sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

97,6% das 500 escolas com nota mais alta no Enem 2013 têm alunos ricos



Resultado do ENEM escancara a realidade que todos nós vivemos nas escolas. Não serão projetos de cima para baixo como o "Reinventando o EM" que irão alterar essa lógica. Também não podemos esperar que todos fiquem ricos pois isso é impossível no sistema capitalista que promove a desigualdade e se alimenta dela.
Porém mais investimentos, escolas de tempo integral, valorização dos educadores, diminuição da desigualdade social e vida digna para as famílias de nossos alunos podem promover mudanças nesse cenário tão injusto.


G1 comparou médias das escolas de acordo com seu nível socioeconômico. Escola com alunos ricos tem trabalho mais fácil, diz presidente do Inep.
G1.GLOBO.COM

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

SUBSEDE INFORMA

ESTAMOS EM RECESSO ATÉ DIA 04/01.

DO DIA 05 ATÉ DIA 23/01, EM VIRTUDE DAS FÉRIAS DA FUNCIONÁRIA,FUNCIONAREMOS EM REGIME DE PLANTÃO.
EM CASO DE EMERGÊNCIA LIGAR PARA 8803-2068 ou 8883-4963


sábado, 20 de dezembro de 2014

Reinventando o Ensino Médio: alunos que participaram do projeto piloto da iniciativa se formam

Os alunos do projeto "Reinventando o Ensino Médio" formam-se para que mesmo?
 Vejam o que diz uma aluna no 7º parágrafo. O texto oficial do governo diz que  esse projeto a formou para o mercado de trabalho, porém ela afirma que vai fazer concurso público e nem diz que é para a "área" na qual o tal projeto a "formou".O novo governo que está assumindo precisa ouvir os educadores e a comunidade escolar sobre qual o modelo de educação é necessário para nossos jovens. Se Pimentel cumprir sua promessa de nos ouvir teremos muito a dizer.
Nesse fim de ano, pela primeira vez, formam-se alunos da rede que fizeram todo o ensino médio dentro da iniciativa da Secretaria que propõe uma ressignificação desse nível de ensino, o Reinventando o Ensino Médio. Depois de terem disciplinas de áreas de empregabilidade, como Comunicação Aplicada, Turismo, Tecnologia da Informação, esses alunos saem mais preparados para dar continuidade aos seus estudos e enfrentar o mercado de trabalho.
Se o curso deles tinha uma proposta diferente, a formatura também é assim. Os alunos da Comunicação Aplicada, no 2º ano, estudam a organização de eventos e, em muitas dessas escolas, foram os alunos do 2º ano que organizaram a cerimônia dos alunos do 3º.
Foi assim na Escola Estadual Professora Inês Geralda de Oliveira. Os alunos do 2º ano do ensino médio receberam convidados, ajudaram os formandos a se prepararem para receberem o diploma e deram todo o apoio durante a formatura. “Eles estudaram isso no 1º ano e, no 2º, começaram a praticar. Tivemos também outros eventos que contaram com a participação deles e, assim, eles vão aprendendo na prática”, explica o diretor da escola, Frederico Maximiliano Vieira dos Santos.

Os alunos do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Inês Geralda de Oliveira organizaram a formatura dos alunos do 3º ano. Foto: Arquivo SEE
Bruna Nepomuceno de Paula Lima participou da organização. Além desse evento, ela participou do cerimonial da formatura dos alunos da turma da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Algumas coisas que tivemos que fazer, a professora tinha falado antes, mas outras nós só descobrimos como fazia na hora. Gostei muito de ver o trabalho na pratica”, conta a aluna.
Na Escola Estadual Professora Inês Geralda de Oliveira, 93 alunos se formaram. Cerca de 1,3 mil estudantes, alunos das escolas que participaram do projeto piloto do Reinventando o Ensino Médio em Belo Horizonte, se formam nesse fim de ano.
Raquel Marina de Queiroz é uma desses alunos. Ela fez o ensino médio na Escola Estadual Professora Inês Geralda de Oliveira e gostou da experiência diferente que teve nesses três anos. “As saídas técnicas nos possibilitaram conhecer novos lugares. Fomos a Ouro preto, Diamantina, a Gruta da Lapinha e São João del-Rei”.
Agora, Raquel está no mercado de trabalho. A ideia é estudar para um concurso público e, quando passar, investir na educação superior. “O turismo me ajudou bastante na comunicação com as pessoas”, conta Raquel, que acredita que está mais preparada para o que vem por aí por causa do Reinventando.
Reinventando o Ensino Médio
O Reinventando o Ensino Médio foi criado em 2012. Inicialmente, 11 escolas de Belo Horizonte participaram de um projeto piloto. No ano seguinte, outras 122 escolas de todo o Estado passaram a ofertar as disciplinas das áreas de empregabilidade. Em 2014, o Reinventando o Ensino Médio foi universalizado e agora todas as escolas que ofertam esse nível de ensino estão inseridas na iniciativa.
Fonte: site SEE.

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Escola Estadual Maria Luiza Miranda Bastos

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

PLENÁRIA REGIONAL ESCOLHE NOVA SUPERINTENDENTE DE ENSINO

Ontem (18/12),  cerca de cem trabalhadores em educação de Juiz de Fora e região compareceram à Plenária de Escolha da nova direção da Superintendência Regional de Ensino. Após uma ampla discussão, apresentaram-se quatro candidatos (as): Samuel, diretor da escola de Santa Bárbara do Monte Verde; Gerson, diretor da escola Padre Antonio Vieira de Santos Dumont; Raimunda; professora da escola José Freire em Juiz de Fora e Fernanda Moura, servidora da SRE.
Cada um dos candidatos fez uma breve apresentação da candidatura e em seguida foi realizada uma votação aberta na qual foi escolhida, por maioria dos votos, a servidora Fernanda da SRE.
A direção da Subsede/JF considerou o processo de escolha um avanço diante do autoritarismo que vivenciamos nesses últimos doze anos nos governos do PSDB, porém propôs na Plenária um aprofundamento do processo democrático com eleição direta para direção da SRE em março do próximo ano com ampla divulgação, inscrição de candidatos, debates de propostas etc,  e votação, em urna,  de toda a categoria. Enquanto se daria o processo de eleição a SRE seria dirigida por funcionários de carreira escolhidos pelos próprios servidores da Superintendência. 
A maioria dos presentes na plenária optou pela escolha naquele momento, ainda que concordando em linhas gerais, com a proposta da direção da Subsede de aprofundamento da democracia.
Antes da escolha foi realizada uma discussão, ainda mais importante do que a própria escolha, de perfil da Superintedencia que queremos.  
No perfil foi aprovado que a nova diretoria tem que ser ocupada por servidor de carreira; aberta ao diálogo com os trabalhadores em educação e o sindicato; comprometida com um projeto de educação emancipador; ser de luta e respeitar o direito de organização e greve da categoria; respeitar a autonomia pedagógica e administrativa das escolas; resistir às orientações e resoluções oriundas da secretaria de educação que ataque direitos dos trabalhadores e alunos como fechamento de turma, turnos, projetos, módulo II, avaliações externas e avaliação individual etc; e ter como assessores servidores de carreira escolhidos entre os demais servidores da SRE.
Entendemos que com essas definições, será possível avançarmos num processo democrático na SRE de Juiz de Fora, no entanto, como a nova secretária da educação não foi escolhida e nem votada pelos educadores e sim como indicação política do governo, poderão vir deliberações autoritárias de cima para baixo que exigirão ações de resistência não só da nova  superintendente, como de toda a categoria.
Queremos dizer ao novo governo de Minas que os trabalhadores em educação de Juiz de Fora e região já escolheram nova direção da SRE, e que esperamos que ele cumpra com a promessa de acatar essa decisão. Estaremos de olho, caso o novo governador descumpra o que prometeu vamos denunciá-lo e exigir respeito às deliberações da categoria. 
Para nós, da diretoria da subsede/JF o processo de democratização da educação em Minas esta apenas começando. Democracia de verdade é com eleição ampla, na base da categoria, da Secretária (o) de Educação, das (os) Superintendentes Regionais e das direções das escolas.
Parabenizamos os servidores da SRE que se organizaram interinamente, escolhereram sua representante e compareceram à plenária para garantir sua escolha no conjunto da categoria. 

SÓ A LUTA MUDA A VIDA!


    
  


          

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

CSPCONLUTAS/MG apoia os trabalhadores Mexicanos

Moção de solidariedade: Estamos com Ayotzinapa!

MÉXICO
Nas últimas semanas, assistimos grandes manifestações no México em protesto ao desaparecimento de 43 alunos sequestrados pela polícia municipal de Iguala, no estado de Guerrero, no México. No Brasil e em outras partes do mundo centenas se mobilizam em solidariedade ao povo mexicano que luta por justiça.

Consideramos o seqüestro e desaparecimento de estudantes como um crime de Estado, onde a prefeitura municipal de Iguala, o governador de Guerrero e o governo de Peña Nieto são responsáveis por suas ligações com cartéis de drogas e sua política repressiva aos movimentos sociais através inclusive de prisões de manifestantes.

Repudiamos essas ações criminosas e a omissão das instituições do governo mexicano visando proteger tanto a polícia como também os chefes do narcotráfico. 

O governo dos EUA também é responsável por tudo que está acontecendo no México, Obama apoia Peña Nieto e outros governos repressivos na América Latina, para promover a políticas econômicas que favoreça os interesses do imperialismo americano. Isso se agrava ainda pelas péssimas condições de trabalho que estão expostos os trabalhadores mexicanos, impostos pelos tratados de livre comércio. Esta é a verdadeira causa das desigualdades sociais, violência e miséria imposta aos países latino-americanos.



- Todo o apoio e solidariedade com a luta dos estudantes e trabalhadores mexicanos! 
- Justiça para os 43 alunos desaparecidos pela polícia, as quadrilhas criminosas e governo Ayotzinapa: punição exemplar dos culpados!
- Pelo fim da repressão e liberdade imediata a todos presos políticos!
- Pelo fim do Acordo de Livre Comércio entre os EUA, México e países da América Central, sendo a causa do desemprego, da pobreza e da violência nesses países!

Governo antecipa pagamento de 13º


Fonte: Tribuna de Minas

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

SINDUTE/JF CONVOCA



PLENÁRIA PARA ESCOLHA DO (A) SUPERINTENDENTE DA SRE

DIA: 18/12

HORA: 17:30


LOCAL: IEE


Queremos uma SRE democrática!

Chega de autoritarismo!

Vamos escolher nosso (a) Superintendente!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

SindUte reune-se com equipe de transição do novo governo e entrega uma pauta de reivindicações

Conselho Geral do Sind-UTE avalia 2014 e organiza as próximas lutas

Vejam abaixo as reivindicações entregues ao novo governo


Conselho Geral do Sind-UTE avalia 2014 e organiza as próximas lutas
No último dia 6, cerca de 200 lideranças do Conselho Geral e de todas as regiões do Estado se reuniram em Belo Horizonte.  Na pauta discussão de conjuntura, demandas da rede estadual e reuniões da equipe de transição,  apresentação de prestação de contas do exercício de 2013, VII Conferência Estadual de Educação e Imposto Sindical 2014.
A direção do Sind-UTE/MG apresentou demandas da educação à equipe de transição do Governador Eleito Fernando Pimentel. A entidade participou, em novembro, de duas reuniões com a equipe de transição. Foram apresentadas as seguintes questões:

1) Democratização das Superintendências Regionais de Ensino
Apesar das indicações para os cargos de Superintendentes Regionais de Ensino existirem há muito tempo, na última década, pudemos presenciar a prática corriqueira de autoritarismo, de falta de democracia, de incoerência e de repressão aos trabalhadores em educação, que ousaram questionar os absurdos do governo de Minas Gerais. E essa prática se desenvolveu desde as mais altas esferas do Estado, descendo e se estabelecendo entre os seus agentes locais. E tudo isso para atender a interesses exteriores (por muitas vezes, individuais e oportunistas) em contramão aos interesses da comunidade escolar. As Superintendentes Regionais de Ensino cumpriram o papel de perseguir a categoria, fomentar a abertura de processos administrativos disciplinares contra lideranças das greves da categoria de 2010 e 2011. Incentivaram o assédio moral e práticas antissindicais, causando ainda mais o adoecimento da categoria.
O papel das Superintendências não deve ser de polícia, mas de respeito à autonomia da escola, de assessoria e apoio pedagógico, respeitando a autonomia da escola e do professor. O loteamento de cargos públicos para atender a interesses privados ou barganhar apoio político foi a marca do atual governo. Esta prática só trouxe prejuízos para a educação pública. Há anos, reivindicamos que a categoria e a comunidade escolar tenham o direito de eleger seus gestores, da forma mais democrática possível, que tenha como princípios o diálogo, a democratização, a coletividade e a luta por uma educação transformadora e libertadora. A eleição direta para Superintendente Regional de Ensino tem sido reivindicada pela categoria há anos. Até a construção deste processo de eleição, reivindicamos a renovação de todas as Superintendências, por meio de um processo de transição em que, em plenárias regionais, a categoria eleja quem responderá pelo cargo em sua região.

2) Quadro de escola
A escola estadual mineira está um caos. O atual governo jogou a maioria da categoria em vínculos precários, nomeou concursados para fração de aulas, retirou professores de Ensino Religioso e Educação Física dos anos iniciais do Ensino Fundamental, fechou laboratórios de Ciências, impôs acúmulo de tarefas para o Assistente Técnico, impediu a mudança de lotação, fechou o Ensino Noturno, estabeleceu turno preferencial, impôs o sexto horário, entre outras ações. Assim, o governo impediu que a escola se organizasse para atender a sua comunidade, desrespeitou direitos de estudantes e trabalhadores em educação. As resoluções e decretos sobre a organização da escola não foram dialogados com ninguém da comunidade escolar. É fundamental que, imediatamente, seja negociado com a categoria e organizado um novo quadro de escola, de modo que as distorções sejam corrigidas, direitos e restrições médicas sejam respeitados, a situação dos servidores da Lei Complementar 100/07 seja negociada, a escola seja organizada com o direito de mudança de lotação, de completar o cargo, retorno dos professores de Ensino Religioso e Educação Física, organização da nomeação dos concursados, com transparência e respeito aos direitos da comunidade escolar.

3) Resoluções publicadas após as eleições
Solicitamos que as resoluções publicadas pela atual Secretaria de Estado da Educação sejam revistas. Elas foram publicadas sem dialogar com a categoria nem comunidade escolar.

4) Anistia
Entregamos, em anexo, a proposta de anistia à categoria que participou das greves de 2011 e 2014 e das paralisações dos anos de 2012 e 2013. O atual governo perseguiu os trabalhadores em educação, puniu quem fez a luta coletiva e processou administrativamente dezenas de lideranças. Esta situação precisa ser corrigida

5) Cronograma de reuniões
O governador eleito, Fernando Pimentel, assinou documentos se comprometendo a atender reivindicações da categoria como
o pagamento do Piso Salarial e o descongelamento da carreira. Solicitamos que seja estabelecido um cronograma de reuniões para o início imediato das negociações.

6) Projeto de terceirização
O governo de Minas encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto de lei 5.591/14, que altera o Plano de Carreira da Educação. De acordo com o projeto de lei, não haverá mais ingresso na carreira de Auxiliar de Serviços da Educação Básica, nem designação para o cargo, cujas funções serão terceirizadas. Reiteramos o nosso posicionamento contrário a este projeto de lei. O governador eleito, Fernando Pimentel, assumiu compromisso, quando candidato, em não terceirizar serviços na educação.

7) Auditoria da dívida da educação
Sempre atento ao seu papel cidadão, o Sind-UTE/MG denunciou todas as questões que envolveram a não aplicação de recursos da educação. Infelizmente, nada foi apurado. Solicitamos a realização de uma auditoria nos contratos e consultorias dos últimos 12 anos e da aplicação do mínimo constitucional em educação.

8) Democratização da escola
Solicitamos que os diretores e vice-diretores, eleitos pela comunidade escolar em 2011, e que foram perseguidos pelo atual governo do Estado sejam nomeados em janeiro de 2015. Ainda, solicitamos que a comunidade escolar escolha, imediatamente, diretores e vice-diretores para as escolas que atualmente são dirigidas por diretores indicados ou sofreram intervenção. Considerando que o atual mandato de direção de escola está vencido, solicitamos que, no início de 2015, iniciemos o processo de construção do edital da eleição para direção das escolas estaduais.
A equipe de transição se comprometeu a repassar as demandas para o governador eleito para os encaminhamentos necessários.
Os conselheiros e as conselheiras também discutiram e deliberam pela organização das plenárias regionais, para discussão sobre a democratização das Superintendências Regionais de Ensino e escolha dos novos superintendentes, organização de uma campanha contra a terceirização do setor de Auxiliar de Serviços da Educação Básica que, para a designação de 2015, seja cobrada do governo transparência na divulgação de vagas e que as primeiras designações sejam nucleadas.
O início da campanha salarial educacional de 2015 será planejado com as subsedes em janeiro.
Fonte: site Sindute/MG

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

MODELO MINEIRO DE GESTÃO PARA RESULTADOS É APRESENTADO NO MÉXICO


Pobres trabalhadores Mexicanos. Conhecendo e, talvez aplaudindo, um projeto falido de um  governo derrotado em consequência das próprias políticas que implementou. 
Assim é a globalização: um projeto que retira direitos de trabalhadores e enxuga despesas em áreas sociais para que o estado repasse mais dinheiro público para a burguesia é exportado de um pais pobre para outro igualmente pobre. Assim a grande burguesia nacional e internacional vai mantendo seus lucros e seus privilégios. O povo daquele país já está suficientemente atacado e sofrido pela perda de seus 46 jovens estudantes desaparecidos e poderiam ser poupados de mais essa tragédia levada por essa senhora.
     
O modelo de gestão para resultados do Governo de Minas Gerais foi apresentado na noite desta quarta-feira (3/12) pela secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, para administradores públicos mexicanos. A secretária participou, na Cidade do México, do evento “Análises de Boas Práticas em Gestão para Resultados: Cidade do México, Medellín (Colômbia) e Minas Gerais”, promovido pela Escola de Administração Pública do Distrito Federal do México (EAP-México). 
Durante a apresentação, Renata Vilhena destacou as principais características e as razões pelas quais o modelo mineiro de gestão tornou-se bem sucedido. Ela fez um breve histórico das três gerações – Choque de Gestão, Gestão para Resultados e Gestão para Cidadania -, detalhando com mais ênfase a gestão para resultados. 
A partir de um planejamento de curto, médio e longo prazos, o Governo de Minas define em ferramentas e instrumentos legais, como o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) e Lei Orçamentária Anual (LOA), a visão de futuro ou metas a longo prazo, os programas governamentais e os recursos destinados para se alcançar as metas. 
Todo o processo de execução do planejamento é monitorado de forma continua, com o objetivo de acompanhar o cumprimento das metas e corrigir rumos, se necessário. “Não podemos esperar o final de cada ano para checar se as metas foram cumpridas. Esse monitoramento é permanente”, afirmou. 
Acordo de Resultados
O instrumento conhecido como Acordo de Resultados também foi apresentado para os mexicanos. O Acordo é feito em duas etapas. Na primeira, os secretários de Estado e dirigentes de órgãos pactuam as metas e indicadores com o governador. Na segunda etapa, as metas são desdobradas para as equipes. Cada escola, cada hospital, cada equipe das pastas pactuam as entregas que serão feitas no ano. 
O cumprimento das metas resulta no pagamento de um Prêmio por Produtividade. Implantado em 2004, o instrumento de pactuação de metas e resultados foi ampliado para o conjunto de servidores em 2008. De 2004 até agora, o Governo de Minas já pagou cerca de R$ 2,5 bilhões para os servidores.
Gestão de pessoas
A secretária Renata Vilhena apresentou ainda a política de gestão de pessoas e resultados alcançados na Educação, Saúde, segurança, trabalho e emprego, modernização dos serviços públicos, parcerias com o setor privado, entre outras áreas e iniciativas. 
“Definida a estratégia, sua implementação passa necessariamente pelas pessoas que integram as estruturas de governo, os servidores. Em Minas, a gestão de pessoas tem como cerne a meritocracia, com diversos instrumentos vinculados ao desenvolvimento e valorização do servidor”, afirmou. 
Na manhã desta quinta-feira (4/12), a secretária participará também de uma mesa de discussão sobre as etapas e os instrumentos do modelo de gestão para resultados de Minas. A mesa redonda terá a participação dos comentaristas Gabriel Farfán Mares, coordenador geral da Comunidade de Profissionais e Especialistas em Gestão para Desenvolvimento do México, rede patrocinada pelo BID, e Federico Restrepo Posada, que dirigiu o Departamento Administrativo de Planejamento Municipal de Medellín (Colômbia) e coordenou a formulação do Plano de Desenvolvimento daquele município.
A secretária participará ainda, como comentarista, da mesa de discussão sobre o os instrumentos e processos do ciclo de gestão para resultados em Medellín, caso colombiano que será apresentado por Federico Restrepo Posa
Fonte: site Seplag/MG

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Governo publica novas nomeações

Foram publicadas no Minas  de hoje novas nomeações. Foram preenchidas vagas para algumas áreas e cidades da Superintendência de  Juiz de Fora. Verificar no site www.iof.mg.gov.br, a partir da pag 02.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Movimentos sociais realizaram ato em defesa da Petrobrás e contra os corruptos e corruptores



Propostas apresentadas no ato:

• Prisão e confisco dos bens de corruptos e corruptores!
• Chega de terceirização e privatização
• Em defesa da Petrobrás 100% estatal!
• Prisão e confisco dos bens de corruptos e corruptores!
• Abaixo a propaganda privatista da velha direita
• Em defesa da Petrobrás e seus empregados
• Pela volta do Monopólio!
• Petrobrás 100% estatal e pública sob controle dos trabalhadores e do povo brasileiro
• Fim da terceirização
• Abertura dos livros de todas as empresas
• Transparência de verdade – acesso a todas as fases e valores dos contratos
• Investigação rigorosa de todas os desvios e suspeitas, levada a cabo por movimentos sociais independentes
• Estatização das empreiteiras envolvidas
• Estabilidade para fiscais de contrato e qualquer trabalhador que denunciar fraudes
• Proibição de demissão nas empreiteiras envolvidas
• Eleição dos gerentes pelos trabalhadores do setor. Eleição dos Executivos por Conselho de Representantes dos trabalhadores brasileiros

• Pela volta do monopólio e reestratização da Petrobrás.

Conforme aprovado na plenária da campanha “O Petróleo Tem que Ser Nosso”, os movimentos sociais e ativistas petroleiros realizaram nesta sexta-feira (8) ato político em defesa da Petrobrás 100% pública e estatal, contra corruptos e corruptores, em frente ao Edifício-Sede da empresa, no Centro do Rio de Janeiro. O ato foi proposto pelos ativistas da CSP-Conlutas, que integram a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), e aprovado na plenária da campanha em 24/11.

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Prestigiaram também do ato, dirigentes dos cinco Sindicatos de Petroleiros que formam a FNP, entre eles, Ademir Gomes Parrela, Sindipetro-LP; José Ademir da Silva, Sindipetro-SJC; Emanuel Cancella, Sindipetro-RJ; Clarckson Araújo, Sindipetro-AL/SE e Agnelson Camilo, Sindipetro PA/AM/MA/AP.

As diversas falas no ato destacaram que o projeto de privatização da Petrobrás, iniciado no Governo FHC, que quebrou o monopólio estatal do petróleo, deu início aos leilões do nosso petróleo pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os governos Lula da Silva e Dilma Rousseff receberam inúmeras críticas por terem dado continuidade aos leilões, e a privatização do mega campo de Libra.

O diretor do Sindipetro-RJ e da FNP, Emanuel Cancella, coordenou o ato, juntamente com o diretor do Sindipetro-AL/SE e da FNP, Clarckson Araújo.

Cancella disse que aquele ato é parte de uma luta ampla a ser desenvolvida nacionalmente. “Essa luta vai continuar e organizaremos atos nacionais em defesa da Petrobrás, uma empresa resultado da luta do povo brasileiro. Essa é uma luta também para que o nosso petróleo seja usado em benefício dos brasileiros. O nosso petróleo que antes era um sonho, hoje é uma realidade; temos que defendê-lo.”

Clarckson Araújo enfatizou a importância de promoção do Comitê em Defesa da Petrobrás, um ponto comum a todos os dirigentes sindicais e ativistas dos movimentos sociais.

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Propôs aos gerentes envolvidos em casos de corrupção que peçam exoneração dos cargos, para facilitar as investigações dos casos. Ele propôs, ainda, a realização de mais atos e campanhas. “Nós podemos ser os fiéis defensores da Petrobrás, contra os corruptos e corruptores”.

O diretor do Sindipetro-RJ e da FNP, Edison Munhoz, falou da importância da realização de plebiscito em prol da reforma política, notadamente pelo fim do financiamento de campanhas pelas empreiteiras, entre outros setores que tem revelado algumas empresas agindo como corruptores na área pública, como nos escândalos na Petrobrás.

O dirigente da FNP, José Ademir da Silva (Sindipetro-SJC) disse que é preciso acabar com a roubalheira que está sendo revelada na Petrobrás e que também é “precisamos parar com os investimentos errados que os governos fazem. Precisamos acabar com aqueles que usam a Petrobrás para se enriquecer”. Ressaltou que a empresa é do povo brasileiro, bem como o petróleo descoberto no país.

O vice-presidente da Aepet e conselheiro do Clube de Engenharia, Fernando Siqueira, disse que a revelação desses atos de corrupção envolvendo diretores da Petrobrás e empresas que a ela prestam serviços, são positivos para o Brasil puni-las, bem como diferenciar as boas empresas que atuam com a Petrobrás das más.

Agnelson Camilo, diretor do Sindipetro-PA/AM/MA/AP e da FNP, criticou os governos Lula da Silva e Dilma Rousseff pela continuidade dos leilões e por demorar a constatar os atos de corrupção e demitir os diretores da Petrobrás envolvidos. Neste última particular, criticou também a presidente da petrolífera por não ter demitido esses diretores antes; demorou-se muito a agir.

O ato foi animado com as performances da Escola de Samba Acadêmicos do Dendê, da Ilha do Governador.

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Foram colocadas faixas no local do ato, entre elas a do Sindipetro-RJ e FNP: “Petroleiro em defesa do pré-sal, do conteúdo nacional da indústria naval e Petrobrás operadora de todos os campos”; Sindipetro-AL/SE: “Petrobrás 100% estatal, sob controle dos trabalhadores”; FNP: “Cadeia para os corruptos e corruptores, confisco dos bens roubados”.



Fonte: Imprensa FNP
Fotos: Samuel Tosta
Fonte: site CSPConlutas