A assembleia estadual realizada em BH, dia 24, na qual compareceram cerca de 5.000 trabalhadores em educação deliberou por nova paralisação dia 29/03. A pauta de reivindicação aprovada contempla os eixos de salário, correção das distorções da tabela do subsídio, ipsemg, direitos dos efetivados, eleição de diretores e concurso público. Na sexta a pauta foi protocolada na SEE e a secretária comprometeu-se a abrir negociações.
Aqui em Juiz de Fora a paralisação foi de cerca de 80% da categoria e na assembleia regional foram aprovadas duas propostas: a de moção de apoio aos educadores do Piauí que estão em greve há vários dias enfrentando a truculência do governo que decretou a greve ilegal e, assim como em Minas ano passado, o sindicato foi condenado a pagar multas diárias> Porém nossos colegas piauenses continuam resistindo e mantendo a greve. A segunda proposta aprovada foi a de que a reivindicação do piso salarial deve ser no valor de 1.597,12, como reivindica a CNTE, porém com a luta rumo ao piso do Dieese.
Os presentes na assembléia definiram que não dá pra defender o valor do piso do governo federal, que é bem menor, e que também não podemos retirar do nosso horizonte o valor do piso do Dieese, que históricamente reivindicamos.
A paralisação do dia 29 é importante e necessária, pois com o compromisso de negociação, feita públicamente pela secretária (ver site da SEE), é possível que até lá a direção estadual já tenha informações de propostas do governo que precisarão ser avaliadas e dicididas em assembléia estadual. Pórém, se o governo não cumprir a promessa, a paralisação terá será fundamental para forçar a abertura de negociações. Quanto maior a nossa força, mais avançaremos!
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