domingo, 29 de agosto de 2010

Na manhã de ontem os trabalhadores em educação da Escola Normal (IEE) de Juiz de Fora foram informados pela diretora e inspetora que foi suspensa até dia 15/09 a determinação da SRE de fechamento de turmas no período noturno.
Essa notícia deixou os (as) trabalhadores (as) eufóricos (as) porque representa uma vitória importante na queda de braço com a SRE e porque demonstra que com a unidade entre os trabalhadores da escola, alunos e sindicato, é possível alcançar resultados positivos.
A vitória é parcial e a ameça ainda continua. A escola deverá, até o dia 15/09, fazer todos os esforços possíveis para fazer com que os alunos evadidos retornem à escola, porém os trabalhadores, alunos e o Sind-Ute venceram mais um round e ganharam tempo para continuar se organizando e reivindicando o não fechamento das turmas.
As reuniões na escola, as manifestações dos alunos com cobertura da imprensa e a firme intervenção da direção do sindicato, fizeram com que a diretora, a inspetora e a superintendente recuassem da sua posição inicial.
No encontro ontem na escola ficou muito claro que a intenção do governo, representado lá pela inspetora é a de diminuir gastos com a educação sem nenhuma preocupação com o prejuizo pedagógico, com a perda de emprego de trabalhadores e com os transtornos que trariam uma mudança de horário numa escola desse porte a essa altura do ano.
Foi patética a tentativa da inspetora em tentar demonstrar preocupação com a situação e a mesma atrapalhou-se toda quando tentou provar, em vão, que a medida estava respaldada na legislação. O sindicato e os trabalhadores da escola é que provaram para ela que a lei fixa o número máximo de alunos em sala de aula e não o mínimo e que a responsabilidade pela manutenção dos alunos na escola é do poder público, isto é, do governo que deve oferecer aos estudantes uma escola atrativa, moderna, bem cuidada e com trabalhadores bem pagos. Aos professores cabe o trabalho com o conhecimento e a constução de bom relacionamento com os alunos, tudo isso mediado pela direção da escola e pela SRE.
Alertamos nossos colegas de outras escolas que não se deixem intimidar pelas ações de agentes representativos do governo, seja da inspeção ou de direções de escolas que se colocam nesse papel. Qualquer ameaça deve ser combatida com a unidade da comunidade escolar respaldada pelo sindicado da categoria. O primeiro passo é a organização na escola, e isso é fundamental. como está sendo provado pelos trabalhadores da Escola Normal. Mobilizar os alunos e seus responsáveis, procurar o sindicato e fazer denúncia pública, esses são os passos necessários para fazer frente às ações autoritárias e irresponsáveis do governo e da SRE.

SÓ A LUTA MUDA A VIDA!

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