco
Agência Estado
Um dia depois de anunciarem a
paralisação de suas atividades, por tempo indeterminado, policiais e bombeiros
militares de Pernambuco permanecem, desde a meia noite desta terça-feira, 13,
de braços cruzados, dentro dos quartéis. De acordo com a coordenação do
movimento, estão suspensas as rondas ostensivas, os atendimentos aos chamados
feitos pela central telefônica 190 e o apoio a qualquer operação da Secretaria
de Defesa Social. Uma assembleia da categoria, onde a greve deverá ser
oficialmente decretada, está prevista para acontecer no final da manhã desta
quarta.
No início desta manhã, pela primeira vez desde que foi criado o Pacto Pela Vida - programa desenvolvido pela Secretaria de Defesa Social em conjunto com diversos órgãos do Executivo e sociedade civil organizada - a Polícia Militar não participou de uma ação desencadeada para prender suspeitos de tráfico de drogas, homicídio e receptação de produtos roubados. A operação, batizada de Lock Down, deveria contar com 110 PMs, mas acabou sendo realizada apenas com policiais civis já que nenhum deles apareceu. Os suspeitos presos foram levados para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Foram cumpridos 29 mandados de prisão, sendo 25 de prisão temporária e quatro de prisão preventiva, além de 20 mandados de busca e apreensão domiciliar.
O impasse entre os militares e o Governo de Pernambuco permanece. Nesta terça, durante reunião realizada no Palácio do Campo das Princesas, uma comissão da categoria entregou novamente a pauta de reivindicações, composta por 18 itens, com destaque para o reajuste salarial de 50% para soldados e 30% para oficiais a partir de janeiro, melhores condições de trabalho e implantação do plano cargos e carreiras. Em contrapartida, o governo reforçou a disposição de garantir um reajuste de 14,55% a partir de junho. Em nota oficial, o Executivo afirmou que "a população não ficará desassistida durante a paralisação".
Entre a população o clima é de expectativa. Nas redes sociais é grande o número de pessoas que postam fotos de viaturas paradas nos quartéis ou postos de policiamento sem efetivo. Boatos sobre arrastões têm sido recorrentes, especialmente entre o público mais jovem.
No início desta manhã, pela primeira vez desde que foi criado o Pacto Pela Vida - programa desenvolvido pela Secretaria de Defesa Social em conjunto com diversos órgãos do Executivo e sociedade civil organizada - a Polícia Militar não participou de uma ação desencadeada para prender suspeitos de tráfico de drogas, homicídio e receptação de produtos roubados. A operação, batizada de Lock Down, deveria contar com 110 PMs, mas acabou sendo realizada apenas com policiais civis já que nenhum deles apareceu. Os suspeitos presos foram levados para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Foram cumpridos 29 mandados de prisão, sendo 25 de prisão temporária e quatro de prisão preventiva, além de 20 mandados de busca e apreensão domiciliar.
O impasse entre os militares e o Governo de Pernambuco permanece. Nesta terça, durante reunião realizada no Palácio do Campo das Princesas, uma comissão da categoria entregou novamente a pauta de reivindicações, composta por 18 itens, com destaque para o reajuste salarial de 50% para soldados e 30% para oficiais a partir de janeiro, melhores condições de trabalho e implantação do plano cargos e carreiras. Em contrapartida, o governo reforçou a disposição de garantir um reajuste de 14,55% a partir de junho. Em nota oficial, o Executivo afirmou que "a população não ficará desassistida durante a paralisação".
Entre a população o clima é de expectativa. Nas redes sociais é grande o número de pessoas que postam fotos de viaturas paradas nos quartéis ou postos de policiamento sem efetivo. Boatos sobre arrastões têm sido recorrentes, especialmente entre o público mais jovem.
Servidores estaduais da saúde decidem entrar em greve a partir do dia 27
Hoje em Dia
Os servidores estaduais da saúde de
Minas Gerais decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir do
próximo dia 27. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (14), após
assembleia realizada em frente ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.
Dentre outras pautas, a categoria
reivindica reajuste salarial, redução da carga horária de 40 para 30 horas
semanais, além de implantação de plano de cargo e carreira. "Apresentamos
uma proposta para o Governo há quase um ano e meio e até hoje não tivemos
retorno", denuncia Neuza Freitas, do Sindicato Único dos Trabalhadores da
Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG). Conforme ela, cerca de 300 trabalhadores
participaram da reunião.
Após o encontro, o grupo saiu em
passeata pela avenida Afonso Pena, onde promove um ato na Praça 7. O Batalhão
de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) informou que o trânsito está complicado
na área central por causa do protesto.
Em nota, o Governo de Minas informou
que mantém diálogo permanente com os servidores, por meio do Comitê de
Negociação Sindical (Cones) e de reuniões específicas com a categoria. "No
final do ano, foram assinados acordos com o Sindicato Único dos Trabalhadores
da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) e outras entidades representativas do
Sistema de Saúde. Os pontos acordados estão sendo cumpridos, não havendo
motivação para realização de novas manifestações e paralisações, conforme
compromisso firmado entre a categoria e o Governo", diz trecho do
documento.
Com relação à redução da carga
horária, com remuneração proporcional, o Estado informou que já foram atendidos
2.160 pedidos, o que representa 90,79% das solicitações. Ainda na nota, o
Governo assegurou que está tomando todas as medidas necessárias para assegurar
a assistência integral dos usuários nas unidades hospitalares.
13/05/2014
16h48 -
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