quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Palestra sobre Royalties e os projetos PIP/Reinventando o Ensino Médio

É hoje (31/10), as 19h, na sede do SindUte a palestra sobre os Royalties do Petróleo para a educação. Essa é uma das principais atividades do IIº Mês do Educador. 
Nosso petróleo está sendo privatizado e a educação é um instrumento utilizado pelo governo Dilma para legitimar a privatização. Precisamos compreender o funcionamento desse processo e como ficará o financiamento para a educação nos próximos anos, a partir dessa proposta. Disso dependerá nosso salário e nossas condições de etrabalho. 
Participe, a Subsede está trazendo um professor de São Paulo, especialista no tema para nos ajudar a fazer essa reflexão.

PIP e Reinventando o Ensino Médio

Amanhã (1º/11), também as 19h e na sede do sindicato,  haverá uma mesa redonda com a professora Daniela Mota, do João XXIII e a professora Renata Landim, da Rede Municipal, sobre o PIP e o Reinventando o Ensino médio. São dois projetos que têm trazido muitos debates polêmicos e indignação na nossa categoria.
É importante conhecer a fundo esses projetos, compreender as razões de sua implementação pelo governo Anastasia e buscar formas de superá-los.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

II MÊS DO EDUCADOR



MUDANÇA LOCAL DAS ATIVIDADES

AS PALESTRAS DO DIA 30, 31 e 1º/11 QUE SERIAM NA ESCOLA NORMAL, OCORRERÃO NO AUDITÓRIO DO SINDUTE (Mister Moore, 157/107) SEMPRE AS 19H


A RODA DE SAMBA do dia 02/11 - sábado - QUE SERIA NO ACADÊMICOS DO MANOEL HONÓRIO OCORRERÁ NO SINDICATO DOS ENFERMEIROS as 15h.

Rua Barão de Cataguases, 55- Santa Helena (Referência: rua do Hemominas)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Atenção professores e professoras de educação física

Amanhã, dia 30/10, a atividade do IIº Mês do Educador será um debate sobre a luta da educação física para ter reconhecimento nos anos inciais do ensino fundamental.A ação arbitrária do governo de Minas em retirar essa disciplina do anos inciais está, primeiramente ligada a questão econômica mas, também, ligada a questão do reconhecimento social da importância dessa área de conhecimento na escola. 
Participe do debate, contribua com sua experiência e conhecimento. Será as 19h na sede do sindicato (houve uma mudança do local divulgado anteriormente) à rua Mister Moore, 157 - sala 107.

Mudança de local nas atividades do Mês do Educador

O IIº Mês do Educador inciado dia 24 com atividades no Instituto Estadual de Educação terá suas atividades dessa semana (dias 30, 31 e 1º/11) realizadas na sede do sindicado à rua Mister Moore, nº 157 - sala 107.
A mudança deve- se ao fato da direção do IEE ter sido informada pela inspetora de que não poderá haver nenhuma atividade extra nas escolas  nesse período devido a aplicação do Proeb.
Essa decisão é completamente absurda e reflete uma triste realidade que vive a educação em nosso país. As avaliações externas tornaram-se verdadeiras deusas e tudo o mais na escola está subordinada a elas: atividades pedagógicas, sociais e culturais, currículo, avaliações internas, salário etc.
 Em 2012 Anastasia/Gazolla chegaram a proibir a entrada de urnas nas escolas, em todo o estado, para as eleições do Sindicato porque aconteceria o tal Proeb e, mais uma vez, estamos submetidos a uma decisão completamente arbitrária pelo mesmo motivo. 

Local da Roda de Samba do SindUte também sofrerá alteração

Mais um alteração será necessária no Mês do Educador. A Roda de Samba não poderá mais ser na Escola de Samba do Manoel Honório porque  o local foi interditado nessa 6ª feira pelo corpo de bombeiros. Estamos providenciando outro espaço e informaremos à categoria.
Pedimos desculpas pelas alterações, completamente alheias a nossa vontade, mas asseguramos que as atividades não serão alteradas e convidamos, mais uma vez,  a categoria a participar.

domingo, 27 de outubro de 2013

ESCLARECIMENTO

Devido a boatos surgidos na categoria a Subsede Juiz de Fora ESCLARECE:

1- Sobre o reajuste

Diante da pressão da categoria ao longo do ano, o governo recuou em sua decisão absurda de congelamento de salário e carreira até 2015 e anunciou uma reajuste, a partir de 1º de outubro, de 5% mais o descongelamento da progressão na carreira (mudança de letra) a partir de janeiro de 2014.
A assembleia estadual da categoria rejeitou a proposta por avaliá-la insuficiente, uma vez que a reivindicação é de pagamento do piso salarial nacional  - 1.532,00 iniciais, para o nível I mais as vantagens - e de descongelamento total da carreira, progressão (tempo) e promoção (formação).
A decisão da rejeição é um ato político de pressão sobre o governo para tentar melhorar  a proposta e não significa que a categoria não aceita receber o aumento. A campanha salarial continua e o acampamento foi transferido da porta do palácio do governo para o pátio da assembleia legislativa onde é tomada a decisão final sobre o reajuste que é a aprovação do projeto de lei do governo.
Na sexta feira, dia 25 o PL foi enviado à ALMG e será discutido nas comissões até ir para aprovação em plenário. Os deputados favoráveis à nossas causas tentarão prorrogar o máximo possível a votação para que nós tenhamos tempo de pressionar  Anastasia a dar um aumento maior e descongelar  a parte da formação na carreira.
Toda essa movimentação não é novidade nas negociações com servidores porém gerou, em parte da categoria,  uma interpretação de que o sindicato não havia aceitado o reajuste  e que, diante disso, o governo o havia retirado. ISSO NÃO É VERDADE. 
O PL começará a tramitar essa semana e se não formos capazes de fazer uma grande pressão sobre os deputados e o governo ele será aprovado como está: 5% mais a progressão na carreira. É provável que o próximo pagamento venha ainda sem o reajuste, uma vez que o governo demorou a enviar a proposta para a ALMG, se isso ocorrer, no pagamento de dezembro deveremos receber o retroativo a novembro.
Entidades oportunistas como a pelega APPMG, que sempre está ao lado do governo e frequentemente tenta desmoralizar o SindUte está aproveitando-se desse momento e espalhando o boato de que não haverá mais o reajuste, inclusive passando abaixo assinado em algumas escolas.
A direção da Subsede está acompanhando o processo. Estamos, inclusive, organizando uma caravana para participar do acampamento na ALMG e faremos todo o esforço para estarmos lá no dia  da votação do PL, não porque não aceitamos o reajuste de 5%,  qualquer percentual significa um avanço, mas porque queremos te merecemos mais.

2- Sobre a lei 100

O governo, por algum motivo não esclarecido, publicou no Minas do dia 18/10 uma matéria sobre a lei 100, que a APPMG, sempre muito obediente ao governo,  tratou rapidamente de enviar cópias às escolas.
Essa matéria não contém nenhuma novidade, apenas diz o que toda a categoria já sabe: que a lei está no STF para julgamento. O que Anastasia fez, mais uma vez, foi o de sempre: aproveitou-se de um jornal, que é financiado pelo dinheiro público,  e fez propaganda de seu governo. 
Na matéria o governo apropria-se de uma reivindicação do sindicato, de extensão dos direitos dos efetivos para os efetivados e a coloca como sua. Desde o momento em que a lei 100 foi publicada a direção do sindicato alertou a categoria sobre a possibilidade do questionamneto de inconstitucionalidade (o que foi feito pelo Ministério Público de Minas), e ao mesmo tempo exigiu do governo que os direitos dos efetivos fossem estendidos aos efetivados, o que começou a ocorrer após cinco anos da vigência da lei.
A direção da Subsede acompanha também esse processo e informará a categoria sobre qualquer novidade.

Solicitamos aos nossos colegas que, sempre que tiverem dúvidas sobre qualquer assunto que diga respeito à categoria, procurem o sindicato através do telefone: 3216-4963, do email: sindutejf@gmail.com ou pessoalmente na sede a rua Mister Moore, 157 - sala 107.
O SindUte é o representante legal e político da categoria. Fortaleça a sua entidade representativa. Filie-se e participe das atividades.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Movimentos Sindical e Social realizam o Plebiscito Popular sobre a redução da tarifa de energia e do ICMS na conta de luz

A subsede de Juiz de Fora está, desde 2ª feira coletando votos da categoria. Se a urna ainda não passou na sua escola, ligue para o sindicato: 32164963.
A proposta do Plebiscito surgiu de uma Plenária dos Movimentos Sociais de Belo Horizonte e do Estado, que abordou, entre outros assuntos, as altas tarifas cobradas pela Cemig, detentora de uma das contas mais caras do Brasil.
A votação do Plebiscito vai acontecer em todos os 853 municípios mineiros. Para viabilizar a iniciativa, foram realizados dois seminários de Formação de Formadores do Plebiscito Popular que formaram multiplicadores para dialogar com a sociedade e preparar para a votação, que será itinerante no Estado.
O Plebiscito é uma proposta dos movimentos social, sindical e estudantil. Participam a Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), o Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outras entidades.
Força dos Movimentos
Para a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e presidenta da CUT/MG, Beatriz Cerqueira, o Plebiscito é muito importante para a conscientização dos mineiros e resgata a atuação dos sindicatos, que busca protagonistas cidadãos na construção de dias melhores para todos. O Plebiscito também acontece após as manifestações que marcaram todo o país e representam um divisor de água para a sociedade brasileira. “A força dos atos de junho é inquestionável, não tem volta e empoderou toda a população, no sentido de que elas podem e devem ter voz e vez e o plebiscito cumpre este papel – é o direito da população cobrar redução da tarifa de energia.”
O diretor do Sindieletro, Jefferson Leandro, acredita na força do Plebiscito e explica por quê. “As pautas populares tomaram espaço e se incorporaram no calendário, por isso os governantes terão cautela para lidar com as reivindicações, em especial as sociais, frente às eleições de 2014.”
Uma das coordenadoras do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Sônia Mara Maranho avalia que o Plebiscito pode mudar a realidade no estado. “Estamos nesta luta porque precisamos mudar a política mineira que está posta, onde se concentra a riqueza do trabalho dos trabalhadores.”
Trabalhadores em educação
Todas as subsedes do Sind-UTE/MG estão empenhadas na atividade. São mais de 800 urnas que irão percorrer os municípios mineiros, de todas as regiões do Estado. As subsedes estão responsáveis por levar as urnas itinerantes na cidade onde estão localizadas e nos municípios vizinhos nos mais diversos locais como: comércio, escolas, praças, Câmaras Municipais, mercado central municipal, universidades, feiras livres, supermercados, agências bancárias, ruas, pontos de ônibus, rodoviárias, hospitais, comunidades rurais, assentamentos.
Fonte: Site Sindute/MG

IIº Mês do Educador

O tema do hoje do IIº Mês do Educador será: Violência nas escolas, é possível evitar? com o  professor Paulo Cesar Ponte Braga do departamento de Ciências Sociais da UFJF.
A violência nas escolas está aumentando é já é um fenômeno social atual. Todas as ações governamentais sobre esse fenômeno recai sobre os professores. Os governos jogam sobre nossas costas  a responsabilidade de resolver algo de que somos as vítimas mais atingidas. 
Somos realmente os responsáveis por essa tarefa na escola? Como devemos agir? O que podemos fazer? Porque há violência num ambiente educativo? Como resolver ou evitar isso se somos vítimas?
Essas e outras reflexões serão discutidas hoje no 2º dia do Mês do Educador/2013. Venha discutir coletivamente um problema que atinge a toda  categoria. 
Será as 19h na Escola Normal.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

COMEÇA AMANHA O IIº MÊS DO EDUCADOR


O tema de amanhã é referente aos ASB's. Esse importantíssimo segmento da nossa categoria está sofrendo um grande  ataque do governo Anastasia que proibiu contratação de substitutos em caso de licenças e afastamento para aposentadoria. Além de sobrecarregar os que ficam na escola essa medida promove o  desemprego
Na 5ª feira vamos discutir a violência nas escolas. Esse é um assunto que circula diariamente entre os trabalhadores em educação e precisa ser analisado e compreendido.
Participem! Todas as palestras serão as 19h no salão de vídeo da Escola Normal



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

VERGONHA NACIONAL: Dilma entrega o pré-sal brasileiro que valia 1,5 trilhão de dólares pela ninharia de R$ 15 bilhões de reais



 A Subsede de Juiz de Fora esteve presente na manifestação contra o leilão do Pré-Sal. Continuaremos nossa luta em defesa das riqueza naturais de nosso país, da greve dos petroleiros  e contra a repressão aos trabalhadores



Um leilão rápido. Menos de uma hora. Assim a maior bacia do pré-sal brasileiro foi entregue para as mãos do capital privado internacional. Uma produção estimada em 1,5 trilhão de dólares para o Brasil foi vendida pelo seu preço mínimo: 15 bilhões de reais. É uma vergonha! Uma entrega inaceitável!
 Agora, a área de Libra que, em 10 anos, será o maior campo produtor do Brasil, está partilhado nas mãos de diversas empresas: a Petrobras terá 40%; a Shell, anglo-holandesa, terá 20%; também terá 20% a francesa Total e 20% da empresa ficam com as chinesas CNPC e CNOOC – 10% cada uma, que começam a entrar pesado no mercado brasileiro.
 O grupo se dispôs a ofertar para a União 41,65% do óleo a ser produzido no local, esse era o percentual mínimo exigido.
 Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Claiton Coffi, também da direção da Federação nacional dos Petroleiros (FNP), Dilma copiou em grande estilo FHC. “Chamou o Exército como fez FHC contra os petroleiros em 1995; mas fez pior, entregou a maior bacia do petróleo brasileiro para as mãos do capital privado. Quando FHC privatizou a empresa precisaria pesquisar o petróleo, agora ele já está descoberto, toda a pesquisa foi feita pela Petrobras. É uma lástima”, denuncia.
 Campo de guerra – O cenário visto pelos brasileiros foi o do Exército, a Força Nacional, nas ruas da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, jogando bombas de gás lacrimogênio, gás de pimenta e balas de borracha contra os que tentavam defender o petróleo brasileiro.
 Mais uma vez a presidente Dilma mostra o caráter de seu governo: a utilização dos órgãos de repressão, quando necessário, para impor suas políticas e uma política entreguista das riquezas brasileiras para as mãos do capital privado internacional e nacional.
 A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, abriu o leilão e confirmou o potencial de produção da Bacia de Libra: “essa bacia tem uma capacidade de produção de 1,4 bilhão de barris por dia”. Ou seja, toda essa riqueza que foi entregue ao capital privado. Com, no mínimo, 14 bilhões de barris previstos, só esse campo garantiria a autossuficiência do país por mais 60 anos. Quer dizer, o tempo que a Petrobrás levou para acumular reservas de 14 bilhões de barris. Isso mesmo, a produção da estatal é equivalente à produção de um único campo do pré-sal, que, agora, o governo federal entregou de bandeja para as multinacionais do petróleo.
Tanto a diretora-geral da ANP, quanto o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, frisaram a importância do leilão para que o pagamento dos royalties como uma solução de investimentos em educação e pesquisa no Brasil. Foi muita cara de pau!

A verdade sobre os royalties
 Os royalties são taxas pagas ao governo federal pelas empresas que exploram petróleo como compensação por danos ambientais causados pela extração. Uma lei recentemente aprovada pelo Congresso Nacional destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. Mas tal destinação ocorrerá apenas com os novos contratos de exploração: os poços leiloados a partir de 3/12/2012.
 São migalhas perto dos exorbitantes lucros das multinacionais que extraem nossos recursos naturais. Os royalties estão entre 5% a (no máximo) 15% da riqueza gerada com a extração do hidrocarboneto no país. Ou seja, entre 85% e 95% dos recursos do petróleo ficam com as empresas privadas. 
Por isso o discurso de que entrará dinheiro para a educação e saúde não cola. Segundo a Auditoria Cidadã da Dívida, em 2013, os recursos dos royalties serão equivalentes a (acreditem) 0,02% do PIB. Em 2022, alcançariam a “estrondosa” porcentagem de 0,6% do PIB – isso na melhor das hipóteses. Levando-se em conta que, atualmente o país investe cerca de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação, a depender dos royalties estaremos muito longe do investimento necessário para um ensino de qualidade.
 Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Paulo Rizzo, também da direção do ANDES-SN, é uma campanha sórdida. “O percentual que pretende ficar para o Estado e que será dirigido para a educação não atinge nem sequer as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que são 10% do PIB para a educação”, frisa.
 Assim, chega de enganação. O Brasil precisa de 10% do PIB para a educação pública já!

Resistência petroleira
 Os petroleiros estiveram na ponta de lança na luta contra a privatização do pré-sal. Em greve há cinco dias, paralisaram suas atividades contra a privatização da Bacia de Libra e pelas bandeiras de sua campanha salarial.
 Agora, é preciso que se mantenham firmes e fortaleçam a sua luta em defesa de seus direitos e salários. E estão fazendo isso!
 A Petrobras se reuniu com a Federação Única dos Petroleiros (FUP /CUT) na manhã desta segunda-feira (21). A proposta apresentada pela empresa foi recusada pela Federação.  A empresa elevou de 7,68% para 8% por o reajuste salarial dos trabalhadores da ativa, com ganho real de até 1,8%. A categoria pede 12,86%, com 5% de ganho real, informou a FUP. Amanhã será a vez da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP / CSP-Conlutas) se reunir com a Petrobrás e também recusar a proposta.
 A CSP-Conlutas parabeniza a luta dos petroleiros e manifesta total apoio a sua mobilização!
 Com privatização, aos trabalhadores: perda de direitos e terceirização
 Na Petrobras, já no governo FHC, o número de terceirizados era 120 mil; subiu para 300 mil no Governo Lula e para 360 mil governo Dilma. Em maio de 2013, 81% da mão de obra que trabalha nas dependências da Petrobras são terceirizadas. Apenas 19% são funcionários diretos da empresa. Com este número, é claro, que a terceirização se inseriu nas atividades afins, o que por lei é proibido e também significa um salto qualitativo no trabalho precarizado, nos ataques aos direitos e salários, conhecendo-se a realidade das terceirizações no Brasil.
 Tem casos de trabalhadores terceirizados que ficam até três meses sem receber salários. Muitos não têm direitos trabalhistas e não são defendidos devidamente por suas entidades de classe, até porque a terceirização traz uma divisão na representação sindical.
 Com a privatização essa situação tenderá a piorar.
Fonte:Site CSPConlutas

sábado, 19 de outubro de 2013

Mercadante quer um pacto para pôr fim à falta de professores na sala de aula e greves extensas

Essa é a linha da política educacional do governo Dilma. Culpabilizar os professores, fazer populismo com a lei do piso e ser contra a eleição para direção de escola.

Mercadante diz que o piso teve reajuste de 64% nos últimos tres anos, mas não cobra nada dos governos que não cumprem a lei; reconhece que não temos boas condições de trabalho mas não anuncia nenhum centavo a  mais no investimento para a educação; critica a greve mas não diz nada sobre a repressão policial, a ausência de negociação por parte dos governos e a  retirada de direitos dos planos de carreira; critica a indicação política para direção de escola mas defende  " a escolha por currículo".

  Sr. Ministro, o único pacto possível é salário digno, boas condições de trabalho, valorização no plano de carreira, autonomia pedagógica e eleição livre para direção de escola.

Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil 

Brasília – O ministro da Educação (MEC), Aloizio Mercadante, criticou hoje (16) as faltas e as paralisações de professores que já duram mais de dois meses em várias cidades do país. “Sabemos que as condições de trabalho não são as melhores, mas temos que construir um pacto. Nos últimos três anos, os professores receberam 64% de reajuste no piso salarial. O professor precisa faltar menos nas escolas”, disse durante cerimônia de abertura do 5º Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar. 
Para Mercadante, as reposições de aula não devolvem aos alunos o período em que as atividades escolares ficaram paradas. “Em paralisações de quase três meses não se recupera o tempo perdido. É preciso que haja mais entendimento e mais diálogo. Condições de trabalho não podem justificar as ausências na sala de aula”, completou o ministro. 
No Rio de Janeiro, professores da rede municipal entraram em greve no dia 8 de agosto, pedindo a criação de um plano de cargos que oferecesse à categoria melhorias nos cargos e salários. Em disputa judicial, a sessão de aprovação do plano na Câmara Municipal, chegou a ser cassada. No entanto, o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) de professores do município voltou a valer nesta quarta-feira.
Os professores do estado do Rio, também em greve, receberam a recomendação do Ministério Público Estadual para retornar as aulas e não prejudicar os alunos prestes a fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos dias 26 e 27 deste mês. As secretarias municipal e estadual de Educação informaram que só vão retomar as negociações quando o sindicato da categoria encerrar a greve nas duas redes de ensino.
Em Goiânia, professores da rede municipal estão em greve desde o dia 25 de setembro. No estado de Mato Grosso, a greve dos docentes da rede estadual já dura 66 dias.  
Durante o discurso de abertura da cerimônia, o ministro defendeu ainda que as indicações para gestores municipais e estaduais de educação seja baseada em critérios curriculares. “Temos que acabar com a indicação política [para dirigente de educação]. O gestor tem que conhecer os programas do MEC, tem que ter formação adequada. Chega de ser a mulher do prefeito, o amigo ou o cabo eleitoral”, disse.  

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

FNP repudia governo Dilma que convocou Força Nacional para garantir realização do Leilão

Os petroleiros, que conhecem como ninguém a capacidade e a competência da Petrobrás para explorar o petróleo brasileiro, estão indignados com o leilão do Pré-sal.

Dilma, ciente de que os trabalhadores estão contra a privatização, utilizará a repressão para garantir que a nossa riqueza seja repassada aos burgueses da indústria petrolífera internacional. 

Segunda feira, dia 21/10, será dia de uma importantíssima luta da classe trabalhadora em defesa da soberania e riqueza nacional.



Dilma convoca Força Nacional para forçar realização do leilão

Após o início da greve de petroleiros, nesta quinta-feira, 17 de outubro, a presidente Dilma Roussef (PT) anunciou que vai utilizar a Força Nacional de Segurança Pública e o exército para garantir a realização do Leilão do Campo de Libra. A presidente mostra que não ignora a reivindicação dos trabalhadores contra os leilões, tanto que, sabendo a força do movimento da categoria petroleira, vai mover o exército para forçar a privatização o mais rápido possível das reservas de petróleo do Brasil, um dos maiores processos de privatização da história do nosso país.

Essa medida do governo de colocar as forças armadas não é a mesma medida que foi feita na vinda do Papa para o Brasil. A Força Nacional na visita do papa era uma medida defensiva. Agora é uma medida reacionária, com o objetivo de reprimir as mobilizações da greve.

Se as mobilizações iniciaram fortes, agora precisam se manter com ainda mais força. O governo já anuncia medidas repressivas, logo podem iniciar as campanhas na mídia para tentar desmoralizar a categoria petroleira e jogar a população contra os trabalhadores.

É possível fazer como nas lutas dos estudantes em junho, que levaram milhões para as ruas do país, e na greve dos professores no Rio de Janeiro, que levou mais de 50 mil em solidariedade para as ruas. Agora cabe a cada petroleiro assumir a responsabilidade por esse movimento, fazer a presidente Dilma recuar com a Força Nacional e cancelar o leilão do pré-sal.
Fonte:site CSPConlutas

Protesto contra leilão de pré-sal da Petrobras

O SindUte e a CSPConlutas estão na luta contra a privatização da Petrobrás

Por Tribuna

Lideranças regionais do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) e da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) se reuniram nesta quinta-feira (17) à tarde no Calçadão da Rua Halfeld para protestar contra o leilão da área de Libra, na Bacia de Campos. Com cartazes, alto-falantes, panfletos e gritos de ordem, os manifestantes tentaram chamar a atenção de quem passava pelo coração da cidade. "Não podemos deixar que a Petrobras seja privatizada", afirmou a diretora do Sind-UTE/JF, Victória Mello. O movimento segue mobilização nacional realizada em todas as capitais.  Na segunda-feira, dia 21, dois ônibus devem sair da cidade rumo ao Rio de Janeiro, onde será realizado o leilão de pré-sal na área de exploração de petróleo da Bacia de Campos.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Petroleiros entram em greve nesta quinta-feira (17) contra a privatização da Bacia de Libra



Aqui em Juiz de Fora as centrais Sindicais CSPConlutas e CUT realizarão uma ato as 16h no calçadão em frente ao Banco do Brasil. A Subsede convoca a categoria a participar desse ato.
Uma das justificativas mais utilizadas pelo governo Dilma para fazer o leilão do pré-sal é de que os royalties do petróleo privatizado serão para a educação. 
Estudos indicam que a riqueza que o poço de Libra pode gerar  ao país algo em torno de 1,5  trilhões de dólares entretanto, o leilão está definido em apenas 15 bilhões de reais. Fica claro que os royalties, se chegarem a ser aplicados, será uma ínfima parte da imensa riqueza que irá para os cofres  das empresas internacionais. 
Vamos defender uma Petrobrás 100% estatal. Nossa riqueza deve ficar em nosso país e ser utilizada para melhorar a vida dos trabalhadores.

Todos no calçadão hoje (5ª feira) as 16h




Petroleiros entram em greve nesta quinta-feira (17) contra a privatização da Bacia de Libra

 Os petroleiros estão seguindo a orientação de suas federações e estão rejeitando a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da companhia e aprovando por ampla maioria uma greve nacional e unificada da categoria, marcada para começar nesta quinta-feira, 17 de outubro.
 A estimativa é que esta quinta-feira se transforme em um Dia Nacional de Luta Contra o Leilão de Libra, com a realização (além da greve) de atos e mobilizações nas principais capitais e cidades do país. Diversas entidades sindicais, como federações, sindicatos e centrais, além de representantes de movimentos sociais e estudantis, estão se incorporando na luta pela defesa do petróleo brasileiro.
 A greve da categoria, que está sendo aprovada nacionalmente, tem três eixos: barrar o leilão de Libra, agendado pelo Governo Dilma para 21 de outubro; derrotar o PL 4330, que legaliza as terceirizações em atividades fins; e arrancar da Petrobrás uma proposta que contemple a reivindicação dos trabalhadores
Fonte: site CSPConlutas